domingo, 15 de janeiro de 2012

Os pontos fracos do corredor - parte 2

Você se lesiona com frequência e não consegue correr longas distâncias? Saiba como evitar isso durante a corrida!



Você se lesiona com frequência? Saiba o que fazer!

Por Rodrigo Gavela

1.    Me lesiono com frequência
Se um corredor se lesiona com frequência, provavelmente é porque há uma grande descompensação entre alguns músculos antagonistas das pernas, o apoio da passada está in­correto ou o tênis não é adequado. Todas as le­sões podem ser prevenidas, a maior parte das vezes com exercícios simples de força e potência. Alongue ao menos 15s por exercício. Além dis­so, hidrate-se bem e nunca corra mais que quatro dias seguidos. Ao primeiro sinal, procu­re um médico. Outra medida preventiva é adap­tar os treinos às suas necessidades. Se vo­­cê se lesiona repetidas vezes, baixe a inten­si­dade e reduza a corrida um dia por semana. Com a proliferação de competições, o número de lesões decorrentes da participação exage­rada em provas cresceu. O ideal é fazer duas pro­vas por mês, 2 maratonas ou 10 corridas de 10 k por ano.
Preste atenção ao seu tênis e use palmilhas para evitar que os músculos e os tendões se sobrecarreguem demasiadamente. Mas a medida pre­ventiva mais segura é a que consiste em equilibrar a força dos grupos musculares que intervêm na zona da perna onde você cos­tuma se machucar e em alongá-los depois de cada sessão de exercício. Veja alguns exemplos concretos.

TENDINITE DO TENDÃO DE AQUILES – na maior parte das vezes, acontece quando se so­brecarrega o sóleo, músculo da panturrilha. Ao fortalecer o perô­neo e os tibiais, evitará esse tipo de lesão.
TENDINITE PATELAR - causada por má postura ao correr ou descompensação muscular na região do quadríceps. Bastante frequente em corredores iniciantes. Entre os sintomas, estão dor ao descer uma escada ou ao correr em um declive. Faça exer­cícios específicos na academia ou com elástico (rubber band).
OSTEÍTE PÚBICA – é uma inflamação que ocorre devido a uma alteração na inclinação dos ossos da pelve, que provoca uma separação da articulação do púbis. As dores podem ser terríveis. Geralmente, acomete corredores com passada ampla e aqueles sem o abdômen fortalecido. A recuperação é lenta e demorada. Faça abdominais, assim como cadeira abdutora e adutora. E alongue-se, e muito.
PERIOSTITE TIBIAL – é a mais temida, porque obriga o corredor a interromper os treinos. Afeta principalmente atletas que correm em terrenos duros e acidentados, como o asfalto ou descidas e que usam tê­nis desprovidos de um bom amortecimento.
É causada pela excessiva vibração do periósteo que cobre a tíbia, que gera uma inflamação muito dolorida. Para fugir dessa lesão, compre um tênis com um bom sistema de amor­tecimento, treine sempre que puder na ter­ra ou na grama, alongue e fortaleça os mús­culos interiores da perna (duas vezes por semana, dedique 5 min a caminhar com a parte externa dos pés, na ponta dos pés ou sobre os calcanhares). Importante: ao menor sinal de periostite, pare entre 3 e 4 dias.
O atleta costuma resistir à dor e continuar correndo e pode chegar a ficar parado por seis meses. Ao menor sintoma da lesão, faça gelo por 5 min, alongue e pare de correr. Uma ótima pedida é nadar ou pedalar para não perder o condicionamento.

