domingo, 11 de março de 2012

Correndo por subidas e descidas


Correr na subida gera resultado? Qual? Descer é só para se divertir? Confira dicas para beneficiar-se de treinos envolvendo esses dois ingredientes

 Por Miguel Sarkis 




foto: ricardo zinner - ativo.com

Favorecer-se dos frutos de tais treinos depende de vários fatores. A corrida tem alguns atrativos que nos cativam e põem à prova toda a nossa força e resistência. É muito bom quando podemos subir e nem sentimos tanto a elevação que perturba o sono de muita gente.
Há pessoas que desviam o itinerário para não passar por determinadas subidas, que nem são tão elevadas assim. E no lado das descidas, já presenciei pessoas que se lesaram por simplesmente terem corrido ladeira abaixo, em um determinado evento.
A verdade é que a subida ou descida têm uma finalidade muito específica em nossos treinamentos e não se trata de ingredientes para iniciantes da corrida. Vale lembrar que as subidas são projeções que dificultam, e muito, a harmonização de nosso metabolismo durante a corrida, e nos deixa muito ofegantes. Para treinar e não ter que se preocupar com os efeitos nocivos é preciso considerar a possibilidade das subidas em nossos treinamentos.
Correr na subida gera algum resultado? Qual? Ao correr em subidas deparamos com elevação dos batimentos cardíacos e evidente esforço muscular, principalmente das pernas, para nos mantermos subindo. A subida deve fortalecer fisicamente e emocionalmente corredores adiantados e não os iniciantes, que devem aguardar um tempo antes de investirem em treinos mais árduos.
É necessário que o corredor tenha um grau de amadurecimento em seus treinamentos, equivalente a pelo menos ao estágio de adaptação III, que é quando o mesmo se encontra correndo ininterruptamente e sem aparentes desgastes. Como saber se a subida está demais em seu treinamento?
Preste atenção em alguns detalhes mais importantes: psicologicamente você sobe sem ficar irritado ou demasiadamente cansado; segundo, você sobe e depois do treino não fica muito dolorido, senão, com sensibilidades em sua musculatura de pernas e coxas; você termina o treino, sem precisar andar, por exemplo; durante a subida, você não sente a musculatura ficar amolecida e trêmula e, por fim, você percebe que sua musculatura de pernas ficou mais forte, evidentemente.
Descer é só pra se divertir? Não! A descida multiplica o peso corporal, conforme já tratei em outro artigo a respeito de impactos, e a sua utilização deve ser com a finalidade específica de competir em descidas. Não se faz necessário correr muito rápido, até por que só se treina a descida coma finalidade de aprender a descer mais econômico e veloz, quando das provas especificas, como as de Cross Country e as corridas de rua nas quais imperam as descidas e subidas.
Quais os benefícios para quem corre subida e descidas? Os benefícios são, sem dúvida, o fortalecimento físico e emocional, além de aperfeiçoamento do sistema cardiorrespiratório. O sábio e treinado desce e sobe com cautela e imaginação. O pouco atento acha que pode se valer de muita força nessa hora. Fica na imaginação, cai na perda de velocidade e resistência logo após o percurso atribulado de sobe e desce.
Qual a finalidade na periodização de treinos para as subidas e descidas? Faça as subidas, primordialmente, em período de Base do seu planejamento.
Qualquer um pode subir e descer? Deve ser realizados por pessoas correndo há pelo menos 2 ou 3 anos, ininterruptamente.
Devo subir devagar e descer forte? Devo subir devagar e descer também devagar? Devo subir forte e descer devagar? Subir e descer forte, somente quando se tratar de tiros e/ou ritmos inseridos dentro da sua programação de corrida.
Enquanto estiver subindo ou descendo tenha em mente a certeza dos seus planos. Não se exceda nas subidas e descidas, pois elas já são exceções.
Aproveite e amadureça.
http://www.ativo.com/Esportes/Pages/CorrendoSubidaseDescidas.aspx

http://blog.miguelsarkis.com.br/

Corrida técnica para ficar mais forte, treinamentos de longas, médias e curtas distâncias

Para não se perder durante os treinamentos de longas, médias e curtas distâncias, é melhor fazer uma elaboração dos ritmos que estabelecerá durante o ano

 Por Miguel Sarkis 


foto: anderson angelucci - ativo.com 

Para não se perder durante os treinamentos de longas, médias e curtas distâncias, é melhor fazermos uma pré-elaboração dos ritmos que estabeleceremos durante o ano.
O que vem a ser uma corrida lenta?
Para qual finalidade? Ela tem a finalidade de Construir uma cavidade cardíaca mais volumosa, quando permitirá um maior fluxo sanguíneo, a cada bombeada.
A corrida lenta é ingrediente muito importante nos treinamentos de corrida dos homens modernos. Ela tem a finalidade específica de recuperar o corpo treinado, cansado ou super estimulado, durante uma sessão ou sessões de treinamento difícil. Isso se o corredor em questão for um atleta de nível avançado. Caso contrário, o ritmo lento deve ser utilizado por corredores iniciantes, para que suas frequências cardíacas permaneçam nos níveis prescritos pelo seu médico e seu professor de Educação Física. Nesse caso, serve para um período de adaptação do organismo, para ritmos que podem variar entre o caminhante e o corredor iniciante, para atingir, mais tarde, ritmos mais elevados.
Explicando os efeitos no organismo
Com esse tipo de ritmo, o corpo regenera as células cansadas, recupera-se dos metabólitos desprendidos durante as sessões de esforço, quando o corpo mal consegue ressintetizar os ácidos lácticos acumulados na musculatura esquelética. Estas são as fases químicas conhecidas, durante as fases de contração muscular, no esforço continuado e ou extremo.
Fontes Aeróbias de ATP - Metabolismo Aeróbio
Na presença de oxigênio, 1 mol de glicogênio é transformado completamente em dióxido de carbono (CO2) e água (H2O), liberando energia suficiente para a ressíntese de 39 moles de ATP. As reações do sistema do oxigênio ocorrem dentro da célula muscular, ficam confinadas em compartimentos subcelulares especializados, denominados mitocôndrias. O músculo esquelético está repleto de mitocôndrias.
As muitas reações do sistema aeróbio podem ser divididas em três séries principais
Resumindo: o exemplo define o esforço químico para um corredor de longa distância.
Para continuarmos a correr e mantermos o organismo em equilíbrio precisamos de:
Oxigênio, Alimento contido nas células e órgãos, além de água.
Por outro lado, a corrida lenta não pode ser eterna, porém, ela sempre participará de nossos treinamentos, na medida em que nosso corpo não estiver apto a receber uma carga maior de treinos proposta para o dia, (vide quadro da qualidade de vida de minha autoria).
Podemos afirmar que correr lento é, certamente, mais uma questão de conhecimento de causa do que simplesmente uma questão de zelo.
Então, na hora de planejar seus treinamentos de base, preocupe-se em regenerar, aliviar o que foi o ano de 2010 e dar uma chance para seu corpo produzir mais, do início até a prova escolhida.
Por que Correr em ritmo Médio?
Para qual finalidade? 
1) Construir uma cavidade cardíaca mais volumosa, quando deverá permitir um maior fluxo sanguíneo, a cada bombeada.
2) A segunda circunstância de adaptação para a corrida em ritmo médio de esforço será a construção de um miocárdio mais avolumado e contrátil, quando permitirá um bombeamento mais eficiente, enviando mais sangue, contendo nutrientes e oxigênio para todo o corpo, seja no momento de descanso ou em plena atividade física.
Depois de superar o período qualificado para a base, normalmente devemos explorar ritmos mais adiantados de corrida, ou seja, mais rápidos e que conduzam o organismo a um estresse mais elevado. Dessa forma, você deverá aumentar o ritmo metabólico, oferecendo maiores condições fisiológico para correr em provas de corrida, por exemplo. Por se tratar de ritmo mais elevado, porém, ainda não tão forte você poderá se adaptar gradativamente, até atingir os patamares de corrida mais rápida, com intervalos menores e maiores.
A finalidade de ritmos mais adiantados visa à adaptação celular, comprovadamente científica, onde o organismo passa a trocar melhor o oxigênio e os nutrientes celulares, oferecendo aporte para a ressíntese do metabolismo, durante as altas intensidades da corrida. Ou seja, você corre rápido, seu organismo entra em débito cardíaco e a pulsação elevada, conduz mais sangue a todas as partes do seu corpo.
Com a especialização da velocidade nas trocas gasosas (oxigênio), você tende a entrar em débito maior, somente depois de um tempo, ou seja, suportará mais tempo e seus concorrentes, podem diminuir a velocidade antes de você. Com isso, há uma melhora no estado geral, físico e emocionalmente, dando-lhe vantagens quando entrar em evento de corrida. O ritmo médio, além de dar o início na re-introdução da velocidade elevada nos seus treinamentos, faz adequação e evita o super treinamento, que pode conduzir o seu organismo ao temido estado de “Over Training”.
Todos os treinamentos de ritmo médio podem ser casados com treinamentos de exercícios coordenativos, ritmos de média e longa duração, além de treinamentos de resistência de força e força específica para corredores.
Sistema Aeróbio ou Oxidativo
O chamado sistema Aeróbio ou Oxidativo, é um mecanismo que continua a prover o metabolismo energético, depois de utilizar os carboidratos, continua a funcionar pela utilização de gordura ou ácidos graxos.
Por que correr em Ritmo Rápido (tiros e ritmos sustentados)?
Qual a sua finalidade?
1) A corrida intensa tem a finalidade específica de capacitação para a manutenção, por tempo limitado, de toda a potencialidade de cada corredor.
2) Adaptação para a corrida em alta intensidade (tiros) será o desenvolvimento de um miocárdio (músculo cardíaco), mais avolumado e contrátil, específico para a prova que se pretende, através de um bombeamento mais eficiente, enviando mais sangue rico em nutrientes (glicogênio e oxigênio), para todo o corpo, seja no momento de descanso ou em plena atividade física.
Durante a atividade intensa, o miocárdio tenderá a trabalhar menos por minuto, permitindo ao seu músculo, um maior descanso e restabelecimento de seu sistema (cardíaco). No mais, o organismo de um atleta treinado em condições especificamente elevadas, deverá trazer como resultado, frequências cardíacas menores, que às vezes assustam os seus possuidores e os médicos, em alguns casos.
A bradicardia, pelo desenvolvimento de treinamentos em anos e em altas quilometragens, além de trabalhos de tiros e ritmos, tende a apresentar este quadro, que não pode ser considerado doentio, porém, pode chegar aos incríveis 23 batimentos por minuto.
No meu caso, especificamente, tenho apresentado, ainda, batimentos que podem chegar a 40 por minuto, mesmo depois de tanta diminuição nos treinamentos específicos, visando provas mais fortes. Isso se dá pelo tempo e desenvolvimento do aparelho cardiorrespiratório, durante anos e enquanto atleta de alto rendimento.
Correr rápido é uma questão muito específica, tão específica que diante de tal momento de esforço, seu organismo “entenderá” como uma fase de curta duração. O fato de haver uma programação para rendimento em corridas médias, longas ou curtas, em intensidades programadas, o corpo pode sustentar, depois de adaptado, a curto espaço de tempo (aproximadamente quatro semanas).
Um atleta de alto rendimento, olímpico, deve se manter neste rendimento máximo, não mais do que em algumas semanas, que durará a pré-estréia na olimpíada e após, às vezes não por muito mais.
Há pessoas mais qualificadas, organicamente falando, que suportam por até anos, os excessos nos treinamentos de corrida. Há, também, as lesões inexplicáveis que estes corredores tendem a desenvolver e passam a vida inteira tentando explicar-se.
Glicose Anaeróbia ou Sistema Anaeróbio Lático
Neste sistema, o carboidrato é transformado em ácido lático. O acúmulo mais rápido e os níveis mais altos de ácido lático são alcançados durante um exercício que pode ser sustentado por 60 a 180 segundos.
Então, em se falando de corrida de velocidade, ou anaeróbia, teremos dois tipos: aquelas que podemos sustentar por mais tempo e as que como no exemplo acima, não podemos suportar por muito tempo.
A verdade é que não há homem ou mulher no mundo, capaz de exceder na velocidade da corrida por tanto tempo, sem nunca ter tido uma lesão mais duradoura ou mais intensa.
Corridas se equilibram entre os ritmos mais fracos, médios e fortes.
Faça sua programação passear adequadamente entre estas três forças e tenha um ano mais rápido, mais resistente e mais feliz.
Bons treinos
http://www.ativo.com/Esportes/Pages/CorridaTecnicaparaFicarmaisForte.aspx

Qual a personalidade dos seus pés?

O que passa na sua cabeça na hora que corre tem uma relação direta com o funcionamento dos seus pés. Algumas atitudes podem colocar os dois em harmonia
Por Miguel Sarkis 


foto: ivan padovani - ativo.com

Dizer que uma criança tem personalidade, um adolescente tem a sua personalidade, e que algumas pessoas não têm personalidade, ainda vai, porém, esta pergunta: Qual é a personalidade do seu pé? Somente mesmo partindo de alguém que se incomoda com muita coisa que acha necessário ser mudada e, para a minha própria surpresa, esta história de personalidade dos pés me deixou muito satisfeito, principalmente por ter a ver com o que se passa em muitas cabeças enquanto corre, e que fará uma relação direta com os seus pés, ou melhor, com o funcionamento dos seus pés.
Se estiver nervoso, seus pés sentirão o efeito, se estiver com medo, sem dúvida, seus pés se esforçarão muito mais. Esse esforço deve alcançar pontos de tensão, muito além do necessário.
Quando falamos do assunto funcionamento dos pés, primeiramente, falamos da atividade emocional que envolve a nossa corrida e, biomecanicamente, a função mecânica dos pés.
Seja num treino fraco, ou uma corrida com os seus amigos e, principalmente, durante aquela maratona que você planejou e se sente tão inseguro, ao ponto de pressionar os dedos dos pés contra a sola do calçado, e ferir-se sem, no entanto, sentir que eles estão sangrando. E às vezes, para sua surpresa, lá se foram mais algumas unhas. A culpa quem leva é o tênis! Não é?
O pensamento dos corredores não para! A intensidade em que administramos todos os segmentos de nosso corpo, enquanto corremos, está intimamente ligada às atividades nervosas, ou seja, como administramos uma insegurança durante a prova escolhida? O cansaço diário que ainda insiste em nos atormentar, a falta de alimentação adequada, o treino muito cansativo que não se foi, e ainda nos cansa um pouco, as dores de ter trabalhado, são ingredientes que podem ajudar a ter alguma forma de defesa, que no mais das vezes causam efeitos contrários, como requerer inclinações nas solas dos pés, a fim de evitar o incômodo que ali está.
Esses são os pretextos que seu corpo administra, quando aliados ao subconsciente. Essas atividades motoras vindas do pensamento maquiam os desconfortos, transformando ora em compensações por inclinações dos pés, outras por pisadas mais rápidas, algumas vezes, por pressões que insistentemente nos causam dolorosas feridas nos pés.
Certamente, estas lesões são alguns dos alertas para algum problema que estamos passando. A culpa é do Tênis!!! Pense bem, o pensamento é seu, o pé tem identidade emprestada e, por último da lista, os tênis que ficam com a pesada incumbência de devorador voraz de dedinhos e unhas.
Soluções:
Conhecer-se é o melhor caminho para evitar as temíveis lesões. Depois, receber a orientação de um profissional de Educação Física, especializado em corridas, confirma a escolha do melhor calçado. Se houver algum problema ortopédico, você resolverá o possível problema com o uso de palmilhas específicas, recomendadas pelo seu médico.
Preparo técnico contorna os deslizes do estresse. Treinamentos por longo tempo, com cargas monitoradas e periodizadas ano a ano, podem afastar, muitas vezes, as lesões mais comuns.
Evite surpresas ao testar tênis e meias. Também, você poderá evitá-las, escolhendo bem as provas que participará. Como exemplo, num dia de calor, evite os calçados apertados e as meias grossas. O tênis tem que ter a sua semelhança e ser um parceiro para muitos quilômetros de corrida.
O uso de cremes hidratantes entre os dedos dos pés podem ajudá-lo na prevenção de fricções costumeiras durante as provas em dias quentes.
Em dias chuvosos, ficam os cuidados para não utilizar meias grossas que encharcam e permitem maior fricção na pele, já umedecida e mole, que facilita a lesão.
Portanto, os aliados são três: Treinamento coerente; Tênis adequados e exercícios de fortalecimento.
Boas pisadas!
Ótimas corridas!
http://www.ativo.com/Esportes/Pages/QualaPersonalidadedosSeusPes.aspx

segunda-feira, 5 de março de 2012

A sua corrida é inteligente? Confira o gabarito

O treinador e colunista do ativo.com Miguel Sarkis elaborou uma espécie de gabarito com as respostas para seu artigo anterior. Veja como está sua corrida

Por redação / Miguel Sarkis   

Em seu mais recente artigo no portal ativo.com, publicado na quinta-feira (27/1), o treinador e colunista Miguel Sarkis propôs um teste rápido para os corredores refletirem se as corridas e treinos que praticam são inteligentes e producentes. O artigo fez grande sucesso e o ativo recebeu muitos e-mails com as respostas individuais dos esportistas.
Segundo Miguel Sarkis, a ideia para o artigo “Sua Corrida é Inteligente?” surgiu por conta de uma experiência com uma aluna, que passou do limite no treinamento propostos por ele.
“A corrida que ela deveria ter feito num determinado ritmo, foi feita num mais forte. Quando conversei com ela, percebi que havia muita vontade para correr, aliado as emoções, música, outros corredores, que, ao final, fizeram com que ela corresse muito mais rapidamente”, diz Miguel Sarkis.
O treinador e autor do livro “A Construção do Corredor” também diz que o sucesso deste seu último artigo deve-se a carência por informações por parte dos corredores, principalmente os iniciantes na modalidade.
Para atender todos os leitores e ajudá-los a descobrir se a corrida que estão praticando é inteligente, Miguel Sarkis elaborou uma espécie de gabarito para as questões levantadas por ele. Confira as respostas e descubra como anda sua corrida.
1 - Seu planejamento de treinos para o semestre e ano é realizado com base em ciência e em suas avaliações médicas e profissionais?Treina com assessoria Esportiva e Avaliações Semestrais ou anuais de um médico ...10
Não treina sob orientação de profissionais...5
Recebe orientação de amigos e curiosos...3
2 - Sua corrida é sustentada em cima de ritmos que você já conhece, ou você corre de acordo com a sua sensibilidade no dia?Ritmos pré-determinados por avaliações esportivas e ou médicas...10
Ritmos intuitivos...5
Ritmos dos outros...3
3 - Você se baseia na tabela da qualidade de vida de Miguel Sarkis para treinar em ritmo moderado, forte ou descansar naquele dia?Ritmo do dia, de acordo com várias situações se referem a tabela da qualidade de vida
Veja abaixo

4 - Tem um percurso pré-estabelecido de acordo com o seu planejamento, ou sai e se naquela manhã ou tarde for mais atrativo outro caminho, você seguirá por ele?Estabelece um percurso só...5
Estabelece alguns percursos e usa-os de acordo com o planejamento...10
Vai e corre o que der vontade no dia...3
5- Costuma alterar o percurso e ritmo ao encontrar um amigo no meio do caminho para seguir ao lado deste e suportar a velocidade e características diferentes da planejada para o seu dia?Altera o percurso, de acordo com quem encontrar no caminho...3
Nunca altera o percurso em função dos amigos...10
6 - Consegue falar ou evita falar enquanto corre, ou não há inconvenientes durante os seus treinos?Fala confortavelmente enquanto corre...10
Não consegue falar direito enquanto corre...5
7 - Sente ao final de seus treinos que haveria mais força a gastar, foi em cima da pedida ou sempre termina com sensação de que não daria nem mais um passo naquele dia?Se você termina o treinamento descansado...10
Termina o treino moderadamente cansado...5
Termina o treino extremamente cansado....3
8 - Seus treinos seguem a lógica de treinamento médio, fraco e forte, além de descansos ativos e passivos?Seus treinos semanais possuem descansos ativos e passivos...10
Seus treinos semanais não possuem descanso ativo....5
Seus treinos semanais não possuem descanso passivo....3
Você altera os treinos da semana em fracos, médios e fortes...10
Você só realiza os treinos fortes...3
Você só treina moderadamente...5
 
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10 pontos = Corrida Inteligente
5 pontos = Corrida pouco elaborada
3 pontos = Corrida sem elaboração
Se você marcou a maior parte dos oito itens, com o valor 10, então você não deve se preocupar muito com o tipo de treinamento, somente a variação necessária, de acordo com as provas que fará.
Se você se encontra, na maior parte dos itens, em aproximadamente metade dos valores apresentados, então você precisa pensar um pouco mais nos seus treinos
Se você marcou a menor nota média para os oito itens, então comece a pensar mais em seus treinamentos. Procure um médico e um professor de educação física.
 http://www.ativo.com/Esportes/Pages/Suacorridaeinteligentevejaogabarