domingo, 11 de dezembro de 2011

Fique em forma com o slackline - parte 1




Você já conhece o slackline? Ele virou febre neste verão e invadiu as praias de todo país. O esporte, que geralmente é praticado ao ar livre, trabalha o equilíbrio e a coordenação motora dos adeptos. A graça da prática é tentar se equilibrar em uma fita esticada entre dois pontos fixos. De acordo com o diretor da Slack Brasil, Diogo Barboza, a atividade exige uma boa dose de coragem e ajuda a harmonizar corpo e mente.

"O equilíbrio é a chave do slack. Para deixar o corpo centrado e se manter em pé na fita é preciso concentração para deixar os pensamentos livres dos problemas. Com isso, o esporte contribui para diminuir o estresse, além de trabalhar a parte psicomotora e muscular, exigindo esforços principalmente no abdome, pernas e braços", explica.

Também conhecido como corda bamba, o slackline geralmente é praticado durante 2h diárias e pode ajudar a queimar calorias e, consequentemente, a eliminar os quilos extras. Os benefícios são tantos que muitos fisioterapeutas já indicam o esporte como forma de fortalecer a musculatura e evitar lesões. "Os praticantes suam muito para manter o equilíbrio. Aos adeptos de níveis mais avançados, é possível praticar saltos e giros na fita, que funcionam como atividade aeróbica. É uma ótima maneira de cultivar a boa forma", ensina o especialista.

As fitas usadas na prática do slack são feitas de nylon, com cerca de 1 cm de largura e esticadas de 7m a 12m de distância. Geralmente o material fica entre 30 cm a 1 m do solo. "Geralmente deixamos a fita na altura do joelho ou da cintura, para facilitar a subida no slack, sem precisar de apoio. A atividade costuma ser praticada ao ar livre por que oferece maior quantidade de pontos fixos para prender as fitas, como árvores e postes", esclarece Diogo.

Fonte: equipe Personare

http://www.corremos.com.br/profiles/blogs/fique-em-forma-com-o-slackline

Reportagem - Corrida requer preparo e orientação

Nos últimos meses, a corrida se tornou assunto de diversas matérias em jornais e revistas não especializadas. O esporte tem chamado cada vez mais atenção e o número de praticantes têm aumentado consideravelmente a cada dia. Mas é sempre importante ter alguns cuidados para evitar problemas e este é justamente o mote desta reportagem do Jornal Hoje em Dia (17/03/11). Confiram:

Especialistas alertam para o risco de bolhas nos pés, estiramento muscular e inflamação no joelho e luxação

Corredores de plantão engrossam o exército de atletas amadores que treinam em praças, parques e ruas de diversas cidades pelo Brasil. A atividade, considerada um esporte simples e forte aliada na perda de peso e no controle de doenças como diabetes, hipertensão e osteoporose, pode se transformar em prejuízo para o organismo quando realizada de maneira inadequada.

“As queixas mais frequentes de quem pratica corrida de maneira incorreta são bolhas nos pés, calos, chegando a lesões nas articulações e nos músculos”, explica o professor de Educação Física Níkolas Chaves, especialista em treinamento esportivo na área de musculação pela UFMG. “Não é porque muita gente pratica corrida que você vai colocar um tênis e sair correndo por aí”, alerta o chefe do departamento médico do Clube Atlético Mineiro, o ortopedista Rodrigo Lasmar.

A administradora Maria Vitória Cota de Abreu, 26 anos, sentiu na pele a dor das bolhas e calos provocados pelo uso de tênis inadequado para corrida. “Vivia com o pé cheio de esparadrapo até encontrar um tênis ideal para correr”, conta a atleta. Hoje ela usa um calçado com amortecedor, especializado para seu tipo de pisada, a chamada supinada - pé cavo, que pisa para fora.

Tênis gastos, desconfortáveis ou desenvolvidos para outras atividades, segundo Níkolas Chaves, podem causar lesões como estiramento e distensão muscular, inflamações nos tendões e luxação no tornozelo.

