MOTIVO PRA CORRER=SAÚDE ESPORTE E LAZER Destinado a corredores de rua, e todos aqueles gostam desse esporte que é democrático, que não faz distinção de ser jovem ou velho, basta ter um par de tênis e uma roupa leve para sair pelas ruas . OBS : é conveniente procurar a opinião do seu médico antes de sair por ai , o seguro morreu de velho e a esperança ainda está por ai .
terça-feira, 2 de agosto de 2011
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Resultado da maratona do Rio de Janeiro
Resultado da maratona do Rio de Janeiro
Militares vencem a Maratona da Cidade do Rio de Janeiro (http://www.copacabanarunners.net/ )
18/07/2011 - A Maratona da Cidade do Rio de Janeiro, que também serviu de disputa para os Jogos Militares Mundiais, teve como vencedores os militares Patrick Ngoie da França (2h18m17s) e Kum Ok Kim do Congo (2h39m49s). O brasileiro melhor colocado foi Marcos Alexandre, que chegou na 4a colocação com o tempo de 2h19m55s.
Resultados:
Masculino geral:
1º) Patrick Ngoie (FRA) - 2h18m17s
2º) Erick Kipromo Kmaio (QUE) - 2h18m27s
3º) Rachid Ghamnoumi (FRA) - 2h18m43s
4º) Marcos Alexandre (BRA) - 2h19m55s
5º) Paul Kosgei (QUE) - 2h20m43s
Masculino militar:
1º) Patrick Ngoie (FRA) - 2h18m17s
2º) Rachid Ghamnoumi (FRA) - 2h18m43s
3º) Paul Kosgei (QUE) - 2h20m43s
Feminino geral:
1º) Kum Ok Kim (CON) - 2h35m22s
2º) Yanan Wei (CHN) - 2h36m19s
3º) Thabita Kibet (QUE) - 2h36m52s
4º) Johames Helario (NAM) – 2h37m15s
5º) Winfrida Kwanboka (QUE) – 2h39m49s
Feminino militar:
1º) Kum Ok Kim (CON) - 2h35m22s
2º) Yanan Wei (CHN) - 2h36m19s
3º) Johames Helario (NAM) – 2h37m15s
Resultados:
Masculino geral:
1º) Patrick Ngoie (FRA) - 2h18m17s
2º) Erick Kipromo Kmaio (QUE) - 2h18m27s
3º) Rachid Ghamnoumi (FRA) - 2h18m43s
4º) Marcos Alexandre (BRA) - 2h19m55s
5º) Paul Kosgei (QUE) - 2h20m43s
Masculino militar:
1º) Patrick Ngoie (FRA) - 2h18m17s
2º) Rachid Ghamnoumi (FRA) - 2h18m43s
3º) Paul Kosgei (QUE) - 2h20m43s
Feminino geral:
1º) Kum Ok Kim (CON) - 2h35m22s
2º) Yanan Wei (CHN) - 2h36m19s
3º) Thabita Kibet (QUE) - 2h36m52s
4º) Johames Helario (NAM) – 2h37m15s
5º) Winfrida Kwanboka (QUE) – 2h39m49s
Feminino militar:
1º) Kum Ok Kim (CON) - 2h35m22s
2º) Yanan Wei (CHN) - 2h36m19s
3º) Johames Helario (NAM) – 2h37m15s
terça-feira, 19 de julho de 2011
Exagerar na série de exercícios é prejudicial
Toesa adverte: Exagerar na série de exercícios é prejudicial
Nas academias de musculação o desejo por resultados imediatos é comum, e muitas pessoas, em um único dia de treino, exageram na carga e repetições. Com isso o corpo não se recupera para as próximas séries das atividades. O exagero, no entanto, é prejudicial à saúde e pode ocasionar o overtraining, que no sentido literal significa treinar demais.
O overtraining ocorre quando a pessoa treina de forma tão intensa que o corpo não consegue se recuperar para as próximas sessões de exercícios. Alguns dos principais sintomas são:
- Perda de massa muscular
- Dores musculares
- Mau desempenho
- Desequilíbrio hormonal e perda da densidade óssea
- Falta de apetite
- Perda de peso
- Cansaço
- Irritabilidade
- Insônia
- Sede incomum
Quando surgem alguns desses sintomas o adepto da prática esportiva deve interromper o treinamento por duas semanas e fazer o uso de suplementos vitamínicos. O uso de suplementos, todavia, deve ser realizado com cautela, e a prescrição médica é necessária.
