domingo, 15 de janeiro de 2012

Dicas para fazer exercícios à noite sem prejudicar a saúde

Comece as atividades devagar e respeite os seus limites.

O fisiologista Paulo Roberto Silva, da área de medicina esportiva do Instituto de Ortopedia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, ligado à Secretaria de Estado da Saúde, disse que os exercícios controlados são sempre bons à saúde, desde que o sono esteja em dia e uma boa alimentação tenha sido feita.
Segundo o especialista, a falta de tempo tem atraído clientes às academias que funcionam 24 horas e, por isso, faz um alerta. “Sem uma noite de sono reparadora, a sobrecarga de estresse acumulada no dia e o esforço gerado pelos exercícios físicos vão prejudicar o sistema imunológico”, afirmou.
O fisiologista afirma que, ao mesmo tempo em que há um aumento no número de inscrições para esse período de treinamento, o número de desistências também é relevante.
“Pelos desequilíbrios causados pela falta de sono ou pela má alimentação, o corpo começa a não render como deveria. Por isso, a pessoa acaba se afastando, pois falta disposição e ânimo para desenvolver um trabalho constante”, diz.
Confira dez dicas para quem faz, ou pretende começar a fazer, atividades nesse período:
  1. Comece as atividades devagar.
  2. Nunca pratique exercícios em jejum.
  3. Antes e depois da prática é preciso ingerir alimentos, porém em pouca quantidade. Por isso, o ideal é durante o dia ter uma boa base alimentar.
  4. Se for jantar é preciso fazer a refeição três ou quatro horas antes dos exercícios.
  5. Se ingerir apenas um lanche, pode esperar apenas uma hora antes da prática.
  6. Alimentos que contenham zinco, como arroz, maçã, melão, morango, cereais integrais, castanha e chás, são fundamentais para quem vai se exercitar após o trabalho, pois eles ajudam a diminuir a quantidade de cortisol, o hormônio ligado ao estresse humano e que, em excesso no organismo, afeta principalmente o coração.
  7. É preciso dormir de 7 a 12 horas por dia. Por isso, programe-se para que a prática de exercícios não substitua horas de sono.
  8. Uma dieta com carboidratos evita fadigas precoces e lesões musculares.
  9. O ideal é consumir até 30g de carboidratos antes de praticar exercícios, como cereal integral, pão integral, barrinha de cereal.
  10. Antes de ir academia não é recomendável ingerir muita fibra, pois dificulta a digestão
Fonte: Correio Press:  http://www.maisdicas.net/dicas-para-fazer-exercicios-a-noite-sem-prejudicar-a-saude

Ansiedade ajuda ou atrapalha na corrida?


Não conseguir dormir na véspera de uma prova importante não chega a ser um drama, como a revista já mostrou. Mas essa tensão pode trazer outros problemas, enquanto para alguns corredores ela é até estimulante.
 GRACIELA ALLGAIER


Chegou a hora, você treinou, cumpriu a planilha, observou atentamente a hidratação e alimentação, inventou uma indisposição para não ir àquele jantar de sábado à noite (quem entenderia que precisa dormir cedo para fazer uma corrida domingo pela manhã?). Faz a última averiguação: chip, relógio, tênis, roupa, boné, número do peito, iPod e afins... alarme ligado. Hora de deitar tranquilamente. Mas a cabeça acelera, a ansiedade aparece roubando seu sono.

Ou quem sabe você seja um desses felizardos que mesmo na véspera de uma prova dorme tranqüilamente, mas muito provavelmente nos momentos que antecedem a largada o "frio na barriga" lhe deixa em alerta. E os corredores angustiados que chegam ao local da largada com horas de antecedência, consumindo a energia que será usada durante a competição?

Algaci Tulio, 61 anos, de Curitiba, que começou a correr depois de um infarto e ameaça de AVC, relata que a ansiedade de véspera atrapalha, mas com o tempo foi superando e agora relaxa conversando com os colegas antes da largada. Todas as pessoas sentem ansiedade. A vida agitada e acelerada desse tempo cobra seu preço, os objetivos e metas infindáveis têm sua parcela no mal-estar, compondo um quadro de angústia, ansiedade e stress. É uma constante na vida das pessoas, sempre existiu e, dependendo do grau ou da frequência, pode ou não atrapalhar a rotina e os esportes.

Insônia, coração acelerado, boca seca, tensão muscular, medo intenso, transpiração excessiva, sensação de vazio no estômago, disfunções intestinais e coração acelerado são algumas das reações físicas desagradáveis que se manifestam em momentos de perigo real ou imaginário. A ansiedade nos faz ficar em alerta prontos para encarar momentos de sofrimento, de risco físico ou mental, visando nossa preservação. É instintivo. Normal e passageira, mas pode ser considerada patológica, necessitando de um auxílio com terapia, acompanhamento medicinal (em casos extremos) e indicação de esporte: gerador de endorfina e aliviador das tensões.

