sexta-feira, 6 de abril de 2012

Corrida pode melhora qualidade de vida depois dos 40

Para quem está perto ou já completou quatro décadas nada mais animador do que ouvir que “a vida começa aos 40”. Soa como uma chance de zerar o cronômetro e iniciar um novo ciclo. Claro que não é preciso esperar tanto tempo, mas há quem aproveite a entrada nos “enta” para adotar um novo estilo de vida.

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Entre outras descobertas que a maturidade traz, pode surgir o prazer pela atividade física, especialmente a corrida. É cada vez mais comum notar esses “novos atletas” correndo em parques, ruas e provas.
No livro Corrida e Boa Forma Depois dos 40 (Editora Gente), o treinador americano Hal Higdon relatou que é possível se tornar muito bom mesmo já não tendo o frescor dos 20 anos.
“Com o tempo, alcancei muito mais sucesso do que tinha conseguido no ensino médio ou na faculdade”, diz. Foi só após os 40, por exemplo, que ganhou quatro medalhas de ouro e cinco de prata e de bronze nos World Master Championships.
Por aqui, para provar na prática aos amigos quarentões que era possível mudar com um pouco de força de vontade e orientação de especialistas, o professor de educação física José Alexandre Filho (ou Bro, como é conhecido) traçou o projeto A Vida Começa aos 40 – transformado em livro com a colaboração da jornalista Deborah Bresser, pela Editora Lua de Papel.
Ele reuniu uma equipe de médicos, nutricionistas e personal trainer e propôs uma transformação a um quarentão sedentário e acima do peso.
Em 16 semanas, o voluntário perdeu 11 quilos de gordura e ganhou 6 quilos de massa muscular, reduzindo sua gordura corporal de 23% para 12%.
Para o especialista, é a inatividade e não a idade que leva o indivíduo a ter problemas de saúde e até parecer mais velho.
Exames médicos são indicados para todos que iniciam um programa de atividade física – em qualquer idade. Mas de acordo com as diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia, o check-up cardiológico, especialmente a realização do teste ergométrico, é obrigatório a partir dos 40 anos. Trata-se de um dos exames mais importantes dentro da avaliação de saúde.
Os exercícios de força também deveriam ser adotados pelos corredores. A atividade tem se mostrado especialmente benéfica para quem passou dos 40. É que a dupla “corrida e musculação” contribui para a diminuição de gordura no organismo e para o aumento de massa magra por meio do crescimento dos músculos e do ganho ósseo, desacelerando as perdas fisiológicas e reduzindo os riscos de doenças.
É importante ainda respeitar os limites do corpo e a necessidade de descanso e boas horas de sono. Isso porque um corredor mais velho precisa de mais tempo de recuperação do que um mais jovem. É fisiológico.
Esteja você começando aos 40, 50 ou 60, sempre é tempo de colher benefícios. A atividade física bem orientada traz ganhos físicos e psicológicos, além de contribuir com a chance do aumento de expectativa de vida, conforme mostra o autor Hal Higdon.
Com o passar dos anos, o treinador americano também reuniu preciosas dicas para manter-se firme na corrida e evoluir na performance. Confira algumas:
Seja persistente: veteranos, particularmente, não precisam treinar todos os dias, já que dias de descanso são importantes. Mas é vital evitar longos períodos sem correr. Ou seja, não desanime.
Tenha uma boa companhia de treino: não importa se mais jovem ou mais velho que você, um pouco mais lento ou mais rápido. Você acaba se esforçando um pouco mais com alguém ao lado.
Trabalhe velocidade: inclua treinos de velocidade em sua semana. Longas distâncias, em ritmos moderados, fazem você progredir até certo ponto. Para melhorar, é preciso também correr mais rápido.
Varie seus treinos: se seu foco inicial era a distância, mude para um treino de velocidade. Se for um louco por velocidade, tente corridas mais longas.
Defina metas possíveis: se traçar um objetivo muito difícil, poderá desanimar e abandonar sua atividade física. Tenha um plano motivador e corra atrás.
Mude o caminho: vá para a natureza, corra morro acima e morro abaixo. Encontre caminhos que, por mais difíceis que seja, ofereçam um cenário deslumbrante, que desperte o prazer de viver.
Fonte: Correio do Estado – www correiodoestado com br
http://www.maisdicas.net/corrida-pode-melhora-qualidade-de-vida-depois-dos-40

domingo, 1 de abril de 2012

Andar, correr e emagrecer

Podemos mesmo emagrecer com a Caminhada ou a Corrida? Quanto de gordura pode-se eliminar com as duas práticas? Qual é melhor? Miguel Sarkis explica
 
