sexta-feira, 18 de julho de 2014

POR QUE MORRER DE CORRER ? ? ?


A CORRIDA, NOS ÚLTIMOS TRINTA ANOS, vem se tornando a fonte da juventude para muitos. . .

Miguel Sarkis

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A CORRIDA, NOS ÚLTIMOS TRINTA ANOS, vem se tornando a fonte da juventude para muitos, que como eu, iniciaram no esporte imaginando que teriam mais força, jovialidade, disposição, maior resistência e mais um tanto de outras capacidades que a humanidade busca, desde a época medieval, quando já se sonhava com um algo mágico que tornaria a vida eterna e fantástica.
Hoje, em laboratórios do mundo inteiro, estão realizando pesquisas para determinar o bem e o mal que a corrida provoca no organismo dos seus seguidores, em especial nas longas distâncias. Por outro lado, há empresas apostando em benefícios até mesmo para os mais preguiçosos, prometendo forma física e soluções para a saúde plena, sem muito esforço e com muito prazer.
É fato que o corpo humano necessita de exercício físico. É também sabido que necessitamos de muito movimento, principalmente porque hoje vivemos numa fartura alimentar sem precedentes. As calorias contidas em apenas um bombom obrigariam qualquer sedentário a permanecer andando por pelo menos 30 ou 40 minutos para eliminar as míseras 115 calorias da guloseima. Agora, se o caso for um pires de torresmos, simplesmente um pires, são calorias suficientes para realizar, por uma hora sem parar, a sua corrida matinal.
Mas não é somente na mesa que encontramos os ingredientes que nos empurram ao movimento. A rotina profissional também é outro item. Horários desregrados, os incômodos do trânsito para ir e voltar do trabalho, má alimentação e sono diminuído, ora por isso, ora por aquilo; pronto, teremos estresse, também pelo cansaço físico.
Mas ao analisarmos os anos de treinamentos de um corredor qualquer, notaremos certas “ajudas extras” para manter o desempenho. Hora lançando mão de cafezinhos, outras de estimulantes ou bebidas isotônicas e energéticas, isso sem contar com os “mágicos comprimidos e injeções” capazes de alterações celulares e até genéticas.
Você sabe o que apenas alguns goles do famoso cafezinho são capazes de resultar em positividade para uma avaliação antidoping?
Tudo isso faz valer a pena correr ou nos encaminha para morrer de correr?
Para falar sobre isso, faço valer os meus longos anos (mais de trinta) em corridas de ruas, pistas e em algumas das principais maratonas internacionais.
Conheci e conheço uma imensa massa de corredores pelo Brasil e pelo mundo. Lembro-me de alguns casos e presenciei outros tantos nos quais diferentes corredores de todos os níveis chegaram ao extremo de nem sequer conseguir tocar o solo para uma corridinha prazerosa, sem sentir dor. Mas não pára por aí, existem alguns corredores que nunca mais puderam retomar seus treinamentos, o que faz crer que algum trabalho intenso somado a condições particulares de vida tornaram suas carreiras um tanto pesadas e fatigantes.
Conheço um sem fim de corredores de altíssimo nível em provas de longas distâncias e vejo o quanto eles se acabaram com pouco mais de 50 anos de idade. É preciso repensar, enquanto somos jovens, nas atitudes a serem tomadas para treinar forte e saudavelmente e não chorar o leite derramado num futuro bem próximo.
A corrida, quando bem feita, faz com que as pessoas sintam seus benefícios, mostra aos praticantes as necessidades de adequação para continuar a crescer nos treinamentos e performance. Naturalmente, seus efeitos positivos empurram para uma vida cada vez mais saudável, não sendo necessário burlar os limites seguros do organismo.

