domingo, 15 de abril de 2012

Corrida com barriga é despreparo físico ou emocional?

A relação que o homem moderno aprendeu a ter com a sua barriguinha é de amor e ódio. A Corrida pode estabelecer uma outra dinâmica
 Por Miguel Sarkis 
 
 
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A relação que o homem moderno aprendeu a ter com a sua barriguinha é uma relação de amor e ódio. Não dá para perder de vista. Na hora em que você não vê mais os pés, tudo se confunde e o amor que outrora lhe consolava agora te atormenta.
Sempre que recomendo algo aos meus leitores, sem sombra de dúvida um dia experimentei e, diga-se de passagem, é terrível cultivar uma barriguinha. Quando a barriga cruza a bainha da “boa esperança”, e as calças já não acomodam seu ventre e dá aquela curva indecente por sobre o cós, e que a cada dia mais caminha aos limites, como a de algumas barriguinhas amparadas pelos joelhos, anunciando a hora em que nada pode ser feito, a menos que você decida, de fato, emagrecer.
Mas, sobre emagrecimento eu já escrevi inúmeras vezes e digo por casos e causas vividas, é um trabalho interessante analisar o caminho entre um abdome sarado ao de uma pequena barriguinha que promove a perda de vista aos cadarços dos seus sapatos. Como é que acontece?
Vamos por partes:
Primeiro você vive uma vida sossegada, no auge de sua maturidade juvenil, sua energia parece dobrada e tudo que come parece que some num passe de mágica. Aos vinte e cinco anos, porém, você está em outro estágio da vida, no qual o trabalho é causa nobre e tudo se justifica, até mesmo não dormir e parar de comer, beber e viver a vida tão sonhada por todos, ou seja, sossegada. Sua barriga se pronuncia, demonstrando um desequilíbrio de forças. Sua energia que outrora evaporava agora se acumula em forma de gordura.
Para não falar somente no foco pessimista, veremos pelo lado otimista: você passa a sentir certo agrado pelo corpo recheado de gordurinhas, muito bem distribuídas. É fato que não percebemos o malefício e não acreditamos na possibilidade de nos tornarmos gordinhos. Por enquanto, ela fica ali e quietinha. Não é bem assim e a barriguinha que continua a crescer abriu algumas filiais pelo nosso corpo. Agora, a gordura já fica nítida nas orelhas, nas bochechas, no bumbum, nos braços e na parte que cabe a todos os adultos, salvo algumas poucas exceções, a barriga.
Mas, se a comida engorda a pessoa e a corrida emagrece, por que não se fixar neste raciocínio e continuar com uma barriga pequena? É tão difícil quanto vicioso quando nos vemos em rodas familiares e entre amigos para um suculento churrasco com cerveja e caipirinha. Ai, não dá para se conter, o melhor que o sujeito faz é comer, pelo menos, 2000 a 3000 calorias, numa manhã. Para eliminar, não tem como, se já não faz atividades costumeiras.
A barriga, então, passa para outro estágio e ainda assim, e como forma de defesa, você negligencia e passa a admirar a sua nova etapa de barrigudinho. Para muitos corredores no mundo, emagrecer correndo pode ser uma tarefa dificílima, então, vai com ela mesma, a amiga barriga.
Barrigudinho a barrigudão é só uma situação, quando percebemos já é tarde. O cansaço, a ansiedade, a falta de tempo encurralam a pouca vontade de progredir, aumentando ainda mais a barriguinha desembestada ladeira abaixo.
Por que notar caminho tão penoso? Para fazer valer a força de vontade no primeiro estágio da barriga, ainda fácil de ser consumida e realinhada com o seu queixo.
Vi isso acontecer com muitas pessoas e o caminho de volta, ora difícil, ora fácil... a verdade é que há saída mais fácil e mais difícil. O caso agora é você escolher por qual você consegue seguir.
Em outras palavras, é possível às pessoas mais corajosas eliminar a barriga antes que ela decrete a impossibilidade física, emocional e esportiva para que isto ocorra.
Pratique esta idéia e nunca desista de se notar. Observe-se nu a frente de um espelho, de frente e de lado, todas as noites e leve para os seus sonhos a vontade de progredir.
Bons sonhos corridos!
 