Indivíduos demasiadamente ansiosos perdem boa parte da sua autoestima, deixando de fazer coisas porque se julgam incapazes de realizá-las. Consequentemente sentem medo de errar, chegando ao extremo de não tentar. Fernanda Souza, 44 anos, de São Paulo, acredita que a ansiedade atrapalha tudo, fazendo até com que o individuo desista. "Correr é um quilômetro de cada vez, se a cabeça não estiver legal, nada funciona."

É sabido que a falta de equilíbrio psicológico frente a situações de pressão, seja treino ou a corrida propriamente dita, aumentam as chances de lesões, baixas no sistema imunológico, assim como o aparecimento de sintomas psicossomáticos originados pelo stress e sentimentos negativos.

Mario Margon, 41 anos, corredor curitibano, sabe o poder da pressão psicológica na semana que antecede uma competição: "Tenho problemas com a ansiedade ligada à corrida na semana que antecede a prova. Meu psicológico trabalha contra mim, sempre que tenho uma prova e estou preparado para quebrar meu recorde na distância ou conseguir um pódio por categoria; começo a ter alguma dor estranha ou sintomas de gripe", conta o atleta. "Já estou até acostumado e aprendi a lidar com isso; sei que vou correr bem, mas a ansiedade acaba por atrapalhar o sono e fico muito acelerado."


SÓ O EXCESSO PREJUDICA. Na maioria dos momentos, a ansiedade está mais ligada aos aspectos negativos por gerar sintomas corporais localizados no intestino ou no peito, enjoos e desarranjo intestinal que comprometem o desempenho, dificultando a corrida, deixando o atleta ainda mais angustiado com sua performance. Para Adcley Souza 37 anos, a ansiedade é normal sempre diante de novas situações. "Em excesso atrapalha, pois gera insônia, entre outros sintomas físicos", entretanto ele acredita que bem dosada ajuda a encarar os desafios.

O aspecto positivo da ansiedade é o de nos colocar em estado de alerta, oxigenando e acelerando nosso organismo, enrijecendo nossos músculos, nos capacitando para movimentos mais rápidos, com atenção e foco definidos. Reações mais imediatas, precisas, características necessárias para quem vai enfrentar uma disputa, ou simplesmente atravessar uma rua.

O atleta precisa reconhecer os primeiros sinais, encontrar por si mesmo técnicas que o façam redirecionar essa ansiedade em prol de seus objetivos: finalizar a prova, diminuir seu tempo ou até alcançar um pódio. Muitos ficam tão ansiosos que acabam na largada dando tudo de si, e muitas vezes "quebram". Exageram na "pilha" inicial, não conseguindo manter um ritmo durante o percurso.

"Fico muito ansioso antes da largada de uma prova importante. Isso me atrapalha, mas ao mesmo tempo me faz ter foco, e largar com tudo. Normalmente, quanto mais ansioso fico, melhoro meu desempenho! Mas em duas corridas isso já me atrapalhou, e me fez largar forte demais (e sofrer no final)", conta André Choma, 34 anos, mais um de Curitiba.

Deve-se aprender a conviver com seus sintomas, neutralizando os efeitos negativos e beneficiando-se de sua potência, podendo assim reverter sua ação a favor de si mesmo. Para Ricardo Breno, 28 anos, a ansiedade é positiva, pois gera motivação. Acima de tudo o atleta precisa conhecer seus limites. Assim como ele, Marise Nunes, 56, igualmente curitibana, acrescenta que a ansiedade não pode levar o sujeito ao desespero e descontrole emocional: "Sendo geradora de adrenalina, nos torna capazes, melhorando o desempenho, para adquirirmos aquilo que nos propomos."

Existem varias opções que ajudam: relaxamento, ioga, controle respiratório, alimentação equilibrada, uma serie de combinações à disposição em livros e sites do gênero, porém cada indivíduo tem sua rotina e foco estabelecido. O que para um ajuda, para outro pode não ter efeito algum; a idéia não é eliminá-la, nem podemos, e sim estabilizá-la.

Quanto maior o volume e tipos de treino, competições realizadas e tempo despendido para as corridas, maior será a sensação de serenidade e autocontrole na véspera, largada ou durante uma corrida. A autoconfiança e autoconhecimento darão conta do recado. Concentre-se no presente. Respire fundo e tome consciência do seu corpo. A maturidade esportiva traz essa capacidade de administrar a ansiedade com bons resultados pessoais. Correr com emoção sabiamente controlada é muito bom!

http://revistacontrarelogio.com.br/materia/ansiedade-ajuda-ou-atrapalha-na-corrida/

A respiração durante a corrida


Ao conhecer o papel da respiração (na verdade, ventilação), fica mais fácil compreender porque não é necessário que ela seja feita só pelo nariz, mas também pela boca  FERNANDO BELTRAMI

Correr requer que o organismo utilize muita energia. Para que possamos fazer uso da energia proveniente dos alimentos, é necessário que se utilize o oxigênio presente no ar que respiramos. Respiração, aliás, é um termo que geralmente é empregado de maneira imprópria. Tecnicamente falando, respiração se refere ao processo de transformação de alimentos em energia e que ocorre no interior das células.