Acreditamos que correr tem que ser para valer e não para morrer! 


http://www.jornalcorrida.com.br/runbrasil/2011/04/por-que-morrer-de-correr-por-miguel-sarkis/

Os artigos publicados pela Redação do Blog MOTIVO PRA CORRER=ESPORTE SAÚDE E LAZER são coletados na Internet ou enviados por nossos colaboradores e não necessariamente representam a opinião de nossa equipe. Nosso objetivo é o de fornecer os mais variados pontos de vista para profissionais e amadores amantes e simpatizantes deste esporte.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

OBJETIVO SIM , PRESSÃO NÃO




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O BICHINHO da corrida me picou. E agora cada corrida vem com um gostinho de que posso me superar, mas muitas vezes uma cobrança, um crítico interno dizendo que não sou suficientemente bom, seja porque comecei a correr muito tarde, ou porque minha disciplina não está cem por cento, ou porque meu amigo que começou a correr depois de mim é mais rápido e mais focado.
Estamos sempre nos esforçando por algo. Especialmente falando de corrida, ou qualquer outro esporte competitivo, estamos sempre buscando alguma melhoria, seja tempo, distância, aprender uma nova modalidade, etc.
A palavra esforço sempre me incomodou um pouco, não do ponto de vista da superação, mas do ponto de vista social, do paradigma de que só se angaria algo (especialmente a felicidade), após algum tipo de sacrifício.
Muitas filosofias orientais têm um conceito totalmente oposto, o do não esforço. Esse “não esforço” não quer dizer preguiça ou inércia, mas fazer o que tem que ser feito em um estado de relaxamento. Relaxamento mental e físico. E mesmo quando se utiliza da força física, estando em relaxamento, a força não parte da tensão, mas de uma energia própria do movimento consciente.
Afinal, em toda tensão reside uma forma de defesa. E quanto mais tenso, mais esforço se faz para que se movimente, gastando mais energia do que se o movimento vier da dinâmica natural do corpo, ou seja, em toda tensão há um desperdício energético que poderia ser usado para uma melhor performance. E para se conseguir isso, a base é o treino da mente, o relaxar a mente – a meditação.
“Imagine o que acontece ao seu estresse se você vai atrás do resultado que deseja apaixonadamente sem nunca se prender a ele?”
Parece paradoxal, mas conversando com corredores de modalidades como a ultramaratona, torna-se muito claro que aqueles que conseguem vencer os desafios de provas com distâncias descomunais, conseguem manter a mente – e consequentemente o corpo – em um estado de não esforço, de relaxamento e atenção presentes, entregues completamente ao momento e menos à cobrança pelo alcance do objetivo. Afinal, o preparo para aquele objetivo já está feito e manter-se em estado de tensão é o mesmo que não confiar no seu próprio preparo.
Este claro paradoxo só pode ser entendido em um nível que vai além da mente. Mas tenho certeza de que você entende. Afinal, você sente a corrida com a alegria da exploração e da descoberta, por meio dessa verdadeira compulsão humana por um significado da vida, pela apreciação de um certo mistério que acontece quando o movimento adquire um pulso que o coloca em contato com seu interior, com o sábio que habita dentro de cada um de nós e aprecia a vida acontecendo segundo a segundo.
Assim, fica aqui a sugestão de, ao invés de colocar cobranças ou críticas sobre a sua motivação, que a cada treino você esteja totalmente atento e entregue a cada movimento, agindo no agora com total lucidez, sorrindo a cada passo e não só ao alcançar o resultado desejado.
Relaxe, respire, movimente-se, sorria! A superação virá naturalmente!  #vamoscomtudo

THIANNE_PROThianne Leonardo trabalha com marketing e mora em São Paulo. Adora as pessoas, o esporte e a comunicação. Descobriu que os grandes desafios da vida são: conhecer a si mesmo, conhecer o outro, reconhecer e valorizar diferenças e, com isso gerar harmonia, cooperação e felicidade! Corre desde 2004, medita desde 2009 e escreve o blog Experimente Meditar. O esporte é para ela, também uma forma de autoconhecimento e escrever vem da vontade de motivar outras pessoas a terem uma vida repleta de bem-estar! Thianne é autora do blog Experimente meditar e também oferece palestras, vivências e workshops de Psicologia, Eneagrama e Desenvolvimento humano.
http://www.jornalcorrida.com.br/runbrasil/2014/03/objetivo-sem-objetivo-por-thianne-leonardo/