Você vai correr, parece que está tudo em ordem, mas...

É preciso ter a sensibilidade de perceber quando é hora de parar e reformular seus treinamentos e, ainda, colocar o descanso como uma regra importante
Por Miguel Sarkis  
 
 
foto: karen riecken - ativo.com
 
 
O dia que o Físico engana o Emocional e o Emocional engana o Físico
Sabe aquele dia que precede uma semana daquelas em que você dormiu pouco, teve várias reuniões e, aparentemente, está muito bem? Pois é, é neste momento que a mente engana o corpo e o corpo engana a mente.
Treinar numa circunstância dessas pode ser desagradável para os corredores que, apesar de estarem em dia com os itens da qualidade de vida da tabela, apresentam um estado ilusório de bem estar. O treino parece um terremoto. Você sai para correr, corre os primeiros quilômetros e sente que não deveria ter feito isso. Para e volta andando para a sua casa. Lembra-se de algum treino deste tipo?
Vamos discutir o assunto, levando em consideração os itens da qualidade de vida e os treinamentos planejados, além é claro, do seu nível de condicionamento físico que definirá um treino leve, um dia de descanso (Day off) ou, ainda, um treino de média intensidade.
Os corredores ou os aspirantes a corredores devem ter em mente dois pontos muito importantes para análise e para poder definir se os dias de treinos estão condizentes com o seu estado físico e emocional. Mas, não é sabido que sentir-se bem já é um bom sinal para se treinar bem? Não basta para obter ótimos resultados nas corridas e treinos. Circunstancialmente, pode ser um estado que engana e traz dissabores.
Nível de condicionamento físico e rotina diária definem se seu treino ou prova serão ótimos.
Nível de condicionamento físico:
Você é um corredor há menos de dois anos.
Todos os problemas que você tiver, fora da sua rotina diária, trarão como resposta algum tipo de desgaste físico e emocional. Exemplo: Você perde uma ou mais noites de sono ou passa várias noites dormindo mal. Apesar de dormir em seguida e ter a sensação de que se recuperou, muitas vezes, não se recupera totalmente e o resultado, em treinos e provas, pode ser catastrófico.
Você é um corredor há mais de dois anos.
Certamente, os resultados negativos dos exemplos acima serão menores e poderá correr com menos desconforto do que o corredor iniciante. Em alguns casos você poderá optar por não treinar ou competir, como uma forma de presentear o seu organismo com mais descanso e aproveitar para colher resultados positivos e certeiros mais tarde.
Você é um corredor veterano e seus treinos já vão além dos cinco anos.
Com os mesmos problemas relatados no início, o corredor adiantado pode permanecer por anos saturando seu sistema nervoso, estado emocional e fisiológico sem, no entanto, perceber que sua condição física está sendo minada e destruída gradativa e silenciosamente.
É preciso ter a sensibilidade de perceber quando é hora de parar e reformular seus treinamentos e a colocação do descanso como uma regra tão importante quanto seus treinos e provas.
O que caracteriza o corredor iniciante e o corredor adiantado?
Primeiramente, o estado físico e a coordenação motora definem o ótimo corredor e o iniciante, que nem sempre apresenta ótimo preparo e a coordenação motora deixa a desejar.
Correr por mais de quatro anos, ininterruptamente, define, invariavelmente, os mais treinados. A menos que os anos de treinos tenham sido realizados de uma forma não producente, assim como dois passos para frente e quatro para trás. Ou seja, treinar e parar com frequência facilita a perda de condicionamento físico, apesar de pensarmos ilusoriamente que estamos muito bem treinados pelos anos de prática.
Boas percepções. Ótimos Treinos!

http://www.ativo.com/Esportes/Pages/EstadoEmocionaleaCorrida.aspx

terça-feira, 10 de abril de 2012

MUITO FELIZ C/ MEU 1º NETO

QUERO DIVIDIR COM TODOS ESSA FELIZ BENÇA QUE ACABAMOS DE RECEBER.


