segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Cuide dos seus pés

Saiba como evitar que eles fiquem machucados e o impeçam de competir e treinar

Cuide dos seus pés


Por Lygia Haydée
Instrumento de trabalho dos corredores, os pés são os que mais sofrem com a prática desse esporte, e não por acaso. São eles que dão sustentação ao corpo e padecem com o impacto no chão. Para que se tenha uma ideia, cada um deles bate contra o solo mais ou menos 15 000 vezes a cada 16 k corridos, com uma força que chega a quatro vezes o peso do corpo. Não é à toa, portanto, que fiquem doloridos e frequentemente sejam acometidos por lesões. Mas, por mais que sejam essenci­ais para quem pratica o esporte, são poucos os que se preocupam com possíveis machucados. "Os pés são muito maltratados. Às vezes, até esquecemos que existem", brinca Flávio Freire, diretor-técnico da Flávio Freire Assessoria Esportiva, em São Paulo.
De acordo com Ana Paula Simões, ortopedista especializada em pés da Taktos Medicina Esportiva, as lesões geralmente ocorrem por falha no treinamento, por condicionamento físico inadequado, técnica de corrida ou pisada er­­­­radas, que podem levar o atleta a forçar um dos membros mais que o ou­­­tro, e uso de tênis ruins (leia ao lado). "Treinos em pisos rígidos também são uma das causas de lesões", comenta.
Freire explica que os exercícios de fortaleci­mento são essenciais para que o atleta não te­nha problemas futuros. O treinador dá uma sugestão: andar descalço por algum tempo. "É bom ca­minhar com o pé no chão de vez em quando, porque o uso de calçado faz com que ele fi­que acostumado e acomodado, o que não proporciona o seu fortalecimento", lembra. Uma das maneiras de prevenir dores e possíveis lesões é fazer uma avaliação médica antes de começar a praticar o esporte e manter um acompanhamento durante a corrida. "Procurar uma equipe ou personal para orientar o treino é uma ótima saída para evitar complicações", salienta Ana Paula. Outra dica é fazer um teste para saber o tipo de pé que você tem. "A avaliação é a garantia da escolha de um calçado adequado, também responsável por parte das lesões que afetam os pés", recomenda o fisioterapeuta Nelson Morini Junior, dono da clínica Reactive, de São Paulo.
Mas fique atento: se você machucou o pé e a dor for intensa ou persistir por muito tempo, procure um especialista. "É sempre importante buscar ajuda. Adotar uma solução caseira pode piorar o problema, já que a dor corre o risco de ser mascarada", indica o especialista. "Se você sente dor, é porque algo está errado e passar pelo médico não pode ser substituído por nenhum tratamento popular", alerta o fisioterapeuta.
Os especialistas afirmam que os corredores tendem a ser "teimosos" e a evitar a ajuda médica para não terem de interromper o treino. Se for preciso parar por um tempo, pare, e procure alternativas para não perder o condicionamento.
"Enquanto a lesão não estiver curada, pode-se recorrer a outros exercícios, como aqueles que utilizam a água, pois, assim, o impacto diminui e a forma física do atleta é mantida", aconselha Freire. Alongar, fazer exercícios que esquentem a musculatura e, principalmente, não exagerar nos treinamentos também são atitudes preventivas que evitam muitos dos problemas nos pés.
Higiene é fundamentalSão poucos os que sabem que desprezar alguns hábitos considerados banais podem trazer problemas para essa região do corpo. É o caso, por exemplo, da falta de preocupação com a higiene. Como os pés ficam cobertos na maior parte do dia, os fungos encontram ali um ambiente ideal para proliferarem. Por isso, é preciso secá-los bem para que as incômodas micoses não comecem a aparecer.
 "Os fungos crescem em lugares úmidos, quen­tes e escuros, como o tênis", comenta Alessandro Guerra, coordenador-técnico da rede Doc­tor Feet. O podólogo dá uma dica a quem so­fre com o problema: "Passe talco, pois é uma forma de diminuir a umidade."
Outra situação recorrente para quem corre é a unha encravada. Geralmente, ela aparece quan­do o corte é feito de maneira errada. Elas começam a ficar mais curvas e uma calosi­dade acaba por se formar no local. Pronto! É só a unha encostar nessa região sensibilizada pa­ra que as dores comecem. "É preciso acertar o tamanho da unha, mas não há um mode­lo certo de corte. Varia de pessoa para pessoa", comenta o treinador Freire.
O calo também é uma preocupação constante de quem corre. Ele é resultado do atrito contra o tênis e da pressão que os membros sofrem. Para evitá-lo, basta inibir as causas, utilizando produtos feitos com silicone, por exemplo.   
Mas o que geralmente tira o sono dos corredores são as bolhas. Alguns atletas de longa distância chegam a cruzar a linha de chegada com os pés em "chamas" e "pelados", quer dizer, sem parte da pele que cobre a sola. A melhor maneira de evitá-las é usar tênis confortáveis e que garantem proteção às deformidades e saliências ósseas do pé – lugares onde elas costumam aparecer. E, claro, proteger essas regiões mais delicadas e propensas a bolhas com um esparadrapo, por exemplo.
Não esqueça de dar atenção às meias. Evite as que possuem costura, que são feitas de náilon, um material mais abrasivo, e hidrate os pés. "O corredor que toma água adequadamente tem uma maior hidratação nos pés, mas quando há alguma fissura pelo fato de a pele estar mais sensível, é preciso reforçar a hidratação", revela Guerra. Jamais use tênis novos em uma competição. O calçado tem de ser lasseado nos treinos. Usar tênis "duros" em uma prova é praticamente garantia de bolhas.
Mesmo tomando todos os cuidados, certas vezes, elas insistem em aparecer. Nesse caso, o recomendável é que você estoure a bolha utilizando uma agulha esterilizada e pressione até que saia todo o líquido. Nunca, de maneira alguma, retire a pele. Ela protege o pé contra a entrada de bactérias. "Se ela não for estourada, pode ocorrer um acidente no meio da prova e você não conseguirá terminar a competição. As bolhas de sangue, que algumas vezes se formam, podem trazer ainda mais risco para o atleta", comenta Freire.