De acordo com especialistas da Toesa, as seguintes práticas são importantes para evitar o overtraining:
- Dividir corretamente as séries de exercícios para não sobrecarregar agrupamentos musculares
- Estabelecer o devido tempo para o músculo descansar durante as séries
- Ter uma alimentação adequada, com alimentos de alto valor nutritivo
- Dormir em média oito horas por dia
- Usar suplementos apenas quando necessário
- Ter o acompanhamento de um profissional durante a realização das atividades físicas
O que o AVC, diabetes, pneumonia e sinusite tem haver com a sua higiene bucal?
Motivo Pra Correr = Saúde
O que o AVC, diabetes, pneumonia e sinusite tem haver com a sua higiene bucal?
postado por Risolindo » 18 de julho de 2011Você algum dia já imaginou que problemas como o acidente vascular cerebral, diabetes, pneumonia, sinusite e até doenças cardiovasculares podem ser ocasionados devido à falta de cuidados básicos com a higiene bucal? Pois é, estudos recentes comprovam que o descaso com a saúde da boca pode desencadear diversos males à saúde do corpo, pois a proliferação de bactérias são as responsáveis por baixar a imunidade e desfavorecer o controle dos níveis de glicemia. Além disso, as toxinas da doença periodontal, agem diretamente nas paredes dos vasos sanguíneos alterando o metabolismo das gorduras no sangue, o que facilita a ocorrência de trombose vascular, percussora de problemas cardiovasculares.
É fundamental termos o hábito de escovarmos os dentes após as refeições, especialmente antes de dormir, pois é o período que mantemos a boca fechada por mais tempo, dando espaço para criação de placas bacterianas se os dentes estiverem sujos. Trocar sua escova regularmente é muito importante, pois com o uso, as cerdas desgastam acumulando bactérias e perdem a sua eficiência, por isso o ideal é trocá-la a cada 45 dias, ela deve estar sempre com as cerdas alinhadas para higienizar todos os dentes com a mesma intensidade.
Visite seu dentista regularmente (recomendável de seis em seis meses).
sábado, 16 de julho de 2011
Verdades e mentiras sobre a corrida
Verdades e mentiras sobre a corrida
Confira algumas informações - erradas - que ainda insistem em pairar entre os corredores e as que são acertadas
Correr no asfalto machuca?
Verdade. Se você só corre no asfalto, e por um longo período de tempo, o risco de sofrer alguma lesão é grande. Você não vai se machucar de um dia para o outro, mas não faz mal a ninguém ficar de olhos abertos. A capa passada, o impacto que você sofre é de duas a três vezes o peso do seu corpo, portanto, quem mais sofre com isso são as suas articulações. O asfalto, terreno duro, não amortece o impacto, o que pode levar a
lesões como a periostite, a fasciíte plantar ou tendinites no joelho. Tente intercalar o seu treino, correndo também na terra, grama e até mesmo na praia.
Tênis mais leves ajudam a correr mais rápido?
Falso. Os tênis leves são indicados para atletas profissionais e para heavy users, para quem os tempos de prova são tudo. Iniciantes devem prefirir tênis mais flexíveis, transpiráveis, com o calcanhar rígido (para prevenir lesões nos joelhos) e com entressola alta. Na hora da compra, procure pelos modelos voltados à estabilidade e ao controle de movimento.
Sou homem e tenho 35 anos. A minha FC máx. é de 185 pulsações por minuto.
Falso. As fórmulas usadas para calcular a FC máx. dão apenas uma estimativa da sua frequência cardíaca máxima. Para que você saiba com certeza em torno de quanto ela gira, você deve fazer uma teste de esforço. À medida em que o nível de condicionamento físico melhora, os batimentos cardíacos tendem a cair, motivo pelo qual esse tipo de fórmula mais geral sempre apresentará um valor elevado, independentemente do seu condicionamento físico.
Quando você atingir um nível médio de treino, poderá saber qual é o seu limite. Basta correr 1 k em uma sibida, na máxima velocidade que conseguir. Ao chegar ao fim do trecho, a frequência apresentada pelo seu frequencímetro estará bem próxima do valor real. A partir desse resultado, você pode ter uma ideia das suas zonas-alvo de treino.