 Por Miguel Sarkis 
 
 
foto: chris kittler - ativo.com
Podemos mesmo emagrecer com a Caminhada ou a Corrida? Veja abaixo qual o percentual calórico e de gordura você poderá gastar caso execute uma hora de caminhada ou uma hora de corrida, aproximadamente. Estas variações podem ocorrer por existir uma variação dos valores de solicitação, percentuais para cada situação, dependendo do nível de condicionamento físico, dentro de uma escala individual.
Uma pessoa exercitando-se ininterruptamente
Caminhante: Caminhantes que praticam seus exercícios no plano devem eliminar em torno de 6.1 calorias por minuto. [Adaptado de Comp Corp. e Hospital do Coração – SND (Nutr. Cyntia Silva)].
Caminhante em percurso ondulado: Caminhantes que praticam seus exercícios no percurso ondulado devem eliminar em torno de 6.3 cal por minuto. [Adaptado de Comp Corp. e Hospital do Coração – SND (Nutr. Cyntia Silva)].
Caminhante com vários anos de prática: Deve apresentar funções do aparelho cardiorrespiratório mais evoluídas, necessitando uma reformulação na prática para andar e correr ou, simplesmente, correr.
Uma pessoa correndo ininterruptamente
Corredor capacitado para correr, correndo a 5:00 minutos por quilômetro, desprenderá algo em torno de 10.4 calorias por minuto.
Andar ou Correr?
Qual delas gastará mais energia? Ai é que mora a “ilusão” de achar que quanto mais forte, melhor. Claro que quando se corre dentro de limite apropriado é possível eliminar maior quantidade de calorias. Mas o que nos interessa mesmo é: quanto de gordura pode-se eliminar com estas práticas?
Quanto de gordura cada uma eliminará? Caminhada é igual ou diferente da corrida? Gasto calórico não se discute. A corrida gasta muito mais calorias do que a caminhada, conforme as descrições acima. O que devemos saber é: quanto se gasta da gordura deste total de calorias eliminadas para uma e para a outra atividade física?
Qual circunstância é mais apropriada? Apropriada é a situação de batimentos cardíacos determinados pelo profissional do esporte e o médico, que deverão aproximar os números de batimentos cardíacos conforme a solicitação orgânica de cada indivíduo, e que permita maior gasto calórico, com maior percentual de gordura.
Caminhar é desfavorável em alguma circunstância? Não há situação que se diga desfavorável, ao ponto de lesar o praticante, mas sim, em termos de efetivação de atividade producente. Para se Justificar o gasto calórico de forma apropriada é melhor que seja aumentada a intensidade da prática da caminhada e ou intercalada com corridas leves.
Correr é desfavorável em alguma circunstância? Sim, correr em esforço que ultrapassa os limites aeróbios dos indivíduos que não possuem base de alguns anos de corrida ininterrupta ou não tenham organismo geneticamente adaptado para tais esforços.
Se um caminhante é iniciante e pratica esta forma de exercício há no máximo seis meses, então seu gasto calórico é justificado, ainda, pela caminhada e não deverá ser justificado pela corrida, a menos que seu organismo já tenha bastante base de outras práticas de exercícios como natação e ciclismo, e sua saúde esteja apropriada para a corrida.
Se um corredor inicia imediatamente com esta forma de exercício físico, pode apresentar um gasto calórico demasiadamente exigente.
Concluindo: Na fase um do processo de adaptação física, é necessário que se pratique caminhada até que seu organismo esteja bem adaptado para esforços maiores. Neste momento, uma avaliação médica deverá determinar os níveis de esforços anaeróbios, também.
Durante a segunda fase de adaptação, seu organismo se sairá muito bem com uma prática intercalada de caminhada e corrida.
Após esta adaptação, que pode variar de indivíduo a indivíduo, a corrida será a mais recomendada forma de atividade física.
Dependendo da velocidade do caminhante ou do corredor:
Gasto calórico em Caminhada de uma hora de duração: 480 calorias
Gasto calórico em Corrida de uma hora de duração: 1.200 calorias
Quanto necessitamos, verdadeiramente, de calorias dos alimentos por dia?
Detalhe mágico: Se você não possui nível metabólico para a atividade que deseja realizar, então a predominância de gasto calórico do seu organismo será a glicose, e diminuída a percentualidade no gasto de gordura (exemplo disto é o corredor que corre em ritmo muito acelerado e inconveniente para o momento). Se você se mantiver na pratica da caminhada, apesar de possuir condições para avançar para a prática da corrida, então o gasto energético, além de condicionar muito pouco o seu organismo, deixará de solicitar as reservas de gordura. No mais, a caminhada em pessoas que necessitem delas como prática de exercício físico deverá consumir mais gordura do que glicogênio.
Então: caminhada elimina as quantidades de gorduras, também, se praticada na fase correta. Corrida na fase certa elimina grande quantidade de calorias, das quais, maior percentualidade de gordura.
Teoricamente:
220 menos a idade em anos determina o nível máximo de batimentos cardíacos para a prática da corrida ou da caminhada. O total de batimentos cardíacos a ser determinado para a prática da caminhada e ou da corrida depende, exclusivamente, de profissional médico e Professor de Educação Física.
Bons Treinos!