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quinta-feira, 26 de junho de 2014

INSIRA A CORRIDA NA SUA ROTINA

Saiba o porquê, e como, esse esporte pode ajudá-lo no dia a dia
Por Marina Gomes



É notável a união entre os corredores


1. Pão sem culpa
Um bom motivo para inserir a corrida na rotina é que após a atividade alimentos de alto índice glicêmico estão liberados. “Não precisa se preocupar com a aumento de insulina e o estoque de gordura corporal. Os carboidratos presentes no pão branco, massa e arroz branco – tão temidos pela turma da dieta – são necessários para a recuperação e reposição de glicogênio muscular. Neste momento, um pão francês pode ser consumido, mas claro, sem exagerar na quantidade”, diz a nutricionista Serena.

2. Exames nota 10
Quem corre semanalmente pelo menos 16 k tem 39% menos chances de usar remédios para pressão alta e 34% menos probabilidade de precisar baixar o colesterol com medicamentos em comparação com aqueles que não correm mais do que 3 k. Uma outra pesquisa, de cientistas da Universidade do Sul da Califórnia (EUA), acompanhou 91 corredores de 50 a 60 anos e descobriu que eles tinham melhores valores de pressão arterial, colesterol e triglicérides em comparação a sedentários da mesma idade. 

3. Mente sã... Para sempre
Um estudo mostrou que mulheres ativas durante a adolescência tinham menos propensão a desenvolver demência na velhice. E recentemente um estudo da Universidade de Pittsburgh (EUA) comprovou que mesmo a caminhada tem ação efetiva na diminuição dos riscos de demência. A pesquisa foi realizada com quase 300 pessoas com média de 78 anos e, ao fim de 13 anos, a turma dos que andavam pelo menos 1,5 k por dia não apresentou perda de massa cerebral, ao contrário dos sedentários. 

4. Longe da asma
Pesquisadores pediram a asmáticos que fizessem exercícios aeróbicos e musculação por uma semana. Após três meses, eles relataram menos chiado e falta de ar. Outra pesquisa, conduzida na Suécia, avaliou que pessoas que se exercitam durante uma hora por dia são 18% menos propensas a sofrer infecções respiratórias.

5. Amizade, companheirismo, casamento...
É notável a união entre os corredores. Seja no grupo de treino ou nas redes sociais, o assunto de quem curte as passadas é sempre o mesmo. E não raro termina até em casamento, quando os pombinhos decidem unir seus pares de tênis. “Conheci a Cintia, minha noiva, pelo Twitter, onde temos um grupo (twittersrun), no qual conversamos/discutimos sobre corridas. Tudo é muito mais fácil, um respeita o treino do outro e sempre fazemos provas diferentes, até para dar um apoio fora da corrida, já que eu corro na elite dos amadores e ela na elite do fundão”, brinca o gerente financeiro Anderson Zacarias.

6. Viagens mais intensas
Correr em outras cidades ou países é uma ótima maneira de aproveitar mais os lugares e vivenciar experiências únicas. Ou, pelo menos, é mais um belo pretexto para fazer as malas e sair pelo mundo com seus tênis.

7. Prevenido e organizado
Se você é desligado, a corrida também pode te colocar no eixo. Para fazer o que gosta, é preciso ter disciplina, organização e planejamento: programar o melhor horário para treino, hidratação, rotas, alimentação e, um dia antes das provas importantes, deixar tudo preparado. Nada de improviso. 

8. Sem limite de idade
Em todas as corridas – e especialmente as maratonas –, é cada vez maior o número de concluintes com 50 anos ou mais. Ou seja, não há desculpa de idade para não calçar os tênis. “Eu recomendo a corrida de rua por proporcionar saúde, ser um esporte que pode ser praticado em todos os locais e, se bem orientado, pela maioria das pessoas com diferentes níveis de condicionamento e idade. Mais do que só ter qualidade de vida, a corrida te proporciona uma vida com independência”, enaltece André Ricardo, diretor técnico da BR Move Treinamento de Corrida.