Posso ganhar ao invés de perder peso?
Verdade. Geralmente se ganha peso nas primeiras semanas de treino. E a explicação é simples: músculo pesa mais do que a gordura. Você até pode perder gordura corporal, mas pesará mais, porque a sua massa magra terá crescido.
Para que eu consiga emagrecer preciso correr pelo menos 45 min?
Verdade e mentira. Os 45 min podem ser o tempo necessário para que o seu corpo mobilize a gordura como fonte de energia, produza um gasto calórico suficiente para que tenha uma melhora visível. No entanto, ninguém começa - e nem deve começar - a correr 45 min de um dia para o outro, já que o risco de você se lesionar é alto, o que provavelmente o faria desistir. No início, treinos mais curtos, de entre 20 min a 30 min, são mais que suficientes.
Karina Bernardino
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domingo, 10 de julho de 2011
Água versus isotônico
Água versus isotônico | |
fonte: Revista O2 Saiba qual a melhor opção de hidratação para cada momento do seu treinamento Por Odara Gallo Seja entre os atletas amadores, profissionais ou corredores de fim de semana, existe um assunto que preocupa a todos: a hidratação. É comum ouvirmos dizer que só a água é suficiente para manter um atleta hidratado por determinado período de treinamento, ou mesmo que beber isotônico pode fazer mal para a saúde. Mas será que existe uma regra para saber qual é a melhor opção para cada tipo de rotina de treino? A nutricionista Mariana Escobar, da PUC de Porto Alegre, explica que a hidratação do exercício depende de fatores como a duração do exercício, intensidade, modalidade, temperatura, ambiente, entre outras variantes. “Mas, de maneira geral, em exercícios de até 45 minutos de duração a hidratação somente com água é o suficiente”, afirmou Mariana. Poder do isotônico Apesar da água cumprir bem o papel de manter o corpo do atleta hidratado em treinos relativamente curtos, a hidratação com isotônico logo no início da atividade não tem contra-indicações. “Normalmente, as bebidas esportivas possuem, além de eletrólitos, o carboidrato, que pode ser uma boa opção para os corredores que não toleram o carboidrato sólido ou em gel, trazendo assim um benefício”, disse a nutricionista. Além disso, o isotônico possui a composição aproximada às perdas por meio do suor, ou seja, mantém o equilíbrio entre água e sais minerais. “Não acredito que haja desvantagens em consumir bebida esportiva nos primeiros minutos da atividade, pelo contrário, é uma ótima opção para começar o exercício já hidratado e com energia, pois o sódio e o potássio encontrados na bebida otimizam a hidratação”, completou. Moderação na ingestão É importante o atleta ter em mente que o isotônico deve ser usado com moderação. “A cada 60 minutos de corrida, o corredor deve repor cerca de 50g de carboidratos. Como cada copo de bebida esportiva (200ml) possui 12g de carboidrato, o indicado é consumir no máximo cinco copos. Se houver necessidade de uma maior hidratação, devemos intercalar a bebida esportiva com água”, explicou Mariana Escobar. Mesmo com todas as vantagens que as bebidas esportivas proporcionam para os atletas, existem aqueles que não se adaptam ao consumo da bebida. O que fazer nesse caso? O corredor Antônio Sérgio Silva, 45 anos, analista tributário, pratica o esporte há quatro anos e, apesar de gostar de provas que tenham postos de hidratação com isotônico, costuma utilizar uma alternativa durante os treinos. “Utilizo água com maior freqüência do que o isotônico, que são substituídos por frutas”, conta. Outra boa opção para repor os sais minerais é beber água de coco, que funciona como um isotônico natural. Acerte a medida Para planejar bem a sua hidratação durante treinos e provas, a nutricionista indica o método de pesagem. O atleta deve se pesar antes e depois de cada treino e somar o peso perdido com a quantidade de líquido ingerida. Essa será a perda total ocorrida durante o exercício. Com o resultado em mãos, o corredor fica sabendo a quantidade ideal de líquidos que deve ingerir. “Caso seja muito complicado para o atleta se pesar antes e depois dos treinos, existe uma regra básica geral, que é beber de 150 a 200ml a cada 20 minutos de treino”, sugeriu a nutricionista. |
Instinto do Técnico
Instinto do Técnico
Algumas vezes, o técnico ao passar orientações aos seus atletas, pode parecer fazer o papel de agente repressor, dando aquela característica de que nada pode e tudo faz mal.