BOM DIA , NO DIA  09/04/12 VEI AO MUNDO JOÃO GUILHERME , MEU 1º NETO , ESTOU FELIZ, E DE BRAÇOS ABERTO PARA RECEBE-LO , SEJA BEM VINDO COM AS BENÇAS DE DEUS. OH OH OH OH  AGORA EU SOU VOVÔ , MUITO LEGAL .

VALEUUUUU  FUIIIIIII  !!!!!!!!!!!

domingo, 8 de abril de 2012

As lesões do corredor

Conheça os males que mais afetam os praticantes de corrida e saiba como evitá-los




Um dos males mais comuns é a canelite


A corrida é um esporte saudável, no entanto, dificilmente se encontra um corredor que não tenha levado ao menos um susto desde que começou a treinar. Prevenir as lesões, saber como tratá-las e aprender a se recuperação plenamente são objetivos que todo atleta deveria buscar.

Tendinite do tibial anterior. Chamada popularmente de canelite, é resultante basicamente de um excesso de treino, de uma pronação acentuada ou de uma passada muito larga. Assegure-se de estar usando um tênis adequado ao seu tipo de passada, troque de tênis a cada 400-500 k, prepare o corpo para o ato de correr e não aumente mais de 10% a quilometragem semanal.

Dor patelofemoral. Deve-se frequentemente a um excesso de esforço, mal alinhamento ósseo, pé chato ou com arco elevado. Priorize a fisioterapia, fazendo trabalho de força e flexibilidade, opte por atividades de baixo impacto durante algumas semanas (bike, natação etc) e aplique gelo.

Tendinite da pata de ganso. Trata-se de um processo inflamatório que começa a ser frequente entre os corredores, possivelmente por má adaptação ao movimento de corrida e aumentos bruscos de volume. A dor leva semanas para passar e o incômodo requer cuidados extras no trabalho de força e de flexibilidade.

Lesões musculares. O caso mais grave, as contraturas podem prejudicar o seu treino durante meses. Para preveni-las é crucial fazer um bom trabalho de força e flexibilidade. O tratamento requer repouso, gelo, elevação e muitas vezes os alongamentos são proibidos, porque podem aumentar a extensão da lesão.

Se você corre, prepare o seu corpo para correr. Faça um trabalho de força pelo menos 1 vez por semana, com exercícios específicos para as pernas e pliometria, aumente gradualmente o volume de treinamento e complemente com flexibilidade pelo menos também 1 vez por semana.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Respiração ofegante na corrida e caminhada

Respira! Grita o treinador. Respira que passa, diz o amigo. O fato é que respirar adequadamente é importante para a saúde e desempenho dos corredores
Por Miguel Sarkis 
 