O corpo do esportista : a pele

O maior órgão do corpo forma uma barreira de proteção contra germes e nos protege dos impactos mecânicos e térmicos


O corpo do esportista : a pele


O maior órgão do corpo forma uma barreira de proteção contra germes (e outros organismos) e nos protege dos impactos mecânicos e térmicos (frio e calor), dos raios nocivos do sol, da perda de água e ajuda a manter a temperatura do organismo constante. Em uma pessoa adulta, ocupa uma extensão de 2 m². A espessura é variável, desde os 5 mm, nas pálpebras, até 4 mm, nos calcanhares. Sem contar a camada mais interna, que chega a pesar 4 kg.
Saiba tudo sobre a pele aqui!

O corpo do esportista : sistema endócrino


Sabia que as glândulas do corpo secretam hormônios que provocam uma reação metabólica em resposta ao exercício?



O corpo do esportista : sistema endócrino


A atividade física provoca um estímulo no organismo que, por sua vez, leva as glândulas internas e secretam hormônios. Eles viajam através da corrente sanguínea com o objetivo de provocar uma reação metabólica específica em resposta ao exercício.

Veja como elas agem em seu corpo clicando aqui!

domingo, 18 de dezembro de 2011

Da mesa à linha de partida

Saiba como a sua alimentação pode ajudar, e muito, para que você tenha mais ânimo na hora da corrida





Como a sua alimentação pode ajudar na hora da corrida?


As provas de 10 k estão aí e você quer ter mais rendimento nos treinos? Pois saiba que a sua alimentação pode ajudar bastante para que você tenha o combustível necessário para a corrida, além de poder acabar a prova sem chegar quebrado. Considerando que você vai correr uma prova no domingo, siga essas dicas.

Domingo (sete dias antes da prova)
Faça o seu treino de simulação e tome exatamente o café da manhã que pretende tomar no dia da prova, testando os últimos detalhes. O iogurte faz com que você fique com azia, o mel não é o suficiente, precisas de um gel no quilômetro 7? Você perceberá tudo isso nesse “ensaio geral”.