O processo que costumamos chamar de respiração, o de trocas gasosas entre o corpo e o meio externo, é corretamente chamado de ventilação. Através da ventilação inspiramos ar rico em oxigênio e expiramos o gás carbônico produzido em nossas células durante o processo de obtenção de energia.


Aliás, outro mito é o de que inspiramos oxigênio e expiramos gás carbônico. Falar assim dá a falsa impressão de que inspiramos apenas um e expiramos apenas o outro. O ar inspirado possui cerca de 21% de oxigênio e apenas 0,04% de gás carbônico. O ar expirado, por sua vez, apresenta uma concentração de cerca de 14 a 17% de oxigênio (equivalente a quantidade de oxigênio presente numa altitude de 2.500 metros) e 4 a 6% de gás carbônico.


Mahatma Gandhi, o lendário idealizador das revoluções não violentas, reconhecia o ar como um dos elementos farmacológicos naturais mais importantes, mais até que a água e os alimentos. Ele dizia que a necessidade de ar fresco era essencial para a boa formação do caráter, e defendia ardentemente a ideia de que a inspiração deveria ser feita somente pelo nariz, pois isso purificaria e aqueceria o ar antes que ele entrasse em contato com o sangue.


Ele acreditava tão firmemente nessa ideia que recomendava exercícios, baseados na técnica de yoga conhecida como pranayama (que significa justamente "respiratório"), para aqueles que não soubessem respirar direito. A devoção de Gandhi por ar fresco era tanta que ele também defendia a idéia de que as pessoas deveriam dormir nuas, tapadas por um lençol ou cobertor, em ambientes abertos, e não em quartos fechados.


A história de Gandhi serve para ilustrar uma espécie de dogma que muitas pessoas seguem até hoje: a ideia de que se deve inspirar somente pelo nariz, baseado no fato de que o nariz possui uma estrutura mais própria para tal, e que a passagem pelas narinas melhora os processos de filtragem, umidificação e aquecimento a que o ar é submetido quando entra em nossas via aéreas.




SOMENTE PELO NARIZ? Essa ideia era amplamente difundida pelos professores de educação física de antigamente, e em parte até é verdade, porém durante o exercício a necessidade de trocar grandes quantidades de ar com o ambiente é tal que se torna praticamente impossível obter todo o volume necessário somente através das narinas, que possuem orifícios relativamente pequenos.


Nessa hora, a necessidade de aumentar a ventilação deveria se sobrepor ao resto, e deveríamos fazer a transição de uma ventilação nasal para a oro-nasal. No entanto, alguns corredores simplesmente se recusam a isso, baseados em sua crença de que este procedimento é errado, e limitam sua corrida à máxima ventilação de que são capazes, utilizando apenas as narinas.


Respirar durante a corrida deveria ser uma coisa intuitiva, mas muitas vezes não é. A necessidade de encher os pulmões de ar é tão primária, que via de regra acontece de forma inconsciente, ou subconsciente. É impossível, por exemplo, tentar o suicídio trancando a respiração. Por mais que se tente utilizar a porção consciente de controle sobre os músculos respiratórios, chegará um momento em que o corpo falará mais alto, se impondo à nossa vontade. Em situações menos críticas, no entanto, o contrário ocorre. Baseados em "conhecimentos" e "ensinamentos", podemos tentar (e conseguimos) alterar conscientemente o ritmo de nossa respiração natural, o que nem sempre é bom.




PELO SANGUE, A TROCA. Independentemente do caminho de entrada, e salvo alguma pequena diferença no grau de temperatura e umidade, o caminho percorrido pelo oxigênio até as nossas células musculares é o mesmo: o ar rico em oxigênio que entra em nossos pulmões fica muito próximo ao sangue e, facilitado por diferenças de pressão, tem seu oxigênio difundido dos alvéolos pulmonares para o sangue, enquanto o gás carbônico presente em elevadas concentrações no sangue é enviado para o ar dos pulmões, que é então expirado.


O oxigênio que entra no sangue é carregado pelas hemácias, as chamadas células vermelhas, para a musculatura. Lá, por um processo semelhante ao que ocorre nos pulmões, guiado mais uma vez por diferenças de pressão, ele acaba se desprendendo das hemácias e entrando nas células musculares. De lá ele é carregado para dentro das mitocôndrias, que são estruturas responsáveis pela produção de energia dentro das nossas células. O resto do processo não é de grande importância agora. O necessário é perceber que, independentemente de entrar pelo nariz ou pela boca, a quantidade de oxigênio presente no ar, e consequentemente chegando nas células para produção de energia, será a mesma.