http://www.ativo.com/Esportes/Pages/AndarCorrereEmagrecer.aspx
 

corrida cansada e corrida descansada


Por que não corremos 100% da nossa condição física o tempo inteiro? Saiba como fatores do dia a dia podem interferir no rendimento da corrida
 Por Miguel Sarkis 

 
foto: adam tavares - ativo.com

 

Cansaço físico - Cansaço emocional - Cansaço físico e Emocional
Corrida Cansada: A ciência desvenda, cada vez mais, segredos que permaneceram no tempo e na história. Sob alguns interesses, o que teria que ser dito, ficou calado, mudo, e o que interessou foi escrito e transcrito, sempre com um toque de quem reescrevia.
No assunto de hoje falarei sobre um detalhe da corrida de longas distâncias, que deve satisfazer a gregos e troianos, não importando o ritmo, se lento, médio ou rápido. Uma questão que sempre podemos pensar: por que não corremos 100% de nossa condição física o tempo inteiro?
Na cidade grande, o inédito pode acontecer
Defesa gerada diante de evidente desgaste físico e emocional pode explicar a reação indireta do organismo que se protege. A sensação de cansaço (pernas pesadas, desânimo para correr) já nos primeiros quilômetros e, às vezes, metros denunciam um corpo estressado por situações incomuns ao seu cotidiano.
Como isto acontece? Não acostumado, por exemplo, a situações como problemas financeiros inéditos e ou administrativos em sua empresa, pessoas tendem a levar para casa um problema que, invariavelmente, não sabem como desligar-se deles. O resultado é que, após uma noite de sono, aparentemente o corredor pode se sentir descansado, mas, no íntimo, a efetiva recuperação não veio. Para surpresa do corredor, a resposta vem em forma de queda de rendimento.
Pessoas que vivem longe das cidades grandes
Há uma forma de defesa nos organismos vivos que deve ser compreendida e respeitada, simplesmente, por que é natural e por que fomos esquecendo-se de praticar em nossa trajetória de vida. Qualquer pessoa que viva em locais rurais ou em regiões mais afastadas das cidades grandes, sabe que quando o sol se põe, também devem se por, ou seja, dormir. Não possuindo esta sensibilidade, extrapolam-se os limites físicos e emocionais, sentindo na pele, diante de treinos e provas. Estes homens são donos de um autocontrole que sinaliza a hora de descansar, de trabalhar e de se divertir.
Diante de situações naturais e necessárias, a maior evidência do que afirmo é que as pessoas tendem a descansar mais após esforços físicos, certamente precisarão de muito mais descanso. Este descanso a mais do que o normal é como um código, que quando não utilizado, emite um sinal de alerta e a máquina (corpo humano) deve parar ou diminuir seu rendimento.
Como isto se dá? O corredor está muito bem treinado e nas últimas quatro semanas vem administrando um estresse profissional (uma novidade) que, na maioria das vezes, deverá consumir o bom humor, o prazer por correr. E por que não a sua estabilidade emocional? Fica nervosinho e não consegue terminar bem uma tão desejada prova.
O estresse pode estar ligado ao desgaste gerado por noites mal dormidas, e também após a atividade física muito longa e ou muito rápida e mal dimensionada. No primeiro caso, consome parcela importante de energia. Dormir é de suma importância para o restabelecimento físico e emocional. Normalmente, e segundo a ciência do esporte, este ato deve favorecer o segundo estágio do treino que é a super compensação; no segundo caso, o treino mal dimensionado (planejado), deve desalinhar o harmonioso equilíbrio metabólico.
Quem não experimentou um grande desgaste após um treino de longa duração? Quem não sentiu as pernas doloridas muitos dias depois de ter enfrentado um treinamento intervalado e de ritmos mais longos? À primeira vista, todos os corredores deveriam realizar um treino de longa duração, seja ele em ritmo médio ou progressivo. Então, por que sentir os efeitos maléficos deste tipo de esforço?
Em outros artigos, me referi a super treinamento e super dosagem de esforço, então, preciso alertá-los para que procurem conhecer o quanto é esforçado o longo e quanto tempo depois você estará recuperado para um esforço semelhante, tal qual uma maratona, Cross, Triathlon e demais provas rústicas de longa duração. Planejando melhor, os efeitos das novidades do seu dia a dia em seu organismo deverão ser menores e causarão menos efeitos maléficos, como as lesões.
Corrida Descansada
Corredores mais experientes, com horários livres para descansar e se cuidar, além de poderem treinar sem a preocupação do próximo compromisso, terão seus organismos frequentemente dispostos ao esforço físico. Esta rotina produzirá efeitos que tornarão a corrida e o corredor, mais íntimos e com poucos prejuízos físicos e emocionais.
Pode-se notar que corredores com muitos anos de experiência e com uma maturidade estabelecida sentem menos os efeitos nocivos das novidades emocionais.
Durante uma corrida descansada, portanto, a reação do organismo é diferente e contrapõe o capítulo anterior. Nesta situação, o corredor goza de elevada capacidade de restabelecimento físico, a reação diante de treinos e provas será indubitavelmente positiva aos ritmos pré-estabelecidos para treinos e provas. Ou seja, o ideal é que haja um planejamento bem elaborado e duradouro, para não ser pego de surpresa.
Se você fizer um super treinamento e não tiver um super dia, do que adiantou gastar tanta energia se o seu emocional não permitiu o descanso e restabelecimento fisiológico?
A corrida descansada depende então de dois fatores muito importantes: a corrida na dosagem certa (individualizada e especifica para a fase de treino), e a saúde diária de vida (qualidade de vida).
Correr é muito mais do que o simples acaso intuitivo. Para os homens inteligentes, correr é uma questão de colocar em prática uma corrida dosada e pensada a cada cidadão, e que a ciência nos reservou, dos longínquos tempos do correr para não morrer e correr para comer.
Corra feliz e intuitivamente cientifico.
http://www.ativo.com/Esportes/Pages/CorrerCansadoeCorrerDescansado.aspx

