domingo, 11 de dezembro de 2011

Como é ser um atleta de alto rendimento no Brasil?

Qualquer pessoa hoje pode ser um atleta, mesmo de elite, mas um atleta de alto desempenho exige dedicação total e completa. É uma escolha de vida e de atitude, em que são necessários treinos de seis a sete horas por dia, descanso e alimentação regrados e uma fonte de renda (trabalho) adaptável que permita todo esse comprometimento.

A realidade brasileira não colabora para que esses profissionais floresçam e se multipliquem no país, mas existem sim alguns exemplares disponíveis como o triatleta e educador físico Thiago Vinhal (foto), que pratica esportes desde os três anos de idade e se tornou um atleta de alto rendimento aos 18 anos. Hoje, aos 27, ele treina para competições como Iron Man no Brasil e no exterior. “É preciso muita disciplina e estar sempre disposto a ultrapassar os limites de seu corpo e mente”, declara.

Thiago explica que todos que praticam seriamente, especificamente a corrida, estão em busca de uma boa performance, fazem musculação e seguem planilhas de treinos detalhadas, mas isso não chega nem perto do comprometimento do alto desempenho. “Um bom corredor, bem dedicado, chega a fazer uma média de 10 km em 35 minutos. Abaixo disso, só mesmo os profissionais alcançam pois podem se dedicar aos treinos sem se preocupar com trabalho e outros afazeres diários. Por isso é tão difícil se profissionalizar no Brasil. Precisamos trabalhar para nos sustentar pois não contamos com patrocinadores que invistam nos esportistas e, com isso, não temos tempo suficiente para alcançarmos a excelência”, explica.

Vinhal é treinador e encontrou assim uma forma de aliar sua paixão ao trabalho e driblar este problema, mas a busca de patrocínio é uma necessidade para que possa participar de competições e se dedicar totalmente.

Conheça os três pilares básicos

Para se tornar um atleta de alto desempenho é preciso seguir à risca os três pilares básicos: treinamento, descanso e alimentação. Parece simples, mas não é assim tão fácil.

Treinamento: o segredo é encontrar um bom treinador. A orientação correta faz toda a diferença. Alguém que tenha muita experiência e que seja especializado em alto desempenho. Todo o treinamento precisa ser minuciosamente preparado em curto, médio e longo prazos, em função dos resultados que se quer alcançar. A pessoa deve treinar alternando aquecimento, corrida, deslocamento, fortalecimento funcional e musculação, não menos que cinco horas por dia, sete dias por semana.

“A idade ideal para dar início a este tipo de treinamento é aos 17, 18 anos, pois a exigência física é extrema e se tem tempo para alcançar o máximo do potencial atlético necessário. As metas podem ser os Jogos Olímpicos e Pan-Americanos, mas infelizmente a falta de incentivos faz com que a evasão seja muita alta e não tenhamos esportistas brasileiros suficientes para participar dessas competições”, destaca o triatleta.

Descanso: Com o desgaste excessivo, o descanso se torna mais que essencial e não apenas o sono da noite, mas uma série de atividades especiais para recuperar o corpo deste tipo de atividade. É preciso praticar o descanso ativo e o passivo. Este último, engloba muitas horas de sono com qualidade, massagens, banheiras de gelo para relaxar os músculos, alongamentos e ações dessa natureza. Já o descanso ativo pode ser realizado com corridas regenerativas em grama, areia, estradas de terra e até mesmo na água.

Alimentação: o terceiro e último pilar exige muito cuidado. A contratação de um nutricionista especializado também é recomendada, assim como o uso de suplementos, dosagens certas de proteínas e carboidratos e isotônicos durante os treinos. “Pode parecer estranho, mas o atleta de alto desempenho precisa também
 
 
treinar sua alimentação. A vitória está nos detalhes”.

Mas é claro que existem diversos outros fatores em um treinamento especializado como vestimenta, locais apropriados e cuidados com a saúde. No caso de Thiago, por exemplo, ele gasta um tênis a cada um mês e meio de treinos, possui um podólogo de confiança e usa produtos adequados para evitar bolhas e lesões. “Ao viver o alto desempenho, aprendi a trabalhar o cansaço, ficar mais forte e superar meus limites. Descobri também quem eu sou, aprendi a sofrer e adquiri uma disciplina nunca antes imaginada. Um treinamento com qualidade de vida traz saúde, mas o alto desempenho te tira da zona de conforto e você se torna um exemplo para as pessoas. É a busca pela superação”, finaliza.