Inspirar o ar pelo nariz pode possuir suas vantagens, porém durante altas taxas de trabalho o corpo necessita de volumes de ar que simplesmente não podem ser supridos pela cavidade nasal. Estudos apontam que respirando somente pelo nariz se chega a cerca de 85% de consumo máximo de oxigênio obtido com a respiração oro-nasal, resultado que se obtém com um volume de ventilação cerca de 30% menor.




O MELHOR PARA CORREDORES. A respiração pelo nariz leva a ciclos mais longos, em que mais oxigênio é retirado do ar externo, e por isso se consegue obter uma maior eficiência relativa em termos de consumo de oxigênio com relação à quantidade de ar ventilado. Apesar de alguns entusiastas da yoga defenderem que com a prática se consegue, utilizando somente o nariz, obter o mesmo grau de ventilação conseguido pela respiração oro-nasal, esta não é uma realidade prática para a vasta maioria dos corredores, de forma que o conceito não pode ser aplicado antes que se tenha controle alto o suficiente sobre a respiração nasal, a ponto que ela possa ser utilizada exclusivamente sem perda de performance.


Além disso, mesmo que se obtenha cerca de 85% do consumo máximo de oxigênio, a inspiração feita exclusivamente pela cavidade nasal irá necessitar (e aqui de novo a turma da yoga poderá discordar, com razão, dentro da sua realidade) de mais esforço por parte do corredor, aumentando sua percepção de esforço. O normal para a maioria das pessoas é que mesmo aqueles que inspiram somente pelo nariz, em estágios iniciais de exercício troquem para inspiração oro-nasal quando atingem cerca de 45% de sua capacidade de corrida, ou seja, numa velocidade leve a moderada.


A respiração durante a corrida curiosamente se sincroniza com o ritmo das pernas. Apesar de essa frequência ser bastante individualizada, cada pessoa costuma reter sua frequência ao longo de um amplo espectro de velocidades, e perder esse sincronismo é um claro sinal de fadiga iminente. O ritmo de respiração em função da corrida é contado pelo número de passadas dados em cada uma das fases da respiração (inspiração e expiração). Sendo assim, são possíveis diversas combinações, como 1:1, 2:1 ou 3:2, sendo que esta última é possivelmente uma das mais comuns, e significa três contatos com o solo durante a inspiração e dois durante a expiração (que é mais forçada).


Corredores mais experientes se mostram capazes de manter sua frequência natural por uma gama mais alta de velocidades que corredores menos treinados, mais uma vez evidenciando a relação entre ser capaz de manter a respiração estável e o grau de treinamento.






ALGUNS PONTOS SÃO IMPORTANTES PARA MELHORAR SUA FORMA DE RESPIRAR DURANTE A CORRIDA, COMO POR EXEMPLO:


- Numa corrida de longa distância, sua respiração deve permanecer num ritmo constante durante boa parte do exercício. Isso é um indicativo de que seu corpo está num estado estável. Caso sua respiração comece a sair da frequência padrão, ao invés de ajustar a respiração é bem possível que você precise rever seu ritmo de corrida, diminuindo um pouco a velocidade. Isso, claro, se você não estiver nos metros finais, conscientemente acelerando sua corrida em direção à linha de chegada.


- Utilize mais o diafragma, ele foi feito pra isso. Durante o repouso, nós normalmente respiramos pelo diafragma, o principal músculo respiratório. Quando o diafragma se contrai, ele desce, forçando nossas vísceras para baixo e abrindo espaço para que os pulmões se expandam. A musculatura do tórax é apenas acessória na ventilação, e expandindo a caixa torácica não se obtém resultados tão bons de aumento de volume quanto utilizando o diafragma. É por isso que se diz popularmente que se deve "respirar com a barriga, não com o peito". Por "barriga" entende-se o diafragma, que quando se contrai força nossa barriga para fora. Além da questão do volume em si, utilizar o diafragma expande os pulmões "por baixo", fazendo com que o ar se espalhe por todo o espaço dos pulmões, ao contrário da respiração torácica, que concentra o ar na porção superior dos pulmões.


- Force a expiração. O principal estímulo para a ventilação não é a necessidade de absorver oxigênio, e sim a de remover o gás carbônico produzido. Ciclos de inspiração/expiração mais completos favorecem que essas trocas sejam feitas de maneira mais adequada, diminuindo sua sensação de esforço.


- Finalmente, tente não pensar demais na sua respiração. Ela é um processo intuitivo, que se adequa ao ritmo das pernas. Permita que o ar entre tanto pelo nariz quanto pela boca se for necessário, e deixe o corpo encontrar seu ritmo natural.

Os pontos fracos do corredor - parte 2

Você se lesiona com frequência e não consegue correr longas distâncias? Saiba como evitar isso durante a corrida!