O sucesso da corrida está nos detalhes

O prazer que se busca com a Corrida deve ser encontrado pelo caminho dos detalhes que, quando observados, permitem um efeito mais duradouro
 Por Miguel Sarkis 
 
 
foto: chris kittler - ativo.com
 
Qual o limite para que a sua corrida seja eficiente e coerente? Os limites, ao contrário do que imaginam os curiosos, são invariavelmente o resultado do desenvolvimento da velocidade e o prazer que este gesto nos traz. Tem até uma famosa frase No pain No gain (sem dor, sem conquistas) e mais outra que diz: A dor é momentânea, mas o prazer é eterno.
Sobre o forte efeito destas, milhões de pessoas no mundo correm sem limites e todas tentando um pouquinho do prazer. Alerto: o prazer que se busca com a corrida deve ser encontrado, só que por outro caminho, o caminho dos detalhes, que quando percebidos, permitem um efeito mais duradouro, trazendo a felicidade segura.
Por que falo de tais frases? As frases e palavras que pessoas ligadas ao esporte proferem a milhares e, por que não dizer, a milhões de pessoas, podem causar prejuízos infinitos aos praticantes da corrida. Já existe um batalhão de lesionados que nem sequer imaginam a origem do problema. Estes fatos não podem ser atribuídos a mera coincidência e a fatalidade. Há sim uma causa, e muito conhecida pela ciência do esporte, que deve ser esclarecida quantas vezes for necessário.
Fato e Não a Fatalidade
A atenção deve prevalecer diante das solicitações constantes de uma sociedade que estressa os seres humanos, afastando-os, cada vez mais, do estado de harmonia que deveria possuir.
Sabemos por meio de pesquisas científicas (isto pode ser pesquisado em registros de trabalhos em várias universidades no mundo), que o equilíbrio do organismo é mais importante para um treinamento atlético do que o próprio esforço que uma pessoa pode realizar. O pensamento e a vontade sempre irão muito à frente da condição física momentânea dos corredores.
As explicações são:O que causa o Over Training?
Sono, alimentação, água ingerida, estado emocional, horas trabalhadas e vícios.
Velocidade inadequada de treinos
Quilometragem aumentada indevidamente
Vida social e profissional, atribulada
Excesso de peso
Mas ai ficou o seguinte questionamento: Por que gostamos tanto de sofrer?
Por que a dor nos atrai já que treinos em que é possível passar horas com dor se justificam pelo forte pretexto do resultado? Explica-se pelo fato dos corredores se privarem dos cuidados básicos, ao dar vazão a ritmos alucinantes e incabíveis para o momento e que são, invariavelmente, os fatores que permitem a válvula de escape para o estresse acumulado.
Ou seja, melhor sofrer e ter prazer, do que encarar a vida, modificar hábitos e colocar em prática uma corrida livre de amarras, sem preconceito e com muita lógica cientifica.
Sinceramente, o fator emocional derruba os castelos de muitos corredores e afirmo que, a maioria dos corredores no mundo vê, anualmente, seus grandes sonhos se desfazerem em areia. É só observar os resultados das maratonas e verificar que muitos não atingiram marcas desejadas e que vai demorar muito mais tempo do que imaginamos, para que muitos, ou a maioria dos inscritos, possam chegar ao seleto grupo dos sub três horas que, diga-se de passagem, não é legado de atletas tão somente, mas sim, de pessoas que têm vidas mais regradas e salutares.
Então, antes de sair por ai correndo livres como passarinhos lembre-se que, passarinhos voam, e nós, andamos, depois corremos e nunca vamos voar.
Para que você continue a melhorar nos treinos e provas em sua cidade, aproveito para desejar o máximo de coerência em seus planos de trabalhos.
Nesta semana preparei outro quadro de perguntas e repostas para você se divertir e conhecer-se ainda mais.
Você vai treinar e:
1- Está chovendo fraquinho (garoa)
2- Está com problemas ou outros motivos
3- Está com sobrepeso
4- Suas velocidades em treinos e provas são diferentes
5- Não questiona, antes, o que fará durante e depois do treino
Gabarito
1- Sim = Você está decidido e seu corpo acompanhará o seu desenvolvimento equilibrado entre físico e emocional. 100%
Não = Você nem pensa e fica bem consigo mesmo. 60%
Não = Fica remoendo-se por não ter treinado. 30%
2- Alguns dias por motivos de força maior. 100%
Alguns dias por qualquer motivo. 20%
Várias vezes, e por muito tempo, fica parado e tenta retomar os treinos em vistas de uma maratona. 0%
3- Treinar com sobrepeso ou obeso, sem o conhecimento do seu profissional do esporte ou médico. 0
Treinar com sobrepeso ou obeso com o conhecimento do profissional do esporte e médico. 30%
4- Seu treino é mais rápido que a prova? 30%
Sua prova é mais rápida que o treino? 80%
Seu treino é forte e sua prova também. 100%
5- Tem a clareza de que seu treino foi planejado e que não deve ser mudado, a não ser que, algum episódio em sua vida diminuiu a condição de treinamento, recupera-se depois com descanso e alimentos adequados. 100%
Realiza os treinos, custe o que custar, em nome do vamos que vamos e não administra bem o seu descanso e alimentação?20%
Treinar para corrida exige muito mais do que o simples desejo. É mais forte, e geralmente este estado é trabalhado com a dedicação e o conhecimento adquiridos com os treinamentos e participações em provas. Se você deseja ser um corredor completo, que consegue separar os treinamentos das provas, então reveja seus hábitos e procure corrigi-los a cada dia.
As mudanças virão, apesar de difíceis, na medida em que as pessoas tenderem a modificar hábitos que estão em sua rotina, durante anos e os conhecimentos de treinamento de corridas adquiridos.
A média percentual do gabarito deverá aproximá-lo de um critério que dará segurança aos seus treinos e provas, além de conduzi-lo a estágios mais elevados da corrida.