Nos próximos dias , Thiago participa do Iron Man. São 3.800 m de natação, 180 km de bicicleta e 42 km de corrida. O limite máximo de tempo para completar a prova são 17 horas, mas para um atleta de alto desempenho é preciso estar no sub 9 – abaixo de nove horas. Boa sorte!
 

Mar, doce mar




A água salgada é a forma mais econômica e completa de cuidar da saúde




Saiba o que a água salgada pode fazer por você



1. Aumento da capacidade respiratória: acredite, no litoral respiramos melhor, garantindo a chegada de mais oxigênio aos músculos. A combinação de umidade e temperatura altas e baixa pressão atmos­férica melhora a capacidade respiratória e aumenta a oxigenação dos tecidos.
2. Mais potência e força muscular: a água salgada e as ondas tonificam os músculos. Qualquer   movimento realizado na água obriga os músculos a trabalharem dobrado, com a vantagem de que ela não força as articulações e previne as lesões.
3. Antiestresse: bastam 5 min na beira do mar para que se note que ele tem um poderoso efeito antiestresse. O mar atua em todos os sistemas e órgãos do corpo e favorece o equilíbrio do sistema nervoso autônomo, provocando uma sensação de bem-estar.
4. Antigravidade: o corpo pesa oito vezes menos dentro da água do mar, motivo pelo qual o coração trabalha menos, ideal para quem está acima do peso e para as grávidas.
5. Anti-inflamatório: o banho de mar é um diurético eficaz, favorecendo a eliminação de líquidos retidos e diminuindo edemas e inflamações.
6. Estimulante da circulação: a pressão e a temperatura da água favorecem o retorno venoso, pois a pressão é maior quanto mais submerso está o corpo, fazendo com que o sangue flua dos pés ao tronco. Por isso, ajuda a aliviar os sintomas de varizes e das pernas pesadas.

O corpo do esportista 3: consumo máximo de oxigênio

Ele depende da capacidade que o organismo tem de captar, transportar e usar o oxigênio durante a atividade física




O corpo do esportista 3: consumo máximo de oxigênio


O consumo máximo é determinado pela capacidade de o organismo captar, transportar e usar o oxigênio durante a atividade física, por isso é um parâmetro que indica a capacidade aeróbica de trabalho e reflete de forma global o sistema de transporte de oxigênio da atmosfera até a sua utilização no
músculo. É um indicador fiel que indica a capacidade e eficiência aeróbia de uma pessoa. Quanto maior o consumo de oxigênio, maior o nível de condicionamento físico cardiovascular.

Veja como ele funciona aqui!

O corpo do esportista: sistema respiratório ( parte 2)


Ele é o responsável pelas trocas gasosas. Com uma maior taxa de oxigênio, há o aumento da frequencia respiratória





O corpo de esportista 2: sistema repiratório

Sua missão é a troca gasosa: encarrega-se da obtenção do oxigênio (O2) do ambiente, que vai ser usado para produzir energia, e é responsável pela eliminação do dióxido de carbono (CO2). A atividade física demanda mais oxigênio, aumenta a frequencia respiratória e movimenta os músculos respiratórios.

Saiba todos os detalhes sobre o sistema respiratório e como ele pode ajudá-lo a ganhar rendimento. Clique aqui!

Treino em circuito poupa tempo e rende o dobro

O método trabalha músculos e o sistema cardiovascular em 30 minutos


Falta de tempo para se exercitar é uma desculpa comum. E que cola, principalmente se você nunca teve o hábito de praticar um esporte ou frequentar a academia. Se você faz o tipo, precisa experimentar o treino do tipo circuito. Trata-se de uma mistura entre aparelhos de musculação e exercícios aeróbicos.

O número de aparelhos (aqui chamados de estações) utilizados varia de acordo com a combinação usada pelo professor e com os seus objetivos de treino. A coincidência, no entanto, vai agradar: basta menos de um minuto em cada estação para alcançar resultados.