 
foto: ivan padovani - ativo.com
 
Quando um caminhante ou corredor resolve se “aventurar” nos treinamentos, certamente, sua experiência será uma grande aventura. Sentir os primeiros metros do exercício, muitas vezes, faz o praticante se lembrar de todas as maluquices que passou e por tantas vezes penou em aventuradas desmedidas.
É nestes primeiros instantes do exercício, sofrido, que rodamos parte do filme de nossas vidas. Isso se dá pelo fato de estarmos com a respiração ofegante, até que nos aqueçamos e, algumas vezes, até que interrompamos o exercício, caso tenhamos resolvido ir um pouco além.
Mas, será que situações como estas fazem bem? É sabido que nos primeiros 1000 metros o corpo ainda está se adaptando à prática do dia, tenta administrar um débito cardiorrespiratório capaz de constranger qualquer cidadão, caminhante ou corredor. É também nos primeiros instantes da corrida, que podemos ter problemas, quando esta prática se dá nas primeiras horas da manhã. Em maratonas, quando o corredor “perdeu a mão”, entrou num ritmo desmedido, aí sim, sua respiração desregulada, suas forças diminuídas, todos os momentos ruins de sua vida podem passar pela sua cabeça.
Respira! Grita o treinador. Respira que passa, diz o amigo. Respira para melhorar seu esforço! Respira para relaxar, respira e respira.
Esta costumeira mensagem traduz, em poucas letras, todo o sentido do ato e da necessidade principal do corpo que é respirar.
Mas, o que vem a ser a respiração? Desmedida, equilibrada e branda, natural, pelo nariz ou pela boca, pelos poros e por onde mais for necessário e possível.
Vamos entender o que vem a ser a respiração?
Respiração é o ato de uma função coordenada de nariz, boca e poros, que procuram corresponder com o conjunto de atividades do aparelho cardiorrespiratório, composto por pulmões e coração que, por sua vez, procuram corresponder com o intrincado sistema magnífico de artérias, veias e capilares, conduzindo sangue enriquecido para um conjunto de bilhares de células, no momento do esforço inicial ou intenso da prática de exercício, via atividades de contração muscular, sempre coordenadas pelo cérebro, para andar ou correr, que requer o reequilíbrio de seu metabolismo.
Mas, por que desequilibramos a respiração? É favorável desequilibrá-la? Até que ponto é importante manter este desequilíbrio? O que colhemos com este desequilíbrio?
O desequilíbrio provoca uma função especifica na natureza humana, de movimentação e melhora dos aparelhos motores e metabólicos. É a partir dos movimentos mais dinâmicos que conseguimos melhorar as nossas funções físicas e adicionar o bem estar em nossa rotina diária. Para entrar em débito cardiorrespiratório, basta que executemos um exercício que está acima de nossa condição aeróbica (ponto de descompensação, ou limiar 2).
Pronto, aí está como é costumeiro ouvir, o respirar sofrido de muita gente em academias, parques, praias e ruas. Mas, o desequilíbrio, como todos os atos humanos, tem seu ponto ruim e o seu ponto bom. Respirar intensamente pode ser favorável para recuperarmos uma melhor oxigenação celular e aumentar a condição cardiorrespiratória para correr, por exemplo, contínua e intensamente. Mas esta é uma função específica e deve ser trabalhada sob a orientação de um profissional competente.