Se você somou pontos assim, observe que mudanças devem ser administradas para você.
100% é o ponto desejado. 80% podem demonstrar que o corredor está em fase de adaptação. 60% é um estágio normal para iniciantes. 30% podem demonstrar certa falta de compromisso para com a prática do exercício. 0 a 20% são estágios alarmantes e deve ser compensado o quanto antes, para depois praticar a corrida.
http://www.ativo.com/Esportes/Pages/Osucessodacorridaestanosdetalhes.aspx

domingo, 18 de março de 2012

Quando, quanto e como fazer uma corrida rápida

Correr rápido exige muito mais do que vontade, embora ela ajude bastante. É necessário uma programação que passe pelo período de base, além de outras atenções

 Por Miguel Sarkis 


foto: chris kittler - ativo.com

Uma criança corre sem parar. Se você mandá-la correr até determinado ponto, isso é muito fácil. Se ela tiver que pegar uma pipa, lá esta ela, muito rápida a perseguir o brinquedo.
Mas, o que isso tem a ver com a corrida que nós praticamos? Isto é para dizer que correr é uma condição nata, e ninguém deve discutir, porém, a corrida sustentada durante minutos, horas e dias, isso certamente exige muita discussão e essa é a minha proposta para esta quinta-feira, quando as provas do calendário mundial estão em franca aceleração.
As corridas no mundo inteiro são o principal foco dos atletas corredores e amadores, amantes da corrida. Onde quer que vá, por qualquer distância, altimetria e demais apelos, elas fazem o encanto de todos. Correr rápido exige muito mais do que vontade. Se bem que ela ajuda bastante.
Correr rápido exige uma programação que passe pelo período de Base, onde a velocidade ficará mais lenta e as provas deverão ser escolhidas pela distância. Já no período pré-competitivo, os treinamentos começam a aumentar a sua intensidade, e as provas poderão ser escolhidas pela maior velocidade e, também, pela distância. No período competitivo, as provas podem ser focadas em velocidade e a distancia, conforme a escolha inicial, feita por você, três ou quatro meses atrás.
É hora de Correr
Prepare suas roupas e tênis, carboidratos e Gatorade que o seu corpo responderá imediatamente.
Como uma criança que não se cansa, neste período os corredores podem “abusar” das velocidades e distâncias, já que se escolheu a prova previamente e agora o corpo responderá especialmente para a escolhida. Cansar-se pouco e terminar com sua melhor marca depende de planejamento e, aí sim, não se torna perigoso correr rápido. Como escolheu a prova previamente, sua distância em treinos já foi definida e seu organismo, agora, define as passadas conforme o pré-dito.
A velocidade sustentada, como numa meia maratona, por exemplo, é um dom divino e deve ser muito bem elaborada, para que a corrida rápida possa ser sustentada durante todo o trajeto pretendido.
Se você pretende correr a meia maratona em 1 hora e 10 min e, em algum tempo, em menos de duas horas, então faça treinos sustentados (ritmos), de até 12 km, dentro do ritmo que se pretende assegurar, duas a três vezes por semana, durante o período pré-competitivo.
Faça a sua corrida valer a pena, desde que tenha treinado, pelo menos, os últimos quatro meses. Se você parou, por qualquer que seja o problema, então vá devagar, não alimente ilusões descabidas, sob o risco de ver sua tão almejada prova fugir de seu domínio e sua velocidade cair vertiginosamente.
Velocidade é brincadeira de criança, mas, em adultos é coisa muito séria. Não aceite conselhos sem substância, procure a fonte científica para explicações menos confiáveis e faça da sua velocidade a melhor da sua vida, sempre.
Bons velozes treinos!
http://www.ativo.com/Esportes/Pages/Quandoecomofazerumacorridarapida.aspx