"Step, cama elástica, halteres, corda, saco de boxe, caneleira, colchonete, bastão, power rubber e fitbal estão entre as opções possíveis em um circuito", afirma a professora Regina Bento Oliveira, da academia Contours, em São Paulo. O treino completo não passa de 30 minutos, mas os benefícios estendem-se por muito mais. 
  • Bom para poupar tempo - Getty Images
  • Combina exercícios aeróbicos e neuromusculares - Getty Images
  • Treino mesmo em condições climáticas desfavoráveis - Getty Images
  • Sem espera para usar um aparelho - Getty Images
  • Traz resultados em curto prazo - Getty Images
  • É altamente motivador - Getty Images
  • Dificulta a monotonia - Getty Images
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Bom para poupar tempo - Getty Images
Bom para poupar tempo

O treinamento em circuito é ideal para quem não tem muito tempo. "O circuit training é uma forma de treinamento que possibilita um gasto alto de calorias em um curto espaço de tempo. Isso acontece porque a intensidade dos exercícios é alta, não há intervalo para descanso", afirma Stanley Isaias, personal trainer da academia Vip Training, em Brasília.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Cuide dos olhos no verão


O sol já está dando o ar da graça. Por isso você precisa, antes de tudo, tomar cuidado redobrado com os olhos



Redobre o cuidado com os seus olhos durante a estação mais quente do ano


Tomar banho de sol, mar ou piscina, jogar vôlei de praia ou futebol de areia. Essas são situações corriqueiras durante o verão. Mas o que muitos não sabem é que a estação do ano exige um cuidado redobrado com os olhos. Não à toa. As doenças oculares aumentam consideravelmente no calor. "Em anos em que ocorre um surto de conjuntivite – doença mais comum no calor –, os consultórios ficam cheios", revela à SPORT LIFE Mário Motta, presidente da Sociedade Brasileira de Oftalmologia.
Os problemas não param por aí. As irritações químicas, que fazem com que os olhos fiquem vermelhos, e o excesso de sol também são comuns nesse período. "O uso de piscinas públicas e banhos de mar aumentam as ocorrências", salienta o médico. Para evitar problemas, o melhor a fazer é cuidar da higiene. "A maior vilã das doenças oculares no verão é a falta de higiene, pois as pessoas acabam tendo acesso a águas contaminadas, a toalhas com vírus e bactérias, fazendo com que as doenças se propaguem", alerta Motta. Por isso, lave as mãos sempre que possível. O uso de óculos de sol também é extremamente importante. Eles protegem contra os raios ultravioleta, responsáveis pela vermelhidão, a curto prazo, e, com o passar dos anos, por doenças como a catarata. "Nem todos os óculos protegem contra os raios. Só devemos usar aqueles que são certificados pelo Inmetro", lembra.
Motta comenta, ainda, que os atletas devem utilizar óculos de sol com lentes resistentes a impactos, pois, caso ocorra alguma complicação na hora do jogo, a lente não quebrará.

O corpo do esportista 1

Saúde

Saiba tudo sobre o sistema cardiovascular, o qual aumenta o rendimento do esportista
 
O corpo do esportista 1
O sistema cardiovascular é composto pelo coração e uma árvore vascular ramificada por todo o corpo, por meio da qual o sangue se encarrega de transportar oxigênio e nutrientes e recolher resíduos metabólicos. É um sistema que responde ao exercício físico cardiovascular, gerando adaptações que, além de aumentarem o rendimento, melhoram a saúde e a qualidade de vida do esportista.
Saiba tudo sobre o sistema cardiovascular neste esquema.

http://www.sportlife.com.br/index.asp?codc=1709

Princípios de treino para os 10 k


Dicas fundamentais para melhorar as suas marcas na prova que virou a paixão nacional

As provas de 10 k são perfeitas para que você coloque à prova o seu esforço nos treinos. Melhorar nos 10 k pode ser, assim, um desafio tão bacana quanto correr os 21 k.
Quilometragem recomendada. Procure correr entre 30 k e 40 k semanais se você faz os 10 k entre 50 min e 1 hora. Se quiser baixar dos 40 min, corra de 50 k a 60 k por semana.
Frequência. Para os 30-40 k, bastam três sessões semanais, mas se quer fazer a diferença, corra pelo menos quatro vezes por semana.
Séries. Mescle séries curtas (200-600 m) com séries longas (800 m a 2 000 m). Numa semana, você pode fazer dois circuitos de 5 repetições de 1 000 m e, na seguinte, três circuitos de 8 repetições de 200 m. Recupere no trote ou mesmo caminhando. Aqueça bem antes de começar e repita o mesmo no final, para desaquecer.
Rodagens. São o treino-base da sua endurance. Você deve cumprir sempre de duas a três com duração entre 45 min e 90 min. Nas rodagens mais longas, você deve manter um ritmo progressivo, acabando  em um ritmo forte e, nas mais curtas, corra em um ritmo confortável.