O trabalho de caminhada e corrida intensas deve ter um objetivo especifico. O exemplo da praticidade desta função; melhorar a função cardíaca e metabólica. Estes tipos de atividades proporcionam aumento do nível de condicionamento físico e quanto mais intenso for, melhor e mais específica será sua utilidade para o praticante. Ou seja, não se deve praticar intensidade por simples prazer de se ver super ofegante, mas sim, com a finalidade objetiva dos seus resultados de exames médicos (ergo espirometria ou ergonometria), que determinarão o que é médio e o que é forte em sua pratica esportiva.
Então, para entender o que vem a ser uma respiração desmedida, é só imaginar que ao se embrenhar em treinamento intenso, você poderá sentir, além da sua respiração muito intensa, uma sensação de ânsia de vômito, sua musculatura ficar tensa e dolorida por alguns dias (quem nunca experimentou a velha e conhecida contratura dos gastrocnêmicos, vulgo “batata das pernas”?), quando você terá dificuldade em correr leve, suas noites de sono serão penosas e em alguns casos mais demorados de práticas intensas, e pela falta de adaptação fisiológica, seu humor poderá mudar (é o sinal de over training).
Quando andamos ou corremos para preencher nossas planilhas de treinos e construir a base de treinos, a respiração para estas situações será de equilíbrio, natural e branda. Por quê? Sentir o corpo numa prática equilibrada entre a absorção de oxigênio e a necessidade celular para manter-se em movimento, permite aumentar a irrigação geral em nosso corpo, requer das reservas de gordura a energia providencial que tanto almejamos (limiar 1 ou ponto de compensação). Este gesto diminui as medidas corporais e alimentam nossos sonhos de correr um dia, uma maratona.
Respirar pela boca, pelo nariz e pelos poros também...
A respiração é natural e deve ser facilitada para que seja realizada pelo nariz, quando o ritmo for adequado a tal prática respiratória; pela boca, quando for necessário e diante de esforços maiores, onde o desequilíbrio fizer parte do nosso exercício; pelos poros é por onde se dá boa parte das trocas de vapor e ar inalado. É, portanto, necessário, que se tenham os poros sempre desimpedidos, o que facilita a respiração. Alguns tecidos tecnológicos podem melhorar a função da pele neste quesito.
Três tipos de Caminhada e Corrida podem definir os padrões:
Correr por diversão
Caminhar ou correr com os amigos. Não requer muito esforço e deve ter uma conotação lúdica.
Corrida intensa
A intensidade começará com a seguinte pergunta: Por quê? Se desejar motivar e melhorar a sua prática, então este será o caminho, uma caminhada ou corrida individual e intensa.
Velocidade Pré- estabelecida
Correr com a finalidade especifica e esportiva requer treinos intensos e compatíveis com a sua prova. Por exemplo, treinar tiros de 100 metros, quando você deseja realizar uma maratona, via de regra, pode significar treino insuficiente. Se você deseja realizar treinos para uma prova de 5 km, então, treinar tiros de 15 km, pode ser um tanto dispendioso.
Treine pouco, muito ou intenso, mas treine especificamente para a prova escolhida. Sua respiração agradece.

http://www.ativo.com/Esportes/Pages/RespiracaonaCorrida.aspx

Andar e correr podem amenizar a depressão

A caminhada e a corrida podem potencializar a felicidade e diminuir os episódios de depressão que afetam grande parte da população hoje em dia
Por Miguel Sarkis  
 
 
foto: ivan padovani - ativo.com
 
 
 
 
A depressão é, sem dúvida, um dos problemas que mais abala um ser humano, desde poderosos intelectuais até os mais simples cidadãos de todas as sociedades. No Japão, pessoas suicidam-se costumeiramente nos parques da cidade de Tókio. Em São Paulo, New York, cidades do interior paulista, enfim, não há critérios para estabelecer maior ou menor número de suicídios.
Basta que haja pessoas. Na condição de moradores das cidades, o suicídio aparece como, talvez e simplesmente, uma condição de vidas estabelecidas nelas, porém, é fato que as cidades em si não coincidem com as descrições a seguir, já que em Lobato, Igaratá e São Luis do Paraitinga, que são cidades muito bonitas no interior paulista e localizadas no vale do Paraíba, proporcionalmente, o número de suicídios por 100 mil habitantes mostra um quadro alarmante. Quem diria que em municípios tão pequenos e em áreas de florestas, rios e represas do estado de São Paulo poderia haver este problema? Então, o problema não seria a super população, nem as paisagens desgastadas das grandes capitais, mas sim, um problema humano.
Como este é um problema que apareceu junto com a organização das sociedades, algumas soluções são viáveis, assim como acompanhamento psicológico, tratamentos farmacológicos e atividades grupais, que podem oferecer grandes soluções para pessoas que sofrem deste mal.
Alguns recursos mal vistos, que utilizam meios químicos como as bebidas e cigarros, parecem diminuir ou mascarar os efeitos da tristeza e da ansiedade. Estes meios não darão conta do recado, até mesmo por que ao fazerem uso disso as pessoas terão suas vidas cada vez mais degradadas, já que necessitarão de grandes quantidades destes para se manterem “felizes”.
Porém, há uma preocupação com as atitudes de corredores em que o objetivo é a felicidade e o alto rendimento. Acompanho os treinamentos de pessoas por muitos anos e sempre notei a euforia, durante ou após a atividade de treino ou de prova, o que provoca a ansiedade ou pouca ansiedade. Muitos se motivam a soltar um grito, algumas lágrimas, sorrisos sem direção e para marcar a paternidade desta euforia, a corrida é justificada pelos hormônios produzidos durante a prática de atividades físicas sequenciais e duradouras, no nosso caso, a caminhada ou a corrida.
Quando um corredor permanece durante longos tempos a correr ou andar há modificações físicas e químicas que parecem justificar os momentos de euforia e de bem estar. É a partir da produção da endorfina que as pessoas sentem prazer e permanecem por anos praticando a atividade de corrida, com determinação e prazer, muito prazer.
Se contarmos com a endorfina, simplesmente, teremos uma sensação muito prazerosa, e quando associadas a outras circunstâncias favorecidas pela atividade esportiva podemos potencializar estas práticas. Amadurecidas pelas amizades, pelas histórias contadas, pelas comidas que se passam a comer (sem muitas restrições), as viagens que são programadas para a participação em provas e treinos especiais, as conquistas dos limites físicos, como a eliminação de massa gorda, o aumento de massa magra e demais reforços, só podem incrementar a autoestima dos corredores.
Talvez o mais importante em tudo isto seja o resgate da autoestima elevada e de percepções de uma sociedade, muitas vezes nociva, onde o caminhante ou corredor passa “viajar” em situações não perceptíveis pelos sedentários.
Para os mais desavisados, a angustia e depressão podem, em algum momento, provocar a autodestruição do condicionamento físico já estabelecido, caminhante ou corredor. A autodestruição que me refiro diz respeito a desacreditar em si mesmo, provocando a desistência de programas de anos em desenvolvimento. Então, melhor para os casos mais sérios que haja acompanhamento psicológico por profissionais competentes da área e que auxiliem o praticante que se encontram em determinados momentos com uma defesa, contra a defesa do subconsciente, em parar a atividade que se tem prazer.
Mas, não é só de desistência que vive os desavisados. Há aqueles que lançarão mão de exercícios cada vez mais fortes, independente da sua condição física, limitada para aquele momento, e terão sua condição física debilitada pelas lesões e processos degenerativos, pelo contrário, mas também, por ansiedade e angústia.
Conclusão: a caminhada e a corrida podem aumentar o prazer e, por si só, potencializarem a felicidade, diminuindo os episódios de depressão em grande parte da população.
Ocupar-se com um trabalho profissional e digno, pode ser uma grande solução para a sua vida. Produzir o sustento de sua família também pode fornecer uma sensação de dever cumprido, porém, produzir suor e se ver cada vez mais magro ou magra e com saúde é inquestionavelmente prazeroso.
Caminhe ou Corra feliz!
http://www.ativo.com/Esportes/Pages/Andarecorrerpodemamenizaradepressao.aspx

Corrida pode melhora qualidade de vida depois dos 40

Para quem está perto ou já completou quatro décadas nada mais animador do que ouvir que “a vida começa aos 40”. Soa como uma chance de zerar o cronômetro e iniciar um novo ciclo. Claro que não é preciso esperar tanto tempo, mas há quem aproveite a entrada nos “enta” para adotar um novo estilo de vida.

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Entre outras descobertas que a maturidade traz, pode surgir o prazer pela atividade física, especialmente a corrida. É cada vez mais comum notar esses “novos atletas” correndo em parques, ruas e provas.
No livro Corrida e Boa Forma Depois dos 40 (Editora Gente), o treinador americano Hal Higdon relatou que é possível se tornar muito bom mesmo já não tendo o frescor dos 20 anos.
“Com o tempo, alcancei muito mais sucesso do que tinha conseguido no ensino médio ou na faculdade”, diz. Foi só após os 40, por exemplo, que ganhou quatro medalhas de ouro e cinco de prata e de bronze nos World Master Championships.
Por aqui, para provar na prática aos amigos quarentões que era possível mudar com um pouco de força de vontade e orientação de especialistas, o professor de educação física José Alexandre Filho (ou Bro, como é conhecido) traçou o projeto A Vida Começa aos 40 – transformado em livro com a colaboração da jornalista Deborah Bresser, pela Editora Lua de Papel.
Ele reuniu uma equipe de médicos, nutricionistas e personal trainer e propôs uma transformação a um quarentão sedentário e acima do peso.
Em 16 semanas, o voluntário perdeu 11 quilos de gordura e ganhou 6 quilos de massa muscular, reduzindo sua gordura corporal de 23% para 12%.
Para o especialista, é a inatividade e não a idade que leva o indivíduo a ter problemas de saúde e até parecer mais velho.
Exames médicos são indicados para todos que iniciam um programa de atividade física – em qualquer idade. Mas de acordo com as diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia, o check-up cardiológico, especialmente a realização do teste ergométrico, é obrigatório a partir dos 40 anos. Trata-se de um dos exames mais importantes dentro da avaliação de saúde.
Os exercícios de força também deveriam ser adotados pelos corredores. A atividade tem se mostrado especialmente benéfica para quem passou dos 40. É que a dupla “corrida e musculação” contribui para a diminuição de gordura no organismo e para o aumento de massa magra por meio do crescimento dos músculos e do ganho ósseo, desacelerando as perdas fisiológicas e reduzindo os riscos de doenças.
É importante ainda respeitar os limites do corpo e a necessidade de descanso e boas horas de sono. Isso porque um corredor mais velho precisa de mais tempo de recuperação do que um mais jovem. É fisiológico.
Esteja você começando aos 40, 50 ou 60, sempre é tempo de colher benefícios. A atividade física bem orientada traz ganhos físicos e psicológicos, além de contribuir com a chance do aumento de expectativa de vida, conforme mostra o autor Hal Higdon.
Com o passar dos anos, o treinador americano também reuniu preciosas dicas para manter-se firme na corrida e evoluir na performance. Confira algumas:
Seja persistente: veteranos, particularmente, não precisam treinar todos os dias, já que dias de descanso são importantes. Mas é vital evitar longos períodos sem correr. Ou seja, não desanime.
Tenha uma boa companhia de treino: não importa se mais jovem ou mais velho que você, um pouco mais lento ou mais rápido. Você acaba se esforçando um pouco mais com alguém ao lado.
Trabalhe velocidade: inclua treinos de velocidade em sua semana. Longas distâncias, em ritmos moderados, fazem você progredir até certo ponto. Para melhorar, é preciso também correr mais rápido.
Varie seus treinos: se seu foco inicial era a distância, mude para um treino de velocidade. Se for um louco por velocidade, tente corridas mais longas.
Defina metas possíveis: se traçar um objetivo muito difícil, poderá desanimar e abandonar sua atividade física. Tenha um plano motivador e corra atrás.
Mude o caminho: vá para a natureza, corra morro acima e morro abaixo. Encontre caminhos que, por mais difíceis que seja, ofereçam um cenário deslumbrante, que desperte o prazer de viver.
Fonte: Correio do Estado – www correiodoestado com br
http://www.maisdicas.net/corrida-pode-melhora-qualidade-de-vida-depois-dos-40

domingo, 1 de abril de 2012

Andar, correr e emagrecer

Podemos mesmo emagrecer com a Caminhada ou a Corrida? Quanto de gordura pode-se eliminar com as duas práticas? Qual é melhor? Miguel Sarkis explica
 