Ao estar em contato permanente com vários corredores, podemos observar como as respostas ao treinamento são variadas, como temos inúmeros fatores interagindo de forma a melhorar e / ou piorar o desempenho daquela sessão ou fase do treinamento.
É papel do técnico saber avaliar, ter bom senso em dialogar, e nunca ser o tal dono da verdade. Estudar comportamentos e respostas, ter a melhor forma de convencimento com boa argumentação, poder mostrar o porque de cada treino, faz a diferença na confiança que os atletas passam a depositar em seu conselheiro''.
Como técnicos vivem de resultados, estamos constantemente sendo avaliados, por todos aqueles que nos apreciam e por aqueles que nos querem derrubar. Saber lidar com essa incerteza, administrando situações variadas, gera no técnico a sua formação de grande líder, onde a sensibilidade em poder enxergar mais longe e perceber o 'timer' do melhor momento para cada resposta, distingue o vôo que cada um pode dar.
Digo isso porque trabalhar no papel de formador de opinião, de incentivador, de estrategista, gera inúmeras responsabilidades que muitas vezes um corredor não percebe.
Por isso, acredito que o papel de cada corredor, independente de seus objetivos, é sempre nutrir uma boa relação de diálogo, de honestidade, de cumplicidade e comprometimento.
Com tudo isso acontecendo na prática, e cada um explorando seus dons, onde o técnico deve planejar e estruturar o treinamento e o atleta saber treinar e ressaltar suas respostas e sensações, qualquer resultado se torna bem mais acessível na projeção do sucesso de cada um.
Correr ou Caminhar?
Correr ou Caminhar?
Qual atividade é melhor para emagrecer? Essa pergunta tão óbvia para muitos, mas tão escutada por mim nesses anos de treinamento, me despertou em relatar alguns dados importantes sobre essas modalidades associadas a perda de peso.
Quando iniciamos uma prática de atividades físicas, é comum estarmos descondicionados para começarmos com uma corrida. Dessa maneira, até por forças da circustâncias, acabamos optando pela caminhada. Passado algum tempo, por condições normais de melhora do grau de condicionamento físico, a caminhada começa a perder espaço para pequenos trotes, para corridas intervaladas com
caminhadas mais intensas, até por fim se sobressair somente a corrida. Essa é a história natural do começo de quase todos corredores...
Mas enfim, se formos ver por esse prisma, a corrida é um grau mais avançado da caminhada ?
Depende, pois se levarmos em consideração que essas duas atividades são cíclicas (movimentos repetitivos em sua execução), que ambas são predominantemente aeróbias, e que permitem um grande tempo em sua execução, qual modalidade teria mais vantagem sobre a outra ?
Aí que entra o dicernimento sobre seu objetivo. Se já temos a compreensão que atividades longas, de baixa intensidade, são as melhores para queimas de gordura, deveremos perceber como está o condicionamento do praticante para distinguirmos se é melhor caminhar ou trotar leve. A idéia é elevar a F.C. num patamar entre 65 a 70% da F.C. máxima e possibilitar a esta pessoa, uma sensação de conforto que permita a atividade por uma longa duração. Dessa maneira, estará sendo executado a opção correta que otimizará a queima de gordura. De nada vale correr numa intensidade mais
elevada, pois a mesma exigirá um suprimento de energia que terá como sua principal fonte a queima de carboidratos.
Até então, toda essa explicação vem do lado fisiológico. O que muitos profissionais acabam não se importando, é sobre os outros sistemas que são fundamentais para tais modalidades. Digo, o sistema músculo esquelético, que compõe os ligamentos,tendões, articulações, músculos e ossos. Esse sistema, com uma escolha inadequada da atividade, é o que sai mais castigado e se torna o grande limite de uma maior aderência a prática dessas atividades.
O que quero mostrar, que muitas vezes, pessoas com sobrepeso estão aptas "do ponto de vista cardio-respiratório" a fazerem um trote, mas não na parte de tendões e articulações. A prática do trote, com movimentos de impacto repetitivos, acaba gerando no decorrer do tempo, o início de algumas lesões que podem ser extramamente prejudiciais no futuro dessa pessoa.