Sedentária e pesando 92 quilos, Maria Vitória pulou, em menos de dois meses, da caminhada para a corrida praticada cinco vezes por semana, na tentativa de emagrecer. Logo vieram as dores na perna e o diagnóstico de inflamação nos joelhos. “Só depois disso procurei um médico e um profissional de Educação Física”, confessa. Hoje, exibe silhueta enxuta de 64 quilos e manequim 42.

Para Rodrigo Lasmar, os iniciantes na corrida devem fazer avaliação completa com cardiologista, verificando pressão arterial, níveis de glicose e colesterol. Outra recomendação importante é consultar um ortopedista, que vai avaliar o nível de encurtamento muscular e desequilíbrio muscular do paciente, recomendando a atividade física mais adequada. “No caso de pessoas sedentárias, a musculatura mais fraca sobrecarrega a articulação”, esclarece Lasmar.

A adaptação à nova rotina de exercícios deve ser gradativa. “Para iniciantes, a recuperação depois do treino é bastante importante, assim como dosar a quantidade e a intensidade da corrida”, atesta Chaves.
 

Como é ser um atleta de alto rendimento no Brasil?

Qualquer pessoa hoje pode ser um atleta, mesmo de elite, mas um atleta de alto desempenho exige dedicação total e completa. É uma escolha de vida e de atitude, em que são necessários treinos de seis a sete horas por dia, descanso e alimentação regrados e uma fonte de renda (trabalho) adaptável que permita todo esse comprometimento.

A realidade brasileira não colabora para que esses profissionais floresçam e se multipliquem no país, mas existem sim alguns exemplares disponíveis como o triatleta e educador físico Thiago Vinhal (foto), que pratica esportes desde os três anos de idade e se tornou um atleta de alto rendimento aos 18 anos. Hoje, aos 27, ele treina para competições como Iron Man no Brasil e no exterior. “É preciso muita disciplina e estar sempre disposto a ultrapassar os limites de seu corpo e mente”, declara.

Thiago explica que todos que praticam seriamente, especificamente a corrida, estão em busca de uma boa performance, fazem musculação e seguem planilhas de treinos detalhadas, mas isso não chega nem perto do comprometimento do alto desempenho. “Um bom corredor, bem dedicado, chega a fazer uma média de 10 km em 35 minutos. Abaixo disso, só mesmo os profissionais alcançam pois podem se dedicar aos treinos sem se preocupar com trabalho e outros afazeres diários. Por isso é tão difícil se profissionalizar no Brasil. Precisamos trabalhar para nos sustentar pois não contamos com patrocinadores que invistam nos esportistas e, com isso, não temos tempo suficiente para alcançarmos a excelência”, explica.

Vinhal é treinador e encontrou assim uma forma de aliar sua paixão ao trabalho e driblar este problema, mas a busca de patrocínio é uma necessidade para que possa participar de competições e se dedicar totalmente.

Conheça os três pilares básicos

Para se tornar um atleta de alto desempenho é preciso seguir à risca os três pilares básicos: treinamento, descanso e alimentação. Parece simples, mas não é assim tão fácil.

Treinamento: o segredo é encontrar um bom treinador. A orientação correta faz toda a diferença. Alguém que tenha muita experiência e que seja especializado em alto desempenho. Todo o treinamento precisa ser minuciosamente preparado em curto, médio e longo prazos, em função dos resultados que se quer alcançar. A pessoa deve treinar alternando aquecimento, corrida, deslocamento, fortalecimento funcional e musculação, não menos que cinco horas por dia, sete dias por semana.

“A idade ideal para dar início a este tipo de treinamento é aos 17, 18 anos, pois a exigência física é extrema e se tem tempo para alcançar o máximo do potencial atlético necessário. As metas podem ser os Jogos Olímpicos e Pan-Americanos, mas infelizmente a falta de incentivos faz com que a evasão seja muita alta e não tenhamos esportistas brasileiros suficientes para participar dessas competições”, destaca o triatleta.