Segunda a quinta-feira
Retire progressivamente os hidratos de carbono do jantar. Comece com a quantidade que você está acostumado a ingerir. No dia seguinte reduza para a metade, no outro para ¼ e, finalmente, não os inclua quando chegar quinta-feira. Faça os seus últimos treinos normalmente, sendo que em um deles você deve aumentar o ritmo. Retire também o leite da dieta, trocando-o por iogurte, e evite as comidas muito ricas em gordura, além de deixar de lado todo o tipo de bebidas alcoólicas e refrigerantes. Beba água o suficiente para que a sua urina esteja limpa e sem cheiro.

Sexta
Provavelmente esse é o dia em que você vai aproveitar para preparar todo o seu equipamento para o dia da prova. E nesse dia você deve fazer um jantar à base de massa, como espaguete com salmão e brócolis, por exemplo.
Evite as leguminosas e prefira sopa às saladas e verduras. Alguns atletas sofrem com flatulência e desconforto gastrointestinal quando não retiram as hortaliças da dieta nos dias que antecedem a prova. Se a sopa não tiver feijão, você não sofrerá desse problema.

Sábado
Beba água, muita água. E ingira de 500 ml a 1L de bebida isotônica. Termine o dia com um jantar à base de massa, até mesmo uma pizza. Mas não inclua molhos, muito queijo e peperoni em seu prato. Se escolher a pizza, aposte naquelas mais simples, com dois ou três ingredientes.

Domingo
O grande dia chegou e de nada adianta você ler essas dicas na véspera da prova. Coma exatamente os mesmo alimentos que você está acostumado a comer nos dias de treinos longos, reforçando as quantidades de banana, mel e cereais, e procure comer cerca de 2h antes da largada. Enquanto estiver aquecendo, beba de 50 a 100ml de água a cada 30 min. Para uma prova de 10 k você não precisa ingerir um gel a cada 3 k, mas pode guardar um para logo depois do aquecimento. Se você se adaptar, procure ingerir um gel que tenha cafeína na composição.

Na areia da praia

Corra neste cenário inspirador e melhore o seu desempenho


C orrer na praia é uma delícia


Por Marina Gomes

Correr na praia é uma delícia! E a melhor no­tícia é que você deve transferir parte de seus treinos para lá se quiser melhorar a sua performance. Isso porque a corrida na areia fortalece toda a musculatura envolvida no esporte, principalmente a parte posterior da coxa, panturrilha, lombar e abdômen. Tudo isso com um baixo risco de lesão. Estudos da Universidade de Western, Austrália, mos­traram que, na areia, todos os músculos da co­xa são mais utilizados que no asfalto e con­cluíram também que o treino na areia úmida leva a 30% menos impacto que na superfície rí­gida, caso do piso de rua. Na areia seca, esse valor foi 80% menor.
Na verdade, toda a biomecânica da corrida muda para se adaptar ao terreno instável. "Há uma maior inclinação do tronco para vencer a resistência e diminui o tempo da fase de voo", explica Alan Marques, coordenador-técnico da Speed Assessoria Esportiva, do Rio de Janeiro.
O treinador Michel Bogli, da Stark Assessoria Esportiva, de Fortaleza, aponta, ainda, outras modificações. "Na areia fofa, é preciso levantar mais as pernas, exigindo mais do corredor. Se for plana e sem inclinação, oferece amortecimento sem prejudicar a postura", orienta. Na areia fofa não faz diferença correr descalço (pode-se usar um tênis velho, já que é ape­nas para protegê-lo contra bolhas e calos). Quan­do a areia for batida, mais próxima à água, use o tênis para minimizar o impacto.