Daí a importância de um trabalho paralelo, de fortalecimento muscular, nas regiões musculares que circundam as articulações mais solicitadas na prática dessas modalidades, que seriam os músculosestabilizadores de uma boa postura, fundamental para a parte biomecânica tanto da caminhada como na corrida.
Feito esse trabalho simultâneo, também devemos se atentar para um boa biomecânica da marcha, com exercícios educativos e corretivos, que terá influência direta na biomecânica da corrida.
Uma pessoa correndo numa postura mais adequada, sofrerá um índice muito menor de lesões e desenvolverá em seu corpo, um grande potencial de solicitação muscular, que fará a diferença no futuro.
Por tudo isso que relatei, aos corredores que substimam a caminhada, reflitam como ela pode ser vantajosa no ponto de vista biomecânico e aos caminhantes aspirantes de corrida, percebam como a mesma deve ocorrer gradativamente do ponto de vista cardíaco, respiratório e muscular. Dessa forma, acredito que a caminhada e a corrida
se completam, dependendo da pessoa e da fase de treinamento em que se encontram.
Quando iniciamos uma prática de atividades físicas, é comum estarmos descondicionados para começarmos com uma corrida. Dessa maneira, até por forças da circustâncias, acabamos optando pela caminhada. Passado algum tempo, por condições normais de melhora do grau de condicionamento físico, a caminhada começa a perder espaço para pequenos trotes, para corridas intervaladas com
caminhadas mais intensas, até por fim se sobressair somente a corrida. Essa é a história natural do começo de quase todos corredores...
Mas enfim, se formos ver por esse prisma, a corrida é um grau mais avançado da caminhada ?
Depende, pois se levarmos em consideração que essas duas atividades são cíclicas (movimentos repetitivos em sua execução), que ambas são predominantemente aeróbias, e que permitem um grande tempo em sua execução, qual modalidade teria mais vantagem sobre a outra ?
Aí que entra o dicernimento sobre seu objetivo. Se já temos a compreensão que atividades longas, de baixa intensidade, são as melhores para queimas de gordura, deveremos perceber como está o condicionamento do praticante para distinguirmos se é melhor caminhar ou trotar leve. A idéia é elevar a F.C. num patamar entre 65 a 70% da F.C. máxima e possibilitar a esta pessoa, uma sensação de conforto que permita a atividade por uma longa duração. Dessa maneira, estará sendo executado a opção correta que otimizará a queima de gordura. De nada vale correr numa intensidade mais
elevada, pois a mesma exigirá um suprimento de energia que terá como sua principal fonte a queima de carboidratos.
Até então, toda essa explicação vem do lado fisiológico. O que muitos profissionais acabam não se importando, é sobre os outros sistemas que são fundamentais para tais modalidades. Digo, o sistema músculo esquelético, que compõe os ligamentos,tendões, articulações, músculos e ossos. Esse sistema, com uma escolha inadequada da atividade, é o que sai mais castigado e se torna o grande limite de uma maior aderência a prática dessas atividades.
O que quero mostrar, que muitas vezes, pessoas com sobrepeso estão aptas "do ponto de vista cardio-respiratório" a fazerem um trote, mas não na parte de tendões e articulações. A prática do trote, com movimentos de impacto repetitivos, acaba gerando no decorrer do tempo, o início de algumas lesões que podem ser extramamente prejudiciais no futuro dessa pessoa.
Daí a importância de um trabalho paralelo, de fortalecimento muscular, nas regiões musculares que circundam as articulações mais solicitadas na prática dessas modalidades, que seriam os músculosestabilizadores de uma boa postura, fundamental para a parte biomecânica tanto da caminhada como na corrida.
Feito esse trabalho simultâneo, também devemos se atentar para um boa biomecânica da marcha, com exercícios educativos e corretivos, que terá influência direta na biomecânica da corrida.
Uma pessoa correndo numa postura mais adequada, sofrerá um índice muito menor de lesões e desenvolverá em seu corpo, um grande potencial de solicitação muscular, que fará a diferença no futuro.
Por tudo isso que relatei, aos corredores que substimam a caminhada, reflitam como ela pode ser vantajosa no ponto de vista biomecânico e aos caminhantes aspirantes de corrida, percebam como a mesma deve ocorrer gradativamente do ponto de vista cardíaco, respiratório e muscular. Dessa forma, acredito que a caminhada e a corrida
se completam, dependendo da pessoa e da fase de treinamento em que se encontram.
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