9. Facilitando outros esportes 
A corrida pode ser excelente aliada de outros esportes, por dar a base de resistência cardiorrespiratória e muscular. “A corrida melhora a capacidade aeróbia, característica importante para qualquer modalidade. Para fazer exercícios anaeróbios ou explosivos e outros trabalhos mais intensos, essa capacidade é fundamental”, afirma Flávio Freire, diretor técnico da Flávio Freire Assessoria Esportiva.

10. Liberte-se de seus genes
Um estudo realizado na Finlândia com gêmeos constatou que aqueles que foram mais ativos ao longo de 32 anos acumularam 50% menos gordura corporal que o irmão. Ou seja, gene não é determinante, e a corrida pode garantir sua boa forma.

Lygia Haydée

http://www.sportlife.com.br/index.asp?codc=2389

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sexta-feira, 16 de maio de 2014

QUAL É O SEU DESAFIO ? ? ?


A primeira delas é encarar de frente o bicho preguiça interior, que todo mundo conhece. Ele que nos lembra, na prática, que boas intenções não bastam. 


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MELHORAR o tempo nos 5 Km? Fazer 10 Km? Independentemente de qual seja seu objetivo, é hora de transformar intenções em planos – e realizá-los. Para isso, uma boa dose de empolgação é bastante útil. Todos sabemos que por mais gostoso que seja correr, pular da cama nas primeiras horas do dia para enfrentar a rua, o parque ou a esteira (ou reservar tempo para treinar em outro momento qualquer, em meio a um compromisso e outro), cuidar da alimentação e, principalmente, se propor a fazer isso periodicamente, requer determinação.
Para superar as dificuldade e garantir o sucesso, algumas estratégias podem ser bastante úteis. A primeira delas é encarar de frente o bicho preguiça interior, que todo mundo conhece. Ele que nos lembra, na prática, que boas intenções não bastam. Para superar esse resistente “monstrinho sabotador”, o psicólogo social Peter Gollwitzer, da Universidade de Constança, recomenda o planejamento concreto de atividades – e isso vale não só para exercícios físicos, mas também para trabalho, estudo, leitura e qualquer outra atividade que tenhamos a meta de cumprir com regularidade porque sabemos que nos fazem bem, mas requerem força de vontade. Gollwitzer salienta a importância de determinar precisamente quando, onde e como fazer para atingir o que queremos.
Essa clareza ajuda a lidar com imprevistos sem se desviar da própria meta. Por exemplo: se você planejou correr na rua, mas está chovendo é preciso ter alternativa de local para praticar. Ou se surgiu um compromisso inesperado vale deixar “horários de reserva” – ainda que apenas em sua mente – em outro momento do dia para não perder a oportunidade de treinar. O psicólogo chama essa estratégia de “quando… então”. Na verdade, trata-se de fazer um planejamento para “quando acontecer determinada coisa”, “então faço isso ou aquilo” e assim mantenho meu compromisso. Ele explica que nos momentos em que somos surpreendidos por algo com o que não contávamos ficamos mais propensos a desistir se nosso cérebro não tiver, antes, criado hipóteses. É como se na hora de um pequeno estresse economizássemos um momento de impasse que poderias nos fazer buscar o caminho mais fácil para aplacar a angústia: adiar os planos. Mas quando sabemos claramente não só o que queremos e, principalmente, que as mudanças de estratégia fazem parte do roteiro, fica muito mais fácil lidar com o inusitado. De acordo com psicólogos, esse planejamento paralelo funciona como um escudo de intenções: reconhecemos precocemente situações “perigosas” e impedimentos e nos motivamos novamente.