E lá se vão as calorias
Correr na areia proporciona um gasto energético quase três vezes maior que na grama. "Na areia, não dá para apoiar adequadamente a parte da frente do pé para gerar uma propulsão eficiente. O tempo de apoio do pé aumenta consideravelmente e, dessa forma, parte da energia do mecanismo elástico do músculo é dissipada, fazendo com que haja necessidade de gerar mais energia para continuar a passada. O gasto mais elevado também pode vir da maior atividade muscular, associado ao aumento da amplitude de movimento do joelho e do quadril", explica o educador físico Vitor Tessutti, do Laboratório de Biomecânica do Movimento e Postura Humana da USP.

Voe no asfalto
Quem já teve a oportunidade de correr na areia e, logo em seguida, foi para a rua certamente sentiu uma sensação de alívio, como se o exercício ficasse mais fácil. E é verdade. O treinamento na areia ajuda o desempenho, pois o terreno irregular e o maior atrito geram mais trabalho muscular, produzindo força e potência, que serão úteis depois, no asfalto. "Quando se corre em uma superfície instável, existe um aumento das cargas impostas à musculatura, que faz um excelente trabalho de potência, força, recuperação e propriocepção", diz Marques.
Um outro estudo da  Universidade de Western detectou que há um menor acúmulo de lactato nos atletas que treinam na areia, indicando que correr nesse piso reduz a fadiga metabólica. "Isso gera aumento de performance, já que quem utiliza a areia como ferramenta de treino vai precisar de um gasto energético menor e pode utilizar essa diferença para correr mais rápido, por exemplo", sugere Tessutti.

Cuidados
Um dos maiores benefícios da corrida na praia é que o maior amortecimento protege as articulações e ajuda a evitar as lesões. Mas não se pode descuidar. Nada de correr todos os dias na areia fofa, pois isso sobrecarregará os músculos responsáveis pela propulsão da corrida, podendo ocorrer as tendinites do tendão do calcâneo e do tendão patelar. O treinador carioca Joaquim Ferrari sugere que se capriche na sessão de alongamentos, pois a corrida na areia aumenta muito a sobrecarga no tendão de Aquiles.
Os iniciantes devem tomar ainda mais cuidado, pois não possuem músculos e articulações preparados para essa força extra. É bom lembrar também que não se deve correr em praias com declives.
"O treino na areia altera a posição do centro de gravidade do corpo levemente para a frente, o que pode causar uma sobrecarga maior da musculatura lombar, tornozelos e joelhos", alerta Bogli.

Treino ideal
A areia fofa permite um trabalho bem duro. Por isso, em seus primeiros treinos na praia, acostume-se a correr com tênis na areia dura, próxima à água, para só depois passar para a parte mais macia.
Para Bogli, o melhor treino na praia é o intervalado areia-asfalto, que aumenta a sobrecarga sem aumentar muito o impacto das pisadas. "Faça areia em ritmo forte e asfalto como intervalo ativo entre os tiros", sugere.
Você também pode tentar intervalados areia dura-areia fofa, fazendo tiros de 1 min em cada uma, correndo forte na macia e leve na areia dura na volta.
Outros bons treinos são os de ganho de força e resistência muscular e treinos regenerativos (baixa intensidade).

O corpo do esportista 4 receptores sensoriais – propriocepção e equilíbrio

O corpo do esportista 4: receptores sensoriais

Dizemos que estamos em equilíbrio quando somos capazes de anular as forças que nosso corpo gera. Isso acontece de forma contínua no esporte, quer dizer, necessitamos estabilizar segmentos e regular a postura não apenas para melhorar a eficiência do gesto matriz, mas para evitar lesões.
Saiba todos os detalhes dos receptores sensoriais e como eles podem ajudá-lo no esporte aqui!

domingo, 11 de dezembro de 2011

O slackline é para todos - parte 2

Na continuação da reportagem sobre o slackline, os especialistas dizem que o esporte não apresenta contraindicação e inclusive é praticado por deficientes visuais e portadores de síndrome de down, por exemplo. A ideia é que essas pessoas percam o medo e ganhem mais confiança, além de desenvolver a musculatura e ganhar força física. No caso das crianças, é interessante que elas tenham o acompanhamento de um adulto na hora de praticar. Apesar do slackline ter ganho notoriedade nas areais brasileiras, ele possui mais cinco modalidades:

Trickline: os adeptos utilizam posições mais estáticas em cima da fita, não há saltos acrobáticos.