Você se lesiona com frequência? Saiba o que fazer!

Por Rodrigo Gavela

1.    Me lesiono com frequência
Se um corredor se lesiona com frequência, provavelmente é porque há uma grande descompensação entre alguns músculos antagonistas das pernas, o apoio da passada está in­correto ou o tênis não é adequado. Todas as le­sões podem ser prevenidas, a maior parte das vezes com exercícios simples de força e potência. Alongue ao menos 15s por exercício. Além dis­so, hidrate-se bem e nunca corra mais que quatro dias seguidos. Ao primeiro sinal, procu­re um médico. Outra medida preventiva é adap­tar os treinos às suas necessidades. Se vo­­cê se lesiona repetidas vezes, baixe a inten­si­dade e reduza a corrida um dia por semana. Com a proliferação de competições, o número de lesões decorrentes da participação exage­rada em provas cresceu. O ideal é fazer duas pro­vas por mês, 2 maratonas ou 10 corridas de 10 k por ano.
Preste atenção ao seu tênis e use palmilhas para evitar que os músculos e os tendões se sobrecarreguem demasiadamente. Mas a medida pre­ventiva mais segura é a que consiste em equilibrar a força dos grupos musculares que intervêm na zona da perna onde você cos­tuma se machucar e em alongá-los depois de cada sessão de exercício. Veja alguns exemplos concretos.

TENDINITE DO TENDÃO DE AQUILES – na maior parte das vezes, acontece quando se so­brecarrega o sóleo, músculo da panturrilha. Ao fortalecer o perô­neo e os tibiais, evitará esse tipo de lesão.
TENDINITE PATELAR - causada por má postura ao correr ou descompensação muscular na região do quadríceps. Bastante frequente em corredores iniciantes. Entre os sintomas, estão dor ao descer uma escada ou ao correr em um declive. Faça exer­cícios específicos na academia ou com elástico (rubber band).
OSTEÍTE PÚBICA – é uma inflamação que ocorre devido a uma alteração na inclinação dos ossos da pelve, que provoca uma separação da articulação do púbis. As dores podem ser terríveis. Geralmente, acomete corredores com passada ampla e aqueles sem o abdômen fortalecido. A recuperação é lenta e demorada. Faça abdominais, assim como cadeira abdutora e adutora. E alongue-se, e muito.
PERIOSTITE TIBIAL – é a mais temida, porque obriga o corredor a interromper os treinos. Afeta principalmente atletas que correm em terrenos duros e acidentados, como o asfalto ou descidas e que usam tê­nis desprovidos de um bom amortecimento.
É causada pela excessiva vibração do periósteo que cobre a tíbia, que gera uma inflamação muito dolorida. Para fugir dessa lesão, compre um tênis com um bom sistema de amor­tecimento, treine sempre que puder na ter­ra ou na grama, alongue e fortaleça os mús­culos interiores da perna (duas vezes por semana, dedique 5 min a caminhar com a parte externa dos pés, na ponta dos pés ou sobre os calcanhares). Importante: ao menor sinal de periostite, pare entre 3 e 4 dias.
O atleta costuma resistir à dor e continuar correndo e pode chegar a ficar parado por seis meses. Ao menor sintoma da lesão, faça gelo por 5 min, alongue e pare de correr. Uma ótima pedida é nadar ou pedalar para não perder o condicionamento.

2.    Tenho um bom sprint, mas não corro longas distâncias
Talvez tenha nascido com mais fibras rápidas. Esse tipo de corredor tem muita dificuldade de correr provas de longa. No entanto, são velozes por natureza, ainda que não treinem velocidade. Nesses casos, para melhorar a resistência na longa distância, é preciso melhorar a capacidade e potência aeróbicas. Para tanto, é necessário saber como rodar e como fazer as séries longas. Parece muito simples, mas cometem-se muitos erros. O importante é não ter pressa. O organismo tem uma impressionante capacidade de assimilação, desde que em pequenas doses. Comece de forma suave e evolua lentamente até conseguir um ritmo adequado, de tal forma que a corrida seja cômoda e consiga conversar enquanto corre. A progressão é relativa. Assim, nas rodagens normais de 1 hora, a progressão deve ser leve, mas nas progressivas longas deve-se ir acelerando gradualmente. O truque é dividir a rodagem em três partes diferenciadas. Faça, também, rodagens em percurso que inclua subidas e descidas.
Para um corredor que queira fazer 10 k em 40 min ou uma meia maratona em 1h25 e que tenha problemas com longas distâncias, propomos este treino durante uma semana:
dois dias por semana de rodagem de 1 hora em  ritmo suave, entre 5 e 6 min por km;
um dia de rodagem em  ritmo médio: 50 min, de 445 a 530 por km; um dia de rodagem longa progressiva de 90 min. Os primeiros 40 min, faça entre 510 e 6 o km; a segunda parte, de 30 min, corra entre 440 e 510 o km; e os últimos 20 min, entre 415 e 440 o km.
Se não está acostumado a rodagens longas, comece com 1h15 e vá aumentando 5 min a cada semana até, no máximo, 1h30.