A corrida descompromissada e a saúde do atleta

Antes de desenvolver qualquer treinamento certifique-se que ele tem um planejamento responsável e coerente com as suas necessidades e possibilidades

Por Miguel Sarkis  http://blog.miguelsarkis.com.br/

foto: adam tavares - ativo.com


O atleta deve possuir saúde, caso contrário, não terá resultado esportivo. Certo? O atleta deve conquistar resultados, caso contrário, ficará insatisfeito. Certo? Se o corredor deve ter saúde, por que grande parte dos corredores apresenta doenças e lesões que, muitas vezes, são sinais de baixa qualidade de vida?
Se uma pessoa, em qualquer local do mundo, resolve iniciar-se nas corridas e não toma os devidos cuidados, então, ela poderá desenvolver lesões e doenças com o passar dos anos.
As lesões são malefícios que os próprios corredores produzem nos seus corpos. Como isso acontece? Bem, vou citar um exemplo de atleta antigo de carreira, corredor de ótimo nível, porém, trabalhador braçal. Sem imaginar, o referido atleta amargou alguns problemas que, sem dúvida, nem imaginava poderia acontecer com ele.
Com aproximadamente 20 anos de carreira começou ter uns episódios de fraqueza e tonturas, mais tarde diagnosticadas como consequência da alimentação inadequada e carga dupla de atividades físicas; uma de treinos intensos e duradouros e outra de trabalho profissional e com grande solicitação física.
No trabalho de tração, realizado por um carrinho, tinha o seu corpo como a principal fonte de força. Por outro lado, tinha nos seus treinos, uma carga altíssima de quilometragens, com finalidades competitivas nas provas de 10 km a 42 km.
Mas, uma característica revelada após os cuidados com uma orientação nutricional e de treinos me chamou a atenção: ele se destacou em provas de montanhas, após tanto tempo treinando para realizar esforços em provas planas.
Analisando:
Ao somar o esforço de treino com o de trabalho, vemos que se trata de um atleta com característica predominantemente forte. Puxa carrinhos de aproximadamente 200, 300, 400 quilos, o que, somado aos seus treinamentos, deram uma formação de corredor de forte tração, ótimo para subidas.
Mas, se a sua alimentação não tivesse sido reparada para complementar suas necessidades, este atleta poderia ter tido problemas sérios de saúde.
Mas, o que isto tem a ver com nossa corrida de simples corredores de provas?
Certamente, como na Fórmula 1, os corredores de alto rendimento servem como “pilotos de provas” e nos dão os sinais de eficiência ou não de determinadas condutas, baseados em seus atos e as respostas aos seus organismos, que reservadas às proporções do nível de condicionamento físico, mostram-nos os caminhos que podemos seguir.
Certamente não desejo com esta coluna divulgar os trabalhos destes corredores, mas sim, evidenciar os problemas que corredores comuns podem passar, já que nossas defesas fisiológicas estão algumas vezes inferior a dos corredores de alto rendimento.
Quais os principais cuidados que os corredores comuns deverão ter para não cair em problemas parecidos?
Devemos sim combinar nossos afazeres com cuidados. O principal cuidado deverá voltar para a qualidade de vida, principalmente sono e alimentação. Depois, os cuidados com a quantidade de treinamento e a quantidade de trabalho. Mas, se pensarmos que nosso trabalho é quase impositório, e muitas vezes não podemos alterá-lo, então como resolver este problema?
Certamente devemos escolher a carga de treinamento depois de se conhecer a carga de trabalho. Então, a quantidade e a intensidade de treino não devem ser muito aumentadas, se a quantidade de horas e carga efetiva de força que executamos durante nosso trabalho não comporte o resultado final.
Se você trabalha mais do que 9 horas por dia, certamente suas horas de sono serão sacrificadas, caso não more perto do seu trabalho e do seu treinamento.  Coloque mais duas horas de trânsito e seu treino ficará comprometido.
Pense que um treinamento apropriado requererá o equivalente a 30% do esforço total do seu dia. Nos restantes 70% deverão caber, descanso, alimentação, diversão, família, trabalho, trânsito, hidratação e situações extras.
Então, estes são dados importantes e relevantes quando se pensar em planejar um treinamento para um corredor de baixa ou elevada condição física.
Pratique corrida e permita o bem-estar. Somente você poderá definir os rumos de sua vida, pois nem mesmo os treinamentos melhor elaborados poderão salvá-lo, caso você não observe tais detalhes.
Antes de desenvolver qualquer treinamento em nome da felicidade, verifique se este treinamento tem um planejamento responsável e coerente com as suas necessidades.
Bons treinos!
http://www.ativo.com/Esportes/Pages/Acorridadescompromissadaeasaudedoatleta.aspx