Jumpline: a fita usada nesta modalidade possui 3 cm de largura e é bastante elástica. A ideia é que o praticante seja impulsionado para o alto, facilitando a realização de saltos e giros. Como permite uma série de movimentos, o jumpline é o mais indicado para queimar calorias.

Waterline: esta modalidade é praticada com uma fita em cima de um ambiente com água, como mar ou piscina. É uma forma divertida e segura de treinar as manobras mais ousadas do jumpline. "Quando a acrobacia sai errada, a pessoa cai na água e não se machuca", explica o especialista.

Longline: essa modalidade é parecida com o slackline, só que é praticada com uma fita maior, com cerca de 20 m de distância. Nesta prática, além de trabalhar a musculatura do abdome, pernas e braços, os adeptos também desenvolvem força nas costas ao se equilibrarem.

Highline: considerada a modalidade mais difícil e radical, é praticada acima de 5m de altura. Os adeptos mais radicais já andaram a 147 m de altura. Vale lembrar que nesta técnica os praticantes utilizam equipamento de segurança. "As pessoas são presas a uma corda de segurança, caso percam o equilíbrio na fita, que em geral é mais larga e suporta um peso maior", alerta.

Um pouco de história

O esporte chegou no Brasil em 1995, por meio de escaladores estrangeiros. No entanto, somente entre os anos de 200 e 2004 que a prática começou a ganhar adeptos no país, depois que um praticante fez o primeiro Highline na Pedra da Gávea, no Rio de janeiro. Esta cidade é, inclusive, a mais popular na prática do esporte, pela fácil oferta de espaços ao ar livre. Além do RJ, a atividade também pode ser encontrada em Brasília, Minas Gerais, Salvador, Fortaleza e São Paulo. "Apesar do grande número de adeptos nesses grandes centros, já é possível encontrar o esporte em quase todos os estados do país", comemora o especialista.

http://www.corremos.com.br/profiles/blogs/o-slackline-e-para-todos

Fique em forma com o slackline - parte 1




Você já conhece o slackline? Ele virou febre neste verão e invadiu as praias de todo país. O esporte, que geralmente é praticado ao ar livre, trabalha o equilíbrio e a coordenação motora dos adeptos. A graça da prática é tentar se equilibrar em uma fita esticada entre dois pontos fixos. De acordo com o diretor da Slack Brasil, Diogo Barboza, a atividade exige uma boa dose de coragem e ajuda a harmonizar corpo e mente.

"O equilíbrio é a chave do slack. Para deixar o corpo centrado e se manter em pé na fita é preciso concentração para deixar os pensamentos livres dos problemas. Com isso, o esporte contribui para diminuir o estresse, além de trabalhar a parte psicomotora e muscular, exigindo esforços principalmente no abdome, pernas e braços", explica.

Também conhecido como corda bamba, o slackline geralmente é praticado durante 2h diárias e pode ajudar a queimar calorias e, consequentemente, a eliminar os quilos extras. Os benefícios são tantos que muitos fisioterapeutas já indicam o esporte como forma de fortalecer a musculatura e evitar lesões. "Os praticantes suam muito para manter o equilíbrio. Aos adeptos de níveis mais avançados, é possível praticar saltos e giros na fita, que funcionam como atividade aeróbica. É uma ótima maneira de cultivar a boa forma", ensina o especialista.

As fitas usadas na prática do slack são feitas de nylon, com cerca de 1 cm de largura e esticadas de 7m a 12m de distância. Geralmente o material fica entre 30 cm a 1 m do solo. "Geralmente deixamos a fita na altura do joelho ou da cintura, para facilitar a subida no slack, sem precisar de apoio. A atividade costuma ser praticada ao ar livre por que oferece maior quantidade de pontos fixos para prender as fitas, como árvores e postes", esclarece Diogo.

Fonte: equipe Personare

http://www.corremos.com.br/profiles/blogs/fique-em-forma-com-o-slackline