2.    Tenho um bom sprint, mas não corro longas distâncias
Talvez tenha nascido com mais fibras rápidas. Esse tipo de corredor tem muita dificuldade de correr provas de longa. No entanto, são velozes por natureza, ainda que não treinem velocidade. Nesses casos, para melhorar a resistência na longa distância, é preciso melhorar a capacidade e potência aeróbicas. Para tanto, é necessário saber como rodar e como fazer as séries longas. Parece muito simples, mas cometem-se muitos erros. O importante é não ter pressa. O organismo tem uma impressionante capacidade de assimilação, desde que em pequenas doses. Comece de forma suave e evolua lentamente até conseguir um ritmo adequado, de tal forma que a corrida seja cômoda e consiga conversar enquanto corre. A progressão é relativa. Assim, nas rodagens normais de 1 hora, a progressão deve ser leve, mas nas progressivas longas deve-se ir acelerando gradualmente. O truque é dividir a rodagem em três partes diferenciadas. Faça, também, rodagens em percurso que inclua subidas e descidas.
Para um corredor que queira fazer 10 k em 40 min ou uma meia maratona em 1h25 e que tenha problemas com longas distâncias, propomos este treino durante uma semana:
dois dias por semana de rodagem de 1 hora em  ritmo suave, entre 5 e 6 min por km;
um dia de rodagem em  ritmo médio: 50 min, de 445 a 530 por km; um dia de rodagem longa progressiva de 90 min. Os primeiros 40 min, faça entre 510 e 6 o km; a segunda parte, de 30 min, corra entre 440 e 510 o km; e os últimos 20 min, entre 415 e 440 o km.
Se não está acostumado a rodagens longas, comece com 1h15 e vá aumentando 5 min a cada semana até, no máximo, 1h30.

Passada curta, articulação saudável


Estudo mostra que dar passadas ligeiramente mais curtas do que está acostumado pode reduzir o risco de lesões


Passadas mais curtas podem reduzir o risco de lesão


No estudo 45 corredores correram sobre a esteira a um ritmo constante, desenvolvendo três tipos diferentes de passada: a sua passada preferida, uma mais longa e outra mais curta. Ao aumentar entre 5 e 10% os passos, o que faz com que a passada fique mais curta, observou-se que o impacto absorvido pelo joelho era menor. E ao aumentar em mais 10% os passos na corrida, reduziu-se a energia absorvida pelo quadril. Assim, os pesquisadores chegaram a conclusão de que dar passadas ligeiramente mais curtas pode reduzir o risco de lesões nos joelhos e no quadril,  e ajudando, também, a recuperação de lesões já existentes.

Corrida animal

Caros companheiros desse esporte tão democráticos , venho através deste publicar essa reportagem por motivos particulares e por ter testemunhado uma agressão , ao melhor amigo do homem , digo os cães, ( estava eu e mais alguns companheiros a fazer o nosso treinamento diário , quando um animal estava conduzindo(digo arrastando ) um cachorro e para o minha tristeza todo fantasiado de corredor , eu vendo aquela sena larguei meu treino e fui em direção aquele cafajeste , penalizado pelo animal , e interpelei em favor do animal que estava visivelmente cansado , e fui trata com "dizia a vovó com 7 pedras na mão " , expliquei que ele não podia fazer aqueles mal trato e o cara fez ouvido de mercador , então peguei o cara pelo gorgomilo e conduzi o individuo ate uma cabina da PM próxima e fiz a queixa , logico depois dos companheiro ter largado o treino também e ter impedido de eu ter dado umas boas porrada na quele covarde ).


O seu cachorro pode ser um grande companheiro na hora de correr. Mas é preciso respeitar os limites dele e cercar-se de alguns cuidados

Você sabe os cuidados que precisa ter para correr com o seu cão?


Como diz aquela campanha publicitaria de uma marca de ração, cachorro é tudo de bom. Além de amigo fiel, ele pode ser o seu maior incentivador na corrida e na caminhada. Imagine a cena: você chega do trabalho, sem nenhum pique para fazer exercício. Mas, por amar o seu cão, você sabe que é preciso dar uma volta com ele. “Os cachorros são uma fonte de motivação externa, especialmente para quem não tem muita vontade de se exercitar. Verificamos que aqueles que têm um cachorro, por exemplo, andam em média 132 min por semana, enquanto os que não têm caminham cerca de 66 min semanais”, conta à SPORT LIFE Matthew Reeves, do departamento de Epidemio logia da Universidade do Estado de Michigan (EUA). Estudo do pesquisador recentemente publicado no Journal of Physical Activity and Health revelou também que, do grupo de pessoas que levavam o seu cão para passear, 60% se encaixavam nas recomendações das agências americanas de saúde para a prática de atividade física moderada a vigorosa, sendo que quase a metade delas se exercitava em média 30 min por dia, cinco vezes por semana. “Os cachorros ajudam as pessoas a serem mais saudáveis de várias formas: eles dão amor incondicional, dão uma razão para elas acordarem cedo e tomarem conta deles, fazem com que as pessoas sejam mais ativas, já que eles precisam ser levados para passear, e as ajudam a relaxar e se centrar nesse mundo bastante estressante em que vivemos”, explica Rebecca Johnson, diretora do centro de pesquisas sobre a interação homem-animal da Universidade do Missouri, EUA.
Por que, então, não aproveitar essa oportunidade para se exercitar junto com o seu amigo?