FAMÍLIA E AMIGOS NA TORCIDA
Contar com o apoio de pessoas queridas também é eficiente para não desistir dos projetos. “Quando  a gente divide o plano ele sai da cabeça da gente, ganha corpo e forma”, comenta o comerciante José Carlos Lima, de 45 anos, adepto da corrida desde o início de 2012, que tem na namorada, Renata, sua principal incentivadora. O coordenador de infraestrutura em tecnologia da informação Moisés Fogaça de Azevedo, de 32 anos, que começou a correr há quase cinco meses, concorda. “Para superar minhas limitações mantenho o foco no meu plano de treinamento sempre tendo como combustível o apoio da minha família, especialmente a minha mulher, Fabiana, e minha filha Rafaela”, afirma. Seu objetivo? Fazer uma meia maratona. Sua maior dificuldade foi aumentar o condicionamento físico em geral e o volume de treino já que em janeiro corria, em média 15km, melhorar a respiração e definir um ritmo confortável. “Sei que vou conseguir, estou muito mais saudável desde que comecei a treinar”.
Márcia Andrade, de 39 anos, mãe de Bruna, de 16, Luísa, de 8, e Raphael, de 3 anos, corre regularmente há apenas quatro meses, mas sabe bem o que quer: cumprir um percurso de 10 km até o fim deste ano. O primeiro desafio, antes de atingir a meta final, é correr 4 km , numa prova da qual só participam mulheres. “Inicialmente pode parecer pouco, mas para quem nunca correu é um grande passo”, comemora. Amigos que já correm há mais tempo a despertaram para a possibilidade de viver essa nova experiência. “Luto diariamente contra o sobrepeso e estou desde agosto de dieta”, conta.
Márcia não é a única que enfrenta batalhas pessoais. Esportista desde a infância, a empresária Mariana Morelli Tavares, de 28 anos, tem um propósito que pode deixar os menos audaciosos de olhos arregalados: em 2014 pretende participar do meio Ironman (natação 1.900 metros/ciclismo 90 km/ corrida 21 km). Para isso sabe que precisará treinar duasveze s ao dia: corrida ou bike pela manhã, natação ou musculação à noite. Para ela é fundamental manter a constante “preparação mental”. “Muita gente treina e até está preparada, mas ‘quebra’ porque na hora da competição a cabeça não ajuda”, afirma. Mariana recorre à estratégia do dialogo interno, lembrando que “falta pouco” para chegar onde planeja. “Não fico pensando que já nadei e ainda tenho que pedalar e correr; digo para mim mesma que só falta pedalar, só falta correr.” E quando surge ao longe qualquer vislumbre de vontade de desistir, ela lança mais uma cartada: lembra de todo o esforço que fez e de tudo que já abdicou para se encher novamente de motivação. “Gosto de pensar que assim como eu, milhões de outros corredores também estão traçando seus objetivos para os próximos meses, isso faz com que eu me sinta parte de algo maior”, confessa o bancário aposentado André Lemos, de 67 anos, corredor há quase uma década. Ele e outras tantas pessoas têm em comum o desejo de superação e três certezas: não será fácil, mas é possível e vale a pena. E você, já sabe qual vitória quer comemorar no fim de 2014?
http://www.jornalcorrida.com.br/runbrasil/2014/03/qual-e-o-seu-desafio-2/

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quinta-feira, 1 de maio de 2014

Motivação para correr uma Maratona - O Corretor Corredor

Vamos treinar, espero que esse vídeo possa vir ajudar a todos que estão precisando de motivação, ( como eu estou) . 





https://www.youtube.com/watch?v=RnwNXNO7iNA

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segunda-feira, 21 de abril de 2014

Brincando de correr

Você conhece o fartlek, modalidade de treinamento que aprimora a velocidade e o condicionamento físico ? ? ?