Entrou na chuva é para se molhar, mas cuide-se

Os seus treinos de corrida "batem" com o horário da chuva? Miguel Sarkis dá algumas dicas para esse problema e para quem vai encarar provas com neve lá fora

 Por Miguel Sarkis 

foto: ricardo zinner - ativo.com

É normal no verão sair para correr e, no horário do treino, lá está ela, a chuva, pronta para te acompanhar. É quase infalível, entre o final do ano e até os meses de março, quando as águas selam a despedida do verão e nos conduzem ao outono.
A chuva está lá e nosso treino também deveria estar. Como a grande maioria de corredores não pratica por achar perigoso, achei importante falar sobre o assunto, que quase não se houve. Como já corri tantos verões na chuva e sempre achei divertido, acredito que há uma forma segura para praticarmos nossa corrida, sem surpresas.
Quais os problemas?
1- Raios
2- Galhos de árvores que despencam
3- Piso escorregadio
4- Enchentes
5- Perda de visibilidade
6- Queda do rendimento do treino
Correndo na Chuva Fraca: geralmente a chuva fraca não deve apresentar problemas, a não ser que seja uma sequência de muitos dias de chuva. Nesse caso, os únicos cuidados que deveria ter é com o piso liso e molhado, e a possibilidade de escorregões. A chuva fraca, por outro lado, permite sentir-se livre, e a sensação de prazer de correr, sem barreiras. Então, se quiser experimentar, pode ser uma ótima experiência.
Correndo na chuva média: com as chuvas um pouco mais intensas temos algumas precauções com os raios e os ventos, que podem atrapalhar a corrida rotineira. Eucaliptos são árvores que desprendem galhos enormes e suas quedas causam ferimentos fatais nos corredores. Então, antes de correr em baixo de chuvas mais intensas, pense e observe o que realmente ocorre. Evite correr em baixo de árvores e bosques.
Correndo na Chuva Forte: chuva forte deve ser evitada, por vir acompanhada de raios e trovões, além da ventania que provoca despencar de galhos de árvores e os raios. Ao correr, os corredores estão sujeitos a atrair raios. Então, para as chuvas intensas, o melhor a fazer é: treinar mais cedo, antes da chuva, treinar na esteira ou descansar neste dia.
A chuva mais forte pode nos trazer também surpresas do tipo; ir e não poder voltar, por conta de alagamentos. O acúmulo de água nas ruas é uma realidade mundial e deve ser considerada. Os bueiros, invariavelmente, são confeccionados de forma a não prever o alagamento que os ocultam, permitindo a queda e a fatalidade. Há diminuição da visão e que, na cidade grande, pode oferecer risco de acidentes com veículos, pedras e lixo e a possibilidade de luxações.
Correndo na neve: correr no piso nevado, apesar de não possuirmos tanto essa realidade no Brasil, será uma experiência interessante. Para não passar apuros, correr em piso nevado requer uma avaliação minuciosa do local e uma avaliação pessoal: Você realmente precisa treinar neste piso? Vai participar de algum evento em pisos nevados? Consulte a previsão meteorológica para não fiar sem passagem na volta.
Quanto ao piso: normalmente, a neve se deposita no chão, sobre o asfalto, em camadas que vão ficando mais sólidas, na medida em que compacta. Nos países nos quais há neve no inverno, a remoção é diária, as ruas são desobstruídas para a passagem dos carros e pedestres. Ao ser depositada nas laterais das vias, permite a formação inferior de gelo e a superior de uma camada mais fina e macia, que possibilita uma corrida de passadas curtas. Os calçados devem ter saliências para a prática de Cross Country e ou desenhados para a neve. Dá para correr por alguns minutos e até mesmo por horas.
No caso de uma corrida por apenas alguns minutos, vale a pena observar a temperatura ambiente e se vestir adequadamente. O frio e o ar seco podem exigir um pouco mais do seu corpo, o que normalmente não acontece no seu dia a dia de treinos. Touca, luvas, e calças de material de dupla ação para mantê-lo aquecido e permitir a saída do suor. Ao terminar entre imediatamente em casa, e somente comece se despir dentro do banheiro ou ao lado do chuveiro.
Quanto às condições emocionais: correr no gelo e enquanto neva será uma experiência fantástica. Correr respirando flocos de neve é muito divertido, dá a sensação de correr na chuva. Para não ficar doente, são necessários alguns procedimentos, como: alimentar-se adequadamente, não se exceder nos ritmos e distâncias dos treinos e nem acreditar que por estar frio pode correr muito mais.
Quanto as condições e necessidade de treinamento: você ficará somente três dias no local nevado. Vale a pergunta: É necessário treinar em condições tão diferentes do que as de costume?
Você permanecerá por uma semana no local, ainda podemos pensar se não vale a pena sacrificar estes dias de treinamentos. Você permanecerá por até 15 dias, então, já começa a valer a pena treinar nestes dias.

http://www.ativo.com/Esportes/Pages/Entrounachuvaeparasemolhar.aspx

 Por Miguel Sarkis = Sou treinador de Atletismo credenciado pela IAAF (Federação Internacional de Atletismo), = http://blog.miguelsarkis.com.br/2009/08/quem-sou.html


Como você pensou que queria a sua corrida?

Correr não é somente sair por aí correndo, isso muita gente já sabe. Mas o que pode ser novidade para muitos é o poder do planejamento
 
 Por Miguel Sarkis 
 
 
foto: livia gossi - ativo.com

Prova forte ou prova fraca? Como você pensou que queria a sua corrida? Que correr não é só sair por aí correndo, isso a gente já sabe. Agora, que o plano e o objetivo são formas de detalhar com precisão a vontade do corpo e mente, isso é novidade para muita gente.
Você já deve ter percebido que algumas vezes o resultado vem facilmente e, outras vezes, muito mais difícil. Para que tenha uma continuidade nos resultados e aumente a velocidade e resistência, é melhor planejar, na sua cabeça, o melhor do seu desempenho.
Tudo checado com o seu dia a dia e a qualidade de vida além, é claro, das sessões de treinos, mas, você não parou para pensar às vésperas da prova escolhida. O resultado veio e não foi exatamente o que desejava. Faltou algo?
Certamente que alguém ficou desavisado na história e, invariavelmente, esse alguém é o seu cérebro. Guardião de emoções fortes e surpreendentes, o cérebro é capaz de moderar arquitetadamente o medo e a fuga, apesar de não acreditarmos, o receio de acreditar em nós mesmos coloca-nos em situações que, se não pararmos para pensar, ficamos como a já famosa frase: Hoje não era o dia...
Existe de fato o dia “D” da corrida ou estamos acostumados a dar essa desculpa como uma forma de fugir do pensar, que não temos tanta intimidade?
Vamos pensar um pouco?
Pensando o que queremos, o milagre acontece. Você já desejou encontrar alguém e esse alguém apareceu assim, do nada? Você já imaginou realizar tal tarefa e a tarefa aconteceu no momento em que pensava. Certamente você deve ter se deparado com muitas situações que estavam associadas a algum pensamento.
Então, vamos além, na idade das cavernas, quando os homens desenhavam nas paredes o objetivo de suas caças no dia seguinte. Será que eles eram apenas sonhadores? Não, certamente que foram muito bem recompensados, tendo visto o fato de eu estar escrevendo aqui e agora o objetivo da leitura de milhares de corredores que almejam o mesmo que eu, e que sempre tive em minha carreira como corredor.
Senão o objetivo claro de conquistar uma corrida e, também, chegar à frente e melhorar o meu tempo, sempre foram os meus principais objetivos. Se nossos ancestrais não tivessem obtido êxitos, certamente esta escrita e a sua leitura não seriam possíveis.
Assim como muitos corredores de alto rendimento, obtive muitos frutos em minha carreira de corredor e digo a vocês que muitas vezes não conquistei o melhor por simplesmente ter entrado em alguns eventos no automatismo e imediatismo da vida moderna. Assim, certamente, não alcançamos nossos objetivos melhores.
Vamos elaborar a próxima corrida, como ela pode e deve ser?
Pense, então, com o seu desejo mais sincero: Quero ganhar a prova (é claro que para um atleta ganhar uma prova é necessário ter o treinamento e o tempo adequados para que isso ocorra), então, pense e visualize a sua vitória.
Em outra ocasião, escrevi sobre a proposta de querer encarar mais o seu objetivo, mas agora, o tema é mais evidente: Quero melhorar o meu tempo nos 10 km e, quando estiver na metade da prova, terei que passar por aquele momento de desilusão e ficar atento para encarar e passar muito motivado e determinado.
Vamos testar na próxima prova, daqui a três meses, quando seus pensamentos (e prova) estiverem bem elaborados e conscientizados?
Correr com consciência, determinação e objetividade.
Boas investidas nos resultados!

http://www.ativo.com/Esportes/Pages/Comovocepensouquequeriaasuacorrida.aspx