Passada curta, articulação saudável


Estudo mostra que dar passadas ligeiramente mais curtas do que está acostumado pode reduzir o risco de lesões


Passadas mais curtas podem reduzir o risco de lesão


No estudo 45 corredores correram sobre a esteira a um ritmo constante, desenvolvendo três tipos diferentes de passada: a sua passada preferida, uma mais longa e outra mais curta. Ao aumentar entre 5 e 10% os passos, o que faz com que a passada fique mais curta, observou-se que o impacto absorvido pelo joelho era menor. E ao aumentar em mais 10% os passos na corrida, reduziu-se a energia absorvida pelo quadril. Assim, os pesquisadores chegaram a conclusão de que dar passadas ligeiramente mais curtas pode reduzir o risco de lesões nos joelhos e no quadril,  e ajudando, também, a recuperação de lesões já existentes.

Corrida animal

Caros companheiros desse esporte tão democráticos , venho através deste publicar essa reportagem por motivos particulares e por ter testemunhado uma agressão , ao melhor amigo do homem , digo os cães, ( estava eu e mais alguns companheiros a fazer o nosso treinamento diário , quando um animal estava conduzindo(digo arrastando ) um cachorro e para o minha tristeza todo fantasiado de corredor , eu vendo aquela sena larguei meu treino e fui em direção aquele cafajeste , penalizado pelo animal , e interpelei em favor do animal que estava visivelmente cansado , e fui trata com "dizia a vovó com 7 pedras na mão " , expliquei que ele não podia fazer aqueles mal trato e o cara fez ouvido de mercador , então peguei o cara pelo gorgomilo e conduzi o individuo ate uma cabina da PM próxima e fiz a queixa , logico depois dos companheiro ter largado o treino também e ter impedido de eu ter dado umas boas porrada na quele covarde ).


O seu cachorro pode ser um grande companheiro na hora de correr. Mas é preciso respeitar os limites dele e cercar-se de alguns cuidados

Você sabe os cuidados que precisa ter para correr com o seu cão?


Como diz aquela campanha publicitaria de uma marca de ração, cachorro é tudo de bom. Além de amigo fiel, ele pode ser o seu maior incentivador na corrida e na caminhada. Imagine a cena: você chega do trabalho, sem nenhum pique para fazer exercício. Mas, por amar o seu cão, você sabe que é preciso dar uma volta com ele. “Os cachorros são uma fonte de motivação externa, especialmente para quem não tem muita vontade de se exercitar. Verificamos que aqueles que têm um cachorro, por exemplo, andam em média 132 min por semana, enquanto os que não têm caminham cerca de 66 min semanais”, conta à SPORT LIFE Matthew Reeves, do departamento de Epidemio logia da Universidade do Estado de Michigan (EUA). Estudo do pesquisador recentemente publicado no Journal of Physical Activity and Health revelou também que, do grupo de pessoas que levavam o seu cão para passear, 60% se encaixavam nas recomendações das agências americanas de saúde para a prática de atividade física moderada a vigorosa, sendo que quase a metade delas se exercitava em média 30 min por dia, cinco vezes por semana. “Os cachorros ajudam as pessoas a serem mais saudáveis de várias formas: eles dão amor incondicional, dão uma razão para elas acordarem cedo e tomarem conta deles, fazem com que as pessoas sejam mais ativas, já que eles precisam ser levados para passear, e as ajudam a relaxar e se centrar nesse mundo bastante estressante em que vivemos”, explica Rebecca Johnson, diretora do centro de pesquisas sobre a interação homem-animal da Universidade do Missouri, EUA.
Por que, então, não aproveitar essa oportunidade para se exercitar junto com o seu amigo?

Uma máquina de músculos
Criado para se movimentar, essa máquina de músculos resistentes e alongados pode dar uma saudável canseira em você durante uma corrida, dependendo, claro, da raça, índole e vocação do animal.
A corrida faz muito pelo seu cão, na medida em que fortalece a musculatura, aumenta a capacidade cardiorrespiratória, controla o peso e melhora o sono dele, além de diminuir a ansiedade e os riscos de doenças, como certos tipos de câncer. Mais: um cão atleta (ou quase isso) é menos estressado. Mesmo aqueles que vivem em grandes espaços tendem a ficar deitados em um canto, à espera de uma oportunidade real de ação. “Cachorro cansado de uma forma sadia, com direito a caminhadas, corridas e brincadeiras, é um cachorro feliz”, diz Cláudia Pizzolatto, treinadora de cães e dona da loja virtual Bitcão, do Rio de Janeiro. “Não há nada mais entediante para esse animal do que ficar sozinho, preso, fazer passeios corridos e irregulares ou ter sempre os mesmos brinquedos.”
Se o seu cachorro tem comportamento destrutivo, chora ou late demais, se lambe compulsivamente, é agressivo, inquieto diante de outras pessoas e nada amigo de outros cães, está na hora de você botar o bicho para correr. 
Qualquer cachorro saudável pode e deve caminhar ou passear com o seu dono. Mas se o seu objetivo é correr, existem raças mais adequadas para esse tipo de atividade. OK, seu poodle ou aquele vira-lata miúdo e simpático pode acompanhá-lo numa corrida. Mas fique sabendo que cães de companhia e de pequeno porte têm patas curtas, o que limitaria as pas­sadas do dono. E não é bacana ou sensato você arrastar o animalzinho pela coleira de forma que ele acompanhe o seu pique. O exercício tem que ser bom para os dois.

Corredores natos
Cães de portes médios, como labradores, goldens, dálmatas, pastores e borders, são perfeitos para acompanhá-lo em uma corrida. Seu cão não é de raça? Sem crise. Vira-latas do tamanho desses cachorros citados também dão conta do recado.
O pedigree não é empecilho para que seu amigo seja um bom corredor. O que impede, de fato, além do tamanho, é o tipo de focinho que ele tem. Cachorros com focinhos curtos, como pugs, buldogues, shitsus e lhasas, têm dificuldades para respirar. Nesses animais, a troca de ar – que se torna mais intensa durante uma corrida – é prejudicada por causa desse detalhe anatômico. “Também não recomendo correr com cães de porte grande, como um são bernardo ou um dog alemão. O peso e o impacto da corrida podem prejudicar as articulações desses animais”, recomenda Cláudia Pizzolatto.
Esse mesmo princípio, também aplicado aos humanos, restringe a prática da corrida para aqueles que estão obesos. Se seu cão está gordinho, melhor submetê-lo a uma dieta, com direito a ração especial, antes de transformá-lo em um corredor, de modo a poupar as articulações dele. Sem contar que ainda não inventaram tênis para cachorros corredores com sistema amortecedor de impacto. Também devem ficar fora da corrida animais com menos de 1,5 ano ou com mais de sete anos.
Em outras palavras: cães muito jovens ou velhos podem não suportar o pique do exercício – assim como cadelas grávidas ou em fase de amamentação.

Ombros em perigo
Agora, a principal regra antes de colocar o seu cão para correr é levá-lo para uma consulta ao veterinário. É provável que o doutor peça algum exame para certificar-se de que o coração do seu animal está funcionando bem, além de verificar se ele não sofre de displasia (má-formação da articulação coxofemoral). Esse problema, que limita os movimentos, costuma ser comum em pastores e labradores, inclusive jovens. Cães cardíacos ou com displasia também precisam de exercícios. Mas não é o caso de submetê-los a uma corrida de longa distância.
Outro detalhe importante: se você quer que seu cão o acompanhe na corrida e ele ainda não está acostumado a isso, apesar de ter uma natureza privilegiada para tal, comece o treinamento com moderação. “Não é porque você está acostumado a correr 20 k diariamente que o animal deve segui-lo já de cara. Aumente a distância gradativamente a cada semana, de modo que o seu cachorro vá se acostumando”, diz Lineu Padovese, veterinário e gerente da Coopers Saúde Animal, em São Paulo. 
O que muda no seu treinamento tendo um cachorro ao lado? Por ter que ficar mais atento e conduzir o cão por meio da guia, já que é arriscado deixar o animal solto em qualquer circunstância, é melhor evitar correr em rodovias ou ruas movimentadas. E, por motivos óbvios, o movimento do braço que conduz o animal será diferente. Sem contar o tranco, que pode acontecer vez ou outra, já que o cão, apesar de fiel seguidor, tem vida própria. “Nessas condições, o melhor a fazer é reforçar a musculatura que protege e dá sustentação às articulações do cotovelo e do ombro por meio de exercícios específicos de peso para estas regiões”, diz Caio César, personal trainer da Clínica Ayni Saúde Integrada de São Paulo.
No mais, é só seguir aquela velha cartilha dos corredores, que você está cansado de saber.