Por Agustín Rubio e Vanessa de Sá


Arranque, freie, acelere, corra, pare, arranque

Você se lembra de quando era criança e ficava no quintal de casa e dava uns “piques” de corrida, caminhava, corria atrás do irmão ou da irmã de novo na velocidade máxima, desacelerava um pouco para voltar a correr? Pois o que não passava de brincadeira é também a base de um dos treinos  de corrida mais antigos de que se tem conhecimento: o fartlek. Ele se baseia na alternância de ritmos, ou seja, na variação de estímulos de alta e baixa intensidade sem aquela parada para o descanso, como acontece nos treinos intervalados. Além de proporcionar o aumento do volume do coração, que conseguirá bombear mais sangue para os músculos, e mais eficientemente, o fartlek promove o incremento da capacidade pulmonar, o fortalecimento da musculatura, o desenvolvimento e o aprimoramento da velocidade e o ganho de resistência, além de maximizar os mecanismos de remoção do ácido láctico pelo corpo, algo fundamental para quem corre.
Além de o fartlek ser uma excelente opção para sair da monotonia e “quebrar” o ritmo de treino, ele oferece várias opções de treino. Conheça algumas.
Queima-gordura e resistência
Os estímulos mais intensos são longos(de 3 min a 5 min), mas não ultrapassam 70% da FC máx., e a recuperação, curta (de 1 min a 2 min), em uma intensidade que não deve ser menor que 60% da FC máx. O número de repetições varia de acordo com o nível de condicionamento do atleta. Se você começou a treinar há pouco tempo, 4 a 5 alternâncias de ritmo serão suficientes. Se você já corre faz um tempo, poderá fazer de 8 a 10.
Rendimento
Se o que você busca é rendimento, o seu tiro deve ser feito em um ritmo parecido à cadência que pretende imprimir na sua prova-alvo. A duração e o número de estímulos dependerão da prova para a qual você se prepara.
› 10k: faça de 6 a 8 tiros entre 60 s e 120 s, fazendo uma recuperação ativa (sem parar de correr) de 2 min.
› Meia maratona: a duração dos tiros não mudará muito – ficarão entre 120 s e 150 s. O que muda é o número de tiros (10 a 12), com recuperações mais curtas, de 60 s a 90 s.
› Maratona: os tiros serão mais longos, entre 4 min a 6 min, e a recuperação ativa, de 60 s.
Velocidade e potência
Neste caso, o aquecimento será mais longo, entre 25 min e 30 min. A intensidade do tiro deverá ser submáxima, próxima de 90% da FC máx., e ele será curto, entre 30 s e 60 s. O número de tiros também não deverá ser alto. Fazendo de 4 a 6 repetições, o objetivo do treinamento estará mais do que alcançado. E a recuperação deverá ser tranquila, entre 3 min e 4 min de trote suave.
Qual é o seu objetivo?
Confira como o fartlek poderá ser dependendo da sua meta.
Perder peso
› A “brincadeira” 50 x 15: depois de aquecer por 15 min com um trote leve ou uma marcha rápida (caminhando acelerado), eleve o ritmo de corrida durante 15 passos e reduza o ritmo nos 50 seguintes. Repita esse esquema de 4 a 6 vezes.
› Faça esse treino uma vez por semana.
Os primeiros 10k
› A brincadeira dos 100 passos: depois de aquecer por 15 min com trote suave, eleve o ritmo durante 10 passos e reduza a cadência nos 10 seguintes. Vá aumentando em 10 passos essa sequência, 20 mais fortes e 20 mais fracos e assim sucessivamente, até chegar a 100 passos em ritmo forte e 100 em fraco. Depois de ter feito várias vezes esse treino, faça o contrário: comece com 100 passos mais fortes e 100 mais fracos e termine em 10 passos.
› Faça uma vez a cada 15 dias.
Minha primeira maratona
› A brincadeira dos quilômetros: para que você chegue tinindo ao dia da prova, você deverá “ensaiar” muito bem o ritmo que quer imprimir nela. Depois de aquecer por 20 min com um trote leve, corra por 5 min em um ritmo de até 10 s por quilômetro abaixo da cadência na qual deseja cumprir a maratona, para depois correr suavemente por mais 2 min. Repita esse esquema de 6 a 8 vezes.
› Faça a cada 15 dias.
Melhorar as marcas pessoais
› Se o seu objetivo é, por exemplo, os 10k, o seu treino de fartlek deverá ser de intensidade. Depois de aquecer com um trote leve por 15 min a 20 mim, faça 8 tiros de 1 min a 85% a 90% da FC máx., fazendo 3 min de recuperação em nível médio, não leve.
› Faça uma vez por semana.
Aquecimento:

Não se deve começar a fazer mudanças de ritmo até que se tenha aquecido bem. Você deve se lembrar que a velocidade com que o corpo atinge o chão é um dos fatores determinantes do impacto gerado pela corrida, ou seja, quanto mais rápido você corre, maior é o choque do corpo contra o solo. Como o fartlek se baseia na variação de ritmos (velocidades), o aquecimento ganha ainda mais importância. Ele deve começar com exercícios de mobilidade articular breves e suaves, uma sessão de alongamento e, depois, um trote leve de 15 min a 20 min. Assim, o corpo irá se preparando para se submeter ao estímulo mais intenso que virá a seguir: as fibras musculares ficarão mais aquecidas, as articulações ficarão lubrificadas, os processos metabólicos serão ativados, o coração começará a trabalhar mais pesado e a frequência cardíaca subirá.
Corra mais rápido em 4 semanas
Com esta planilha, você comprovará, na “carne”, todos os benefícios do fartlek (veja tabela ao lado).
Legendas
Ritmos:
R1: Trote suave. É possível manter uma conversa.
R2: Corrida suave. É fácil de ser mantida, mas a frequência está um pouco mais elevada.
R3: Corrida ritmo médio: ritmo previsto nos 10k.
R4: Corrida ritmo alto: ritmo.
ligeiramente superior à marca pessoal nos 10k.
Palavras-chave:
Rec. Recuperação.
Abd: Abdominais. Fazendo de 150 a 200 repetições, divididas entre exercícios para abdômen superior, inferior e oblíquos é suficiente.
R: Rodagem. Corrida em ritmo constante.
Subidas: Trabalho de força aplicado à corrida e feito em forma de séries. A forma de execução é em ritmo rápido, com passada ampla, levantando bastante os joelhos e a recuperação será ativa, descendo no trote.

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domingo, 23 de março de 2014

10 LEIS SOBRE LESÕES NA CORRIDA – PARTE FINAL

 Evite cirurgias seria a melhor solução ??

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Lei 9 – Evite cirurgias
De acordo com o autor das 10 leis, o renomado Tim Noakes, o grande problema de realizar cirurgias é o caráter irreversível das mesmas. Ao evitar a realização de um procedimento cirúrgico, deve-se considerar as demais leis, uma vez que a grande maioria das lesões é de fácil tratamento.
Certamente existem situações em que o procedimento é inevitável, mas é preciso uma boa análise, para você não correr o risco de fazer o tratamento para um diagnóstico que não seja realmente verdadeiro.

Dessa forma, sem considerar as artroscopias (e outras cirurgias de menor impacto), uma cirurgia só é indicada para uma lesão grave, de grau 3 ou 4. Fique atento e converse sempre de forma clara e franca com o seu médico.
Lei 10 – A corrida recreacional não parece causar osteoartrite
Muitos ortopedistas afirmam categoricamente que a corrida pode causar ou exarcebar um processo degenerativo articular chamado osteoartrite. Essa opinião pode fazer por afastar ou encerrar a carreira de muitos atletas recreacionais que são apaixonados por corrida.
Na verdade, o que muitos estudos têm afirmado recentemente é que correr não aumenta o risco de osteoartrite. Tal fenômeno só pode ser detectado em corredores de longas distâncias, com treinamentos muito intensos – e realizados por muitos anos.
Dessa maneira, corredores recreacionais e iniciantes estariam fora do risco de desenvolver uma osteoartrite – a não ser em casos com predisposição (portanto, não seria por causa da corrida).
Em suas marcas… E vamos correr!