Descanso: Com o desgaste excessivo, o descanso se torna mais que essencial e não apenas o sono da noite, mas uma série de atividades especiais para recuperar o corpo deste tipo de atividade. É preciso praticar o descanso ativo e o passivo. Este último, engloba muitas horas de sono com qualidade, massagens, banheiras de gelo para relaxar os músculos, alongamentos e ações dessa natureza. Já o descanso ativo pode ser realizado com corridas regenerativas em grama, areia, estradas de terra e até mesmo na água.

Alimentação: o terceiro e último pilar exige muito cuidado. A contratação de um nutricionista especializado também é recomendada, assim como o uso de suplementos, dosagens certas de proteínas e carboidratos e isotônicos durante os treinos. “Pode parecer estranho, mas o atleta de alto desempenho precisa também
 
 
treinar sua alimentação. A vitória está nos detalhes”.

Mas é claro que existem diversos outros fatores em um treinamento especializado como vestimenta, locais apropriados e cuidados com a saúde. No caso de Thiago, por exemplo, ele gasta um tênis a cada um mês e meio de treinos, possui um podólogo de confiança e usa produtos adequados para evitar bolhas e lesões. “Ao viver o alto desempenho, aprendi a trabalhar o cansaço, ficar mais forte e superar meus limites. Descobri também quem eu sou, aprendi a sofrer e adquiri uma disciplina nunca antes imaginada. Um treinamento com qualidade de vida traz saúde, mas o alto desempenho te tira da zona de conforto e você se torna um exemplo para as pessoas. É a busca pela superação”, finaliza.

Nos próximos dias , Thiago participa do Iron Man. São 3.800 m de natação, 180 km de bicicleta e 42 km de corrida. O limite máximo de tempo para completar a prova são 17 horas, mas para um atleta de alto desempenho é preciso estar no sub 9 – abaixo de nove horas. Boa sorte!
 

Mar, doce mar




A água salgada é a forma mais econômica e completa de cuidar da saúde




Saiba o que a água salgada pode fazer por você



1. Aumento da capacidade respiratória: acredite, no litoral respiramos melhor, garantindo a chegada de mais oxigênio aos músculos. A combinação de umidade e temperatura altas e baixa pressão atmos­férica melhora a capacidade respiratória e aumenta a oxigenação dos tecidos.
2. Mais potência e força muscular: a água salgada e as ondas tonificam os músculos. Qualquer   movimento realizado na água obriga os músculos a trabalharem dobrado, com a vantagem de que ela não força as articulações e previne as lesões.
3. Antiestresse: bastam 5 min na beira do mar para que se note que ele tem um poderoso efeito antiestresse. O mar atua em todos os sistemas e órgãos do corpo e favorece o equilíbrio do sistema nervoso autônomo, provocando uma sensação de bem-estar.
4. Antigravidade: o corpo pesa oito vezes menos dentro da água do mar, motivo pelo qual o coração trabalha menos, ideal para quem está acima do peso e para as grávidas.
5. Anti-inflamatório: o banho de mar é um diurético eficaz, favorecendo a eliminação de líquidos retidos e diminuindo edemas e inflamações.
6. Estimulante da circulação: a pressão e a temperatura da água favorecem o retorno venoso, pois a pressão é maior quanto mais submerso está o corpo, fazendo com que o sangue flua dos pés ao tronco. Por isso, ajuda a aliviar os sintomas de varizes e das pernas pesadas.

O corpo do esportista 3: consumo máximo de oxigênio

Ele depende da capacidade que o organismo tem de captar, transportar e usar o oxigênio durante a atividade física




O corpo do esportista 3: consumo máximo de oxigênio


O consumo máximo é determinado pela capacidade de o organismo captar, transportar e usar o oxigênio durante a atividade física, por isso é um parâmetro que indica a capacidade aeróbica de trabalho e reflete de forma global o sistema de transporte de oxigênio da atmosfera até a sua utilização no
músculo. É um indicador fiel que indica a capacidade e eficiência aeróbia de uma pessoa. Quanto maior o consumo de oxigênio, maior o nível de condicionamento físico cardiovascular.

Veja como ele funciona aqui!