Uma máquina de músculos
Criado para se movimentar, essa máquina de músculos resistentes e alongados pode dar uma saudável canseira em você durante uma corrida, dependendo, claro, da raça, índole e vocação do animal.
A corrida faz muito pelo seu cão, na medida em que fortalece a musculatura, aumenta a capacidade cardiorrespiratória, controla o peso e melhora o sono dele, além de diminuir a ansiedade e os riscos de doenças, como certos tipos de câncer. Mais: um cão atleta (ou quase isso) é menos estressado. Mesmo aqueles que vivem em grandes espaços tendem a ficar deitados em um canto, à espera de uma oportunidade real de ação. “Cachorro cansado de uma forma sadia, com direito a caminhadas, corridas e brincadeiras, é um cachorro feliz”, diz Cláudia Pizzolatto, treinadora de cães e dona da loja virtual Bitcão, do Rio de Janeiro. “Não há nada mais entediante para esse animal do que ficar sozinho, preso, fazer passeios corridos e irregulares ou ter sempre os mesmos brinquedos.”
Se o seu cachorro tem comportamento destrutivo, chora ou late demais, se lambe compulsivamente, é agressivo, inquieto diante de outras pessoas e nada amigo de outros cães, está na hora de você botar o bicho para correr. 
Qualquer cachorro saudável pode e deve caminhar ou passear com o seu dono. Mas se o seu objetivo é correr, existem raças mais adequadas para esse tipo de atividade. OK, seu poodle ou aquele vira-lata miúdo e simpático pode acompanhá-lo numa corrida. Mas fique sabendo que cães de companhia e de pequeno porte têm patas curtas, o que limitaria as pas­sadas do dono. E não é bacana ou sensato você arrastar o animalzinho pela coleira de forma que ele acompanhe o seu pique. O exercício tem que ser bom para os dois.

Corredores natos
Cães de portes médios, como labradores, goldens, dálmatas, pastores e borders, são perfeitos para acompanhá-lo em uma corrida. Seu cão não é de raça? Sem crise. Vira-latas do tamanho desses cachorros citados também dão conta do recado.
O pedigree não é empecilho para que seu amigo seja um bom corredor. O que impede, de fato, além do tamanho, é o tipo de focinho que ele tem. Cachorros com focinhos curtos, como pugs, buldogues, shitsus e lhasas, têm dificuldades para respirar. Nesses animais, a troca de ar – que se torna mais intensa durante uma corrida – é prejudicada por causa desse detalhe anatômico. “Também não recomendo correr com cães de porte grande, como um são bernardo ou um dog alemão. O peso e o impacto da corrida podem prejudicar as articulações desses animais”, recomenda Cláudia Pizzolatto.
Esse mesmo princípio, também aplicado aos humanos, restringe a prática da corrida para aqueles que estão obesos. Se seu cão está gordinho, melhor submetê-lo a uma dieta, com direito a ração especial, antes de transformá-lo em um corredor, de modo a poupar as articulações dele. Sem contar que ainda não inventaram tênis para cachorros corredores com sistema amortecedor de impacto. Também devem ficar fora da corrida animais com menos de 1,5 ano ou com mais de sete anos.
Em outras palavras: cães muito jovens ou velhos podem não suportar o pique do exercício – assim como cadelas grávidas ou em fase de amamentação.

Ombros em perigo
Agora, a principal regra antes de colocar o seu cão para correr é levá-lo para uma consulta ao veterinário. É provável que o doutor peça algum exame para certificar-se de que o coração do seu animal está funcionando bem, além de verificar se ele não sofre de displasia (má-formação da articulação coxofemoral). Esse problema, que limita os movimentos, costuma ser comum em pastores e labradores, inclusive jovens. Cães cardíacos ou com displasia também precisam de exercícios. Mas não é o caso de submetê-los a uma corrida de longa distância.
Outro detalhe importante: se você quer que seu cão o acompanhe na corrida e ele ainda não está acostumado a isso, apesar de ter uma natureza privilegiada para tal, comece o treinamento com moderação. “Não é porque você está acostumado a correr 20 k diariamente que o animal deve segui-lo já de cara. Aumente a distância gradativamente a cada semana, de modo que o seu cachorro vá se acostumando”, diz Lineu Padovese, veterinário e gerente da Coopers Saúde Animal, em São Paulo. 
O que muda no seu treinamento tendo um cachorro ao lado? Por ter que ficar mais atento e conduzir o cão por meio da guia, já que é arriscado deixar o animal solto em qualquer circunstância, é melhor evitar correr em rodovias ou ruas movimentadas. E, por motivos óbvios, o movimento do braço que conduz o animal será diferente. Sem contar o tranco, que pode acontecer vez ou outra, já que o cão, apesar de fiel seguidor, tem vida própria. “Nessas condições, o melhor a fazer é reforçar a musculatura que protege e dá sustentação às articulações do cotovelo e do ombro por meio de exercícios específicos de peso para estas regiões”, diz Caio César, personal trainer da Clínica Ayni Saúde Integrada de São Paulo.
No mais, é só seguir aquela velha cartilha dos corredores, que você está cansado de saber.

Seu amigo não está a fim
Se seu cão gosta de sair em disparada com você, a palavra “correr” será a senha para que ele fique feliz e agitado, balançando o rabo como doido, como acontece com outros cachorros ao ouvir um “passear”. No entanto, durante a corrida ele pode dar sinais de que já está cansado, de que não quer mais correr ou de que precisa fazer suas necessidades. Um dos primeiros sinais é tentar parar se jogando ou se arrastando no chão, apesar de sua insistência em conduzi-lo pela guia.
Seu amigão pode ainda procurar sombras tentando, por exemplo, se manter debaixo de uma árvore, ou ficar muito ofegante. Se notar algum desses sinais, é hora de parar e descansar.
Você também deve parar a cada 15 ou 20 min de corrida para oferecer água ao seu cão. Assim como você, o animal também precisa ser hidratado. Mas nada de dividir seu isotônico com ele. Água fresca é o suficiente. Se ele não quiser beber naquele momento, não precisa insistir. A corrida está proibida caso o sol esteja forte ou após a refeição, o que vale para os dois.
E sempre que voltar do treino, cheque as unhas e as patas do cão. Se estiverem esfoladas, cortadas ou sangrando, é preciso cuidar delas – e talvez colocar o seu corredor de molho, dependendo da gravidade do problema. “É muito importante ter bom-senso e respeitar os limites do cão. Agindo assim, você saberá, com o tempo, o que esperar de seu companheiro de modo que correr se torne um prazer para ambos”, diz Lineu Padovese. 

O que levar na corrida

Mochila

Sim, existem tipos específicos para cães. Você pode colocar sacos plásticos nelas para recolher o cocô do seu amigo, por exemplo.  

Bebedouro
Os dobráveis cabem no seu bolso e são úteis na hora de hidratar seu amigo, sem que você tenha que dividir sua garrafa de água com ele. 

Protetor solar
É preciso passar este tipo de produto no focinho e nas orelhas de cães mais branquinhos, mesmo que não esteja fazendo sol. Afinal, a radiação solar está ali, firme e forte, até em dias nublados.  A boa notícia é que existem protetores específicos para seu amigão.

Coleira e guia
Por mais que o seu peludo seja treinado e obediente, jamais corra com ele solto. É uma questão de segurança para vocês dois. E há lugares que os cães só podem frequentar se forem conduzidos por seus donos, caso de alguns parques. Importante: escolha uma guia que permita que o cão fique próximo de você durante a corrida. Assim, você terá mais controle sobre ele.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

BLOG AÇÃO DO AMOR

OLÁ QUERIDOS COMPANHEIROS, VENHO SOLICITAR UMA AJUDA DE VOCEIS NA DIVULGAÇÃO DO BLOG AÇÃO DO AMOR http://acaodoamor2011.blogspot.com/ POIS ENFRENTAMOS DIFICULDADE NAS ARRECADAÇÕES DE MATERIAIS E DONATIVOS.

AGORA ESTAMOS ATENDENDO AREAS DE EXTREMA POBREZA E PRECISAMOS MAIS DO QUE NUNCA DE APOIO. O PROJETO NÃO RECOLHE DINHEIRO, APENAS DONATIVOS, PORTANTO SE VCS SOUBEREM DE ALGUEM QUE TEM ROUPAS DE CRIANÇAS E IDOSOS ESTAMOS PRECISANDO COM MAXIMA URGENCIA.


DEUS CONTINUE ABENÇOANDO VCS, TENHO CERTEZA DE QUE PODEMOS CONTAR COM A UNIÃO DE VCS AMIGOS PARA JUNTOS FAZERMOS O BRASIL MELHORAR COM NOSSAS PROPRIAS MÃOS!

http://www.acaodoamor2011.blogspot.com

domingo, 8 de janeiro de 2012

Saiba como correr para perder a barriga

Queima da gordura abdominal exige tática de treino específica

Por Minha Vida


Quem tem pressa em perder peso nem pensa duas vezes na hora de acelerar o passo: a corrida é, realmente, uma das melhores atividades físicas para emagrecer com saúde. O esporte aumenta o metabolismo, fazendo a queima de calorias acontecer mais rapidamente.

Por isso, o consumo maior de energia não se restringe aos minutos de treino, mas ao dia todo. Muitos defendem que a corrida leve é ideal para perder peso, numa prática com mais de 30 minutos. Nem sempre. O que emagrece mesmo é a continuidade da atividade física, com exigência crescente de esforço. O aumento do metabolismo, provocado pela atividade física, faz com que o organismo continue acelerado por mais alguma horas, depois do exercício. Ou seja, não é só durante a atividade física que há queima de gordura.


Com aumento do gasto calórico e uma dieta balanceada, seu corpo reage queimando as reservas de gordura. Por isso, as atividades mais longas ou mais intensas têm gasto energético-calórico maior e agradam mais quem busca resultados em pouco tempo.

A gordura abdominal, entretanto, exige uma tática específica para derreter. Contra ela, o mais eficaz é um programa de corrida ou caminha com variação de intensidade no mesmo treino. Isso, claro, sem exageros que levem a lesões. Os picos de treino obrigam o corpo a queimar energia até das fontes mais difíceis. Daí o consumo da gordura visceral.

Mas se você mantinha uma rotina sedentária, vá com calma. Lembre-se que o exagero de hoje pode significar até uma semana sem treinar. Respeite o seu ritmo e, na dúvida, peça orientação ao seu professor.


Livre-se das dores nos pés após a corrida

Escalda pés e massagens ajudam na recuperação para voltar ao treino

por Fernando Menezes

Pés exaustos, doloridos e com as unhas de fazer dó. O cenário é comum entre os apaixonados pela corrida e, algumas vezes, até prejudica - ou impede! - o treino. "As dores após o treino podem ser causadas por lesões musculares, nos tendões ou nas articulações. Em todos os casos é aconselhado fazer uma preparação e recuperação antes de praticar exercícios novamente", explica o fisiologista Raul Santo, da Unifesp.

Mesmo que o problema seja comum, é preciso procurar um médico caso o desconforto persista por mais de dois dias, a dor seja muito forte ou se os pés estiverem inchados. "Em alguns casos é preciso fazer fisioterapia para reaprender a pisar e retomar os treinos de corrida. Se a dor for crônica, apenas um médico poderá indicar o tratamento mais indicado", explica o ortopedista Evaldo Bósio, especialista do Minha Vida. Para as situações em que as dores não passam de fadiga, as soluções abaixo são as mais indicadas. Escolha uma delas e relaxe. 
corrida
Escalda pés

Esse método, bastante praticado para diminuir o estresse, também aumenta a circulação corporal, relaxa e recupera os músculos dos pés. Segundo a terapeuta Shirlei Fideles, do Otris Spa Urbano, o método pode ser feito apenas com água quente (a 35°), mas óleos e sais especiais aumentam ainda mais a sensação de relaxamento. "O sal grosso pode ser usado para ativar a circulação nos pés. A essência de lavanda, por sua vez, tem propriedades relaxantes, que acabam com o estresse acumulado nos músculos", explica a terapeuta.

É importante, após o relaxamento, fazer uma massagem com a toalha na hora de enxugar os pés, relaxando ainda mais os músculos. 
Colocar gelo envolvido por um pano ou toalha no local dolorido e fazer movimentos circulares durante 20 minutos diminui a sensação de dor e acelera a recuperação do músculo
Gelo

Também conhecido como crioterapia, o tratamento de lesões e desconfortos com gelo é bastante comum para quem pratica exercícios. "Os principais efeitos da aplicação do gelo nos músculos dos pés, ou de qualquer outro músculo super utilizado em uma atividade física, são a diminuição da dor (analgesia) e do espasmo muscular, explica o fisioterapeuta Maurício Garcia, especialista do Minha Vida.

O gelo diminui a circulação e a transmissão de impulsos nervosos e, por isso, alivia a dor. "Colocar gelo envolvido por um pano ou toalha no local dolorido e fazer movimentos circulares durante 20 minutos, sempre com intervalos de cinco em cinco minutos para não queimar a pele, diminui a sensação de dor e acelera a recuperação do músculo", diz Raul Oliveira.

No entanto, ao usar gelo como analgésico para os pés, é preciso tomar alguns cuidados. "Como o pé é uma região bastante vascularizada, o contato prolongado com baixas temperaturas pode causar desconforto e ainda mais dores", explica Maurício Garcia. 
Água quente

Tentar relaxar os pés usando água muito quente pode ter dois resultados: melhorar ou piorar as dores. "Colocar uma bolsa de água quente nos pés relaxa os músculos e articulações, provocando a sensação de recuperação e bem-estar. Mas, se a água estiver muito quente, essa medida pode esquentar muito os vasos sanguíneos, provocando mais micro lesões que causam as dores", completa o fisiologista Raul Santo. 
Massagem
Massagear os pés quando a dor aparece depois do treino é uma boa medida para acabar com ao desconforto e se recuperar o rapidamente para outra rotina de treinos "Massagear a região causa desconforto em um primeiro momento, devido à irritação e possível inflamação do local, mas depois ela ajuda a tirar os nós dos músculos e a amenizar as dores causadas pelas microlesões", explica o fisiologista Raul Santo.  

http://msn.minhavida.com.br/fitness/materias/14181-livrese-das-dores-nos-pes-apos-a-corrida

Correr em grupo: sete motivos para começar já

 

Treinar com outras pessoas pode ser mais eficiente e divertido  

por Fernando Menezes


Não é novidade que a corrida é um eficiente meio de deixar o corpo saudável. Além de favorecer a queima de gorduras, uma corrida leve que dure 40 minutos protege as articulações de lesões, tonifica músculos e deixa o coração mais forte. Os benefícios da corrida ainda podem ser multiplicados se ela for praticada em grupo.

De acordo com uma pesquisa da Universidade de Oxford , no Reino Unido, doses maiores de endorfina, o hormônio que dá a sensação de bem-estar, são liberadas pelo nosso corpo quando malhamos ou corremos em conjunto com outras pessoas. "Quando fazemos atividades em grupo, temos um sentimento de carinho, cuidado, afeto e amizade. Esses sentimentos criam uma relação de proteção, capaz de fazer a pessoa relaxar e curtir o momento mais do que se ela fizesse isso sozinha", explica a psicóloga clínica Rita Romaro.

Além disso, a atividade é especialmente divertida quando é praticada em grupo porque, ao contrário da maioria dos esportes, ela não tem número máximo de participantes e é feita ao ar livre. "Para fazer parte de um grupo de corrida, só é preciso ter vontade de correr", diz o preparador físico Edson Ramalho, mestrando em ortopedia na Universidade de Campinas. Confira abaixo, alguns benefícios que a corrida com uma turma pode fazer por você.
  • Corrida - foto: Getty Images
  • Corrida em grupo - foto: Getty Images
  • Corrida - foto: Getty Images
  • Vitória - foto: Getty Images
  • Mãe e filha correndo - foto: Getty Images
  • Amigos - foto: Getty Images
  • Trabalho - foto: Getty Images
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Corrida - foto: Getty Images
É mais fácil começar
Muitas pessoas querem ter hábitos mais saudáveis só que não conseguem sair de uma rotina sedentária sozinhas. Por isso, o incentivo de alguém é importante na hora de irem para a pista. "Isso é algo muito comum nos grupos de corrida que acompanho. A maioria dos integrantes começou com uma experiência incentivada por amigos", diz Edson. Normalmente, as pessoas são convidadas para correr um dia e acabam se divertindo tanto com os integrantes do grupo que têm vontade de voltar no dia seguinte para estreitar relações.  
Veja também:
http://msn.minhavida.com.br/conteudo/11757-correr-em-grupo-sete-motivos-para-comecar-ja.htm

Defina o melhor horário para correr

A resposta depende do seu metabolismo e da sua agenda de compromissos

Por Minha Vida


Seus amigos dizem que o melhor horário é pela manhã. O pessoal do trabalho prefere correr depois do expediente. E você, que nunca calçou um tênis na vida, fica com vergonha de dizer que adoraria pular da cama e dar um pique. Bobagem.

O melhor horário do dia para treinar é aquele que se encaixa na sua rotina. É sabido que, pela manhã, o ar das grandes cidades está em seu momento mais agradável. A temperatura e a umidade do ar também estão mais amenas. Mas o nosso metabolismo, claro, não atingiu o ápice do rendimento diário.

Correndo à tarde, o organismo responde melhor à sobrecarga de treino daí a evolução mais rápida. Mas as condições ambientais já não favorecem tanto. O esporte noturno, por sua vez, é perfeito para quem tem a agenda lotada de compromissos desde cedo.

Independentemente do horário, o que vale é se exercitar. E nunca deixe de se alimentar e cuidar da hidratação. E, se for treinar durante o dia, prefira locais arborizados, que são menos suscetíveis às variações de clima (principalmente no calor).

Manhã
Vantagens
1. O treino sempre está encaixado na agenda. Mesmo que surjam compromissos de surpresa, você já correu;
2. Dá mais disposição para as tarefas do dia;
3. A temperatura e a umidade são mais amenas, pois o sol ainda não está tão forte;
4. Para quem quer competir, vale como adaptação. A maioria das competições é feita pela manhã.

Desvantagens
1. É preciso se acostumar a comer pela manhã (mas lembrando que o desjejum mais reforçado pode vir depois do treino). Isso é um problema para quem nunca teve o hábito de comer bem logo ao despertar;
2. A disposição tem de ser mais forte do que a preguiça, mesmo nos dias em que não foi possível dormir o suficiente. O ideal é criar uma regra: véspera e treino é dia de deitar cedo.

Tarde Vantagens
1. O metabolismo está próximo do pico de rendimento;
2. O atleta já está mais alimentado, tendo feito pelo menos três refeições. Isso garante a reserva de glicogênio muscular necessária para um bom rendimento.

Desvantagens
1. A exposição ao sol e à temperatura alta, além da umidade baixa
2. Treinar só nesse período pode dificultar a aclimatação em dia de provas, que geralmente são realizadas de manhã

Noite
Vantagens
1. A temperatura é mais amena neste período;
2. Ajuda a relaxar quem é agitado demais, proporcionando uma boa noite de sono.

Desvantagens
1. Qualidade do ar pior, com mais concentração de gás carbônico na atmosfera;
2. Treinar só nesse período pode dificultar a aclimatação em dia de provas, que geralmente são realizadas de manhã;
3. O estresse das atividades diárias pode afetar o rendimento na corrida;
4. Com a evolução do treino, a qualidade do sono pode sai prejudicada em função das descargas adrenergéticas provocadas pelo esforço;
5. Maior risco de acidentes, pela baixa iluminação. Fique atento aos terrenos irregulares com possíveis desníveis e buracos.