Referência: Noakes, Tim. Lore of Running, 4th edition. Human Kinetics. 741-759, 2001.


http://www.suacorrida.com.br/blog/10-leis-sobre-lesoes-na-corrida-parte-final/?guigo-lopes


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10 LEIS SOBRE LESÕES NA CORRIDA – PARTE 4

Se uma lesão é causada pela corrida, a solução mais acertada seria parar de correr? 


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Inicialmente, quero lembrar que a nossa série de posts sobre lesões na corrida está sendo totalmente baseada em um dos grandes livros sobre corrida do mundo, escrito por um dos maiores estudiosos no tema, Tim Noakes (Lore of Running, Human Kinetics, 2002). E que, eu sei, algumas leis que apresentamos parecem ser bastante polêmicas e controversas – como serão especialmente as úlitmas da nossa série (neste post e no próximo).
Essas evidências são baseadas em pesquisas científicas e numa larga experiência do autor que investiga e trabalha na prática com corredores recreacionais e profissionais há muitos anos.
Para o corredor que nos lê, ressaltamos a importância do acompanhamento com um profissional de Educação Física na elaboração dos treinos e discussão dos temas aqui abordados.
Vamos em frente!
Lei 7 – Repouso absoluto raramente é o melhor tratamento
Se uma lesão é causada pela corrida, a solução mais acertada seria parar de correr? Nem sempre. Na verdade, essa forma de tratamento pode ser eficaz para acabar com os sintomas da dor, mas muito provavelmente não vai determinar a cura da lesão. Isso porque as causas da dor e da lesão não serão tratadas. No momento em que o atleta retornar à corrida, seu corpo estará submetido ao mesmo stress anterior e a lesão certamente virá à tona novamente.
Tim Noakes, citando James (1978), categoricamente afirma que, sem dúvida alguma, o repouso absoluto é a forma de tratamento mais inaceitável para corredores. Ele justifica considerando que tais atletas mantêm uma certa dependência física e emocional dessa prática.
As possibilidades podem ser várias. Uma delas é a prática de exercícios alternativos (como ciclismo, natação, corrida na água ou até mesmo a própria corrida em tipos de solo diferentes, de maneira confortável). No entanto, em algumas situações o repouso deve ser o tratamento prioritário – é o caso de lesões que tornam impossível a prática de exercícios (como, por exemplo, uma fratura).
Lei 8 – Não aceite como palavra final o conselho de um não-corredor
Essa é a lei que eu mais me diverti ao ler as recomendações do Tim Noakes. Por mais que pareça estranha, essa sugestão faz muito sentido na medida em que atualmente, dada à facilidade de acesso à informação, quase todo mundo virou especialista em esporte, lesões e corrida de rua. Bastou treinar para completar algumas provas de 5 km e o sujeito já está apto para montar planilhas de treino ou atender corredores com lesões nos consultórios.
Siga as sugestões abaixo quando for buscar tratamento para uma lesão:
  • O médico deve ser um corredor! Sim, com experiência em corridas, para entender o seu caso e ajudar você a alcançar seus objetivos.
  • O médico deve ser apto para discutir questões genéticas e biomecânicas, bem como fatores ambientais e específicos do seu treinamento. Esses fatores, como já tratamos anteriormente, estão invariavelmente associados à causalidade da lesão.
  • O médico deve ter empatia ao seu estilo de vida. Seria inaceitável o especialista ser contrário à prática da corrida.
  • O médico não pode ser “careiro”, já que o diagnóstico e o tratamento da grande maioria das lesões de corrida são dispensiosos financeiramente.
Continue correndo! Cuidado com as lesões. E procure sempre a ajuda de especialistas.
Em suas marcas… E bons treinos!

Referência: Noakes, Tim. Lore of Running. 4th edition. Human Kinetics. 741-759, 2001.

http://www.suacorrida.com.br/blog/10-leis-sobre-lesoes-na-corrida-parte-4/?guigo-lopes


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