 Por Miguel Sarkis 
 
 
foto: chris kittler - ativo.com
Podemos mesmo emagrecer com a Caminhada ou a Corrida? Veja abaixo qual o percentual calórico e de gordura você poderá gastar caso execute uma hora de caminhada ou uma hora de corrida, aproximadamente. Estas variações podem ocorrer por existir uma variação dos valores de solicitação, percentuais para cada situação, dependendo do nível de condicionamento físico, dentro de uma escala individual.
Uma pessoa exercitando-se ininterruptamente
Caminhante: Caminhantes que praticam seus exercícios no plano devem eliminar em torno de 6.1 calorias por minuto. [Adaptado de Comp Corp. e Hospital do Coração – SND (Nutr. Cyntia Silva)].
Caminhante em percurso ondulado: Caminhantes que praticam seus exercícios no percurso ondulado devem eliminar em torno de 6.3 cal por minuto. [Adaptado de Comp Corp. e Hospital do Coração – SND (Nutr. Cyntia Silva)].
Caminhante com vários anos de prática: Deve apresentar funções do aparelho cardiorrespiratório mais evoluídas, necessitando uma reformulação na prática para andar e correr ou, simplesmente, correr.
Uma pessoa correndo ininterruptamente
Corredor capacitado para correr, correndo a 5:00 minutos por quilômetro, desprenderá algo em torno de 10.4 calorias por minuto.
Andar ou Correr?
Qual delas gastará mais energia? Ai é que mora a “ilusão” de achar que quanto mais forte, melhor. Claro que quando se corre dentro de limite apropriado é possível eliminar maior quantidade de calorias. Mas o que nos interessa mesmo é: quanto de gordura pode-se eliminar com estas práticas?
Quanto de gordura cada uma eliminará? Caminhada é igual ou diferente da corrida? Gasto calórico não se discute. A corrida gasta muito mais calorias do que a caminhada, conforme as descrições acima. O que devemos saber é: quanto se gasta da gordura deste total de calorias eliminadas para uma e para a outra atividade física?
Qual circunstância é mais apropriada? Apropriada é a situação de batimentos cardíacos determinados pelo profissional do esporte e o médico, que deverão aproximar os números de batimentos cardíacos conforme a solicitação orgânica de cada indivíduo, e que permita maior gasto calórico, com maior percentual de gordura.
Caminhar é desfavorável em alguma circunstância? Não há situação que se diga desfavorável, ao ponto de lesar o praticante, mas sim, em termos de efetivação de atividade producente. Para se Justificar o gasto calórico de forma apropriada é melhor que seja aumentada a intensidade da prática da caminhada e ou intercalada com corridas leves.
Correr é desfavorável em alguma circunstância? Sim, correr em esforço que ultrapassa os limites aeróbios dos indivíduos que não possuem base de alguns anos de corrida ininterrupta ou não tenham organismo geneticamente adaptado para tais esforços.
Se um caminhante é iniciante e pratica esta forma de exercício há no máximo seis meses, então seu gasto calórico é justificado, ainda, pela caminhada e não deverá ser justificado pela corrida, a menos que seu organismo já tenha bastante base de outras práticas de exercícios como natação e ciclismo, e sua saúde esteja apropriada para a corrida.
Se um corredor inicia imediatamente com esta forma de exercício físico, pode apresentar um gasto calórico demasiadamente exigente.
Concluindo: Na fase um do processo de adaptação física, é necessário que se pratique caminhada até que seu organismo esteja bem adaptado para esforços maiores. Neste momento, uma avaliação médica deverá determinar os níveis de esforços anaeróbios, também.
Durante a segunda fase de adaptação, seu organismo se sairá muito bem com uma prática intercalada de caminhada e corrida.
Após esta adaptação, que pode variar de indivíduo a indivíduo, a corrida será a mais recomendada forma de atividade física.
Dependendo da velocidade do caminhante ou do corredor:
Gasto calórico em Caminhada de uma hora de duração: 480 calorias
Gasto calórico em Corrida de uma hora de duração: 1.200 calorias
Quanto necessitamos, verdadeiramente, de calorias dos alimentos por dia?
Detalhe mágico: Se você não possui nível metabólico para a atividade que deseja realizar, então a predominância de gasto calórico do seu organismo será a glicose, e diminuída a percentualidade no gasto de gordura (exemplo disto é o corredor que corre em ritmo muito acelerado e inconveniente para o momento). Se você se mantiver na pratica da caminhada, apesar de possuir condições para avançar para a prática da corrida, então o gasto energético, além de condicionar muito pouco o seu organismo, deixará de solicitar as reservas de gordura. No mais, a caminhada em pessoas que necessitem delas como prática de exercício físico deverá consumir mais gordura do que glicogênio.
Então: caminhada elimina as quantidades de gorduras, também, se praticada na fase correta. Corrida na fase certa elimina grande quantidade de calorias, das quais, maior percentualidade de gordura.
Teoricamente:
220 menos a idade em anos determina o nível máximo de batimentos cardíacos para a prática da corrida ou da caminhada. O total de batimentos cardíacos a ser determinado para a prática da caminhada e ou da corrida depende, exclusivamente, de profissional médico e Professor de Educação Física.
Bons Treinos!

http://www.ativo.com/Esportes/Pages/AndarCorrereEmagrecer.aspx