Seu amigo não está a fim
Se seu cão gosta de sair em disparada com você, a palavra “correr” será a senha para que ele fique feliz e agitado, balançando o rabo como doido, como acontece com outros cachorros ao ouvir um “passear”. No entanto, durante a corrida ele pode dar sinais de que já está cansado, de que não quer mais correr ou de que precisa fazer suas necessidades. Um dos primeiros sinais é tentar parar se jogando ou se arrastando no chão, apesar de sua insistência em conduzi-lo pela guia.
Seu amigão pode ainda procurar sombras tentando, por exemplo, se manter debaixo de uma árvore, ou ficar muito ofegante. Se notar algum desses sinais, é hora de parar e descansar.
Você também deve parar a cada 15 ou 20 min de corrida para oferecer água ao seu cão. Assim como você, o animal também precisa ser hidratado. Mas nada de dividir seu isotônico com ele. Água fresca é o suficiente. Se ele não quiser beber naquele momento, não precisa insistir. A corrida está proibida caso o sol esteja forte ou após a refeição, o que vale para os dois.
E sempre que voltar do treino, cheque as unhas e as patas do cão. Se estiverem esfoladas, cortadas ou sangrando, é preciso cuidar delas – e talvez colocar o seu corredor de molho, dependendo da gravidade do problema. “É muito importante ter bom-senso e respeitar os limites do cão. Agindo assim, você saberá, com o tempo, o que esperar de seu companheiro de modo que correr se torne um prazer para ambos”, diz Lineu Padovese. 

O que levar na corrida

Mochila

Sim, existem tipos específicos para cães. Você pode colocar sacos plásticos nelas para recolher o cocô do seu amigo, por exemplo.  

Bebedouro
Os dobráveis cabem no seu bolso e são úteis na hora de hidratar seu amigo, sem que você tenha que dividir sua garrafa de água com ele. 

Protetor solar
É preciso passar este tipo de produto no focinho e nas orelhas de cães mais branquinhos, mesmo que não esteja fazendo sol. Afinal, a radiação solar está ali, firme e forte, até em dias nublados.  A boa notícia é que existem protetores específicos para seu amigão.

Coleira e guia
Por mais que o seu peludo seja treinado e obediente, jamais corra com ele solto. É uma questão de segurança para vocês dois. E há lugares que os cães só podem frequentar se forem conduzidos por seus donos, caso de alguns parques. Importante: escolha uma guia que permita que o cão fique próximo de você durante a corrida. Assim, você terá mais controle sobre ele.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

BLOG AÇÃO DO AMOR

OLÁ QUERIDOS COMPANHEIROS, VENHO SOLICITAR UMA AJUDA DE VOCEIS NA DIVULGAÇÃO DO BLOG AÇÃO DO AMOR http://acaodoamor2011.blogspot.com/ POIS ENFRENTAMOS DIFICULDADE NAS ARRECADAÇÕES DE MATERIAIS E DONATIVOS.

AGORA ESTAMOS ATENDENDO AREAS DE EXTREMA POBREZA E PRECISAMOS MAIS DO QUE NUNCA DE APOIO. O PROJETO NÃO RECOLHE DINHEIRO, APENAS DONATIVOS, PORTANTO SE VCS SOUBEREM DE ALGUEM QUE TEM ROUPAS DE CRIANÇAS E IDOSOS ESTAMOS PRECISANDO COM MAXIMA URGENCIA.


DEUS CONTINUE ABENÇOANDO VCS, TENHO CERTEZA DE QUE PODEMOS CONTAR COM A UNIÃO DE VCS AMIGOS PARA JUNTOS FAZERMOS O BRASIL MELHORAR COM NOSSAS PROPRIAS MÃOS!

http://www.acaodoamor2011.blogspot.com

domingo, 8 de janeiro de 2012

Saiba como correr para perder a barriga

Queima da gordura abdominal exige tática de treino específica

Por Minha Vida


Quem tem pressa em perder peso nem pensa duas vezes na hora de acelerar o passo: a corrida é, realmente, uma das melhores atividades físicas para emagrecer com saúde. O esporte aumenta o metabolismo, fazendo a queima de calorias acontecer mais rapidamente.

Por isso, o consumo maior de energia não se restringe aos minutos de treino, mas ao dia todo. Muitos defendem que a corrida leve é ideal para perder peso, numa prática com mais de 30 minutos. Nem sempre. O que emagrece mesmo é a continuidade da atividade física, com exigência crescente de esforço. O aumento do metabolismo, provocado pela atividade física, faz com que o organismo continue acelerado por mais alguma horas, depois do exercício. Ou seja, não é só durante a atividade física que há queima de gordura.


Com aumento do gasto calórico e uma dieta balanceada, seu corpo reage queimando as reservas de gordura. Por isso, as atividades mais longas ou mais intensas têm gasto energético-calórico maior e agradam mais quem busca resultados em pouco tempo.

A gordura abdominal, entretanto, exige uma tática específica para derreter. Contra ela, o mais eficaz é um programa de corrida ou caminha com variação de intensidade no mesmo treino. Isso, claro, sem exageros que levem a lesões. Os picos de treino obrigam o corpo a queimar energia até das fontes mais difíceis. Daí o consumo da gordura visceral.

Mas se você mantinha uma rotina sedentária, vá com calma. Lembre-se que o exagero de hoje pode significar até uma semana sem treinar. Respeite o seu ritmo e, na dúvida, peça orientação ao seu professor.