O corpo do esportista: sistema respiratório ( parte 2)


Ele é o responsável pelas trocas gasosas. Com uma maior taxa de oxigênio, há o aumento da frequencia respiratória





O corpo de esportista 2: sistema repiratório

Sua missão é a troca gasosa: encarrega-se da obtenção do oxigênio (O2) do ambiente, que vai ser usado para produzir energia, e é responsável pela eliminação do dióxido de carbono (CO2). A atividade física demanda mais oxigênio, aumenta a frequencia respiratória e movimenta os músculos respiratórios.

Saiba todos os detalhes sobre o sistema respiratório e como ele pode ajudá-lo a ganhar rendimento. Clique aqui!

Treino em circuito poupa tempo e rende o dobro

O método trabalha músculos e o sistema cardiovascular em 30 minutos


Falta de tempo para se exercitar é uma desculpa comum. E que cola, principalmente se você nunca teve o hábito de praticar um esporte ou frequentar a academia. Se você faz o tipo, precisa experimentar o treino do tipo circuito. Trata-se de uma mistura entre aparelhos de musculação e exercícios aeróbicos.

O número de aparelhos (aqui chamados de estações) utilizados varia de acordo com a combinação usada pelo professor e com os seus objetivos de treino. A coincidência, no entanto, vai agradar: basta menos de um minuto em cada estação para alcançar resultados.

"Step, cama elástica, halteres, corda, saco de boxe, caneleira, colchonete, bastão, power rubber e fitbal estão entre as opções possíveis em um circuito", afirma a professora Regina Bento Oliveira, da academia Contours, em São Paulo. O treino completo não passa de 30 minutos, mas os benefícios estendem-se por muito mais. 
  • Bom para poupar tempo - Getty Images
  • Combina exercícios aeróbicos e neuromusculares - Getty Images
  • Treino mesmo em condições climáticas desfavoráveis - Getty Images
  • Sem espera para usar um aparelho - Getty Images
  • Traz resultados em curto prazo - Getty Images
  • É altamente motivador - Getty Images
  • Dificulta a monotonia - Getty Images
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Bom para poupar tempo - Getty Images
Bom para poupar tempo

O treinamento em circuito é ideal para quem não tem muito tempo. "O circuit training é uma forma de treinamento que possibilita um gasto alto de calorias em um curto espaço de tempo. Isso acontece porque a intensidade dos exercícios é alta, não há intervalo para descanso", afirma Stanley Isaias, personal trainer da academia Vip Training, em Brasília.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Cuide dos olhos no verão


O sol já está dando o ar da graça. Por isso você precisa, antes de tudo, tomar cuidado redobrado com os olhos



Redobre o cuidado com os seus olhos durante a estação mais quente do ano


Tomar banho de sol, mar ou piscina, jogar vôlei de praia ou futebol de areia. Essas são situações corriqueiras durante o verão. Mas o que muitos não sabem é que a estação do ano exige um cuidado redobrado com os olhos. Não à toa. As doenças oculares aumentam consideravelmente no calor. "Em anos em que ocorre um surto de conjuntivite – doença mais comum no calor –, os consultórios ficam cheios", revela à SPORT LIFE Mário Motta, presidente da Sociedade Brasileira de Oftalmologia.
Os problemas não param por aí. As irritações químicas, que fazem com que os olhos fiquem vermelhos, e o excesso de sol também são comuns nesse período. "O uso de piscinas públicas e banhos de mar aumentam as ocorrências", salienta o médico. Para evitar problemas, o melhor a fazer é cuidar da higiene. "A maior vilã das doenças oculares no verão é a falta de higiene, pois as pessoas acabam tendo acesso a águas contaminadas, a toalhas com vírus e bactérias, fazendo com que as doenças se propaguem", alerta Motta. Por isso, lave as mãos sempre que possível. O uso de óculos de sol também é extremamente importante. Eles protegem contra os raios ultravioleta, responsáveis pela vermelhidão, a curto prazo, e, com o passar dos anos, por doenças como a catarata. "Nem todos os óculos protegem contra os raios. Só devemos usar aqueles que são certificados pelo Inmetro", lembra.
Motta comenta, ainda, que os atletas devem utilizar óculos de sol com lentes resistentes a impactos, pois, caso ocorra alguma complicação na hora do jogo, a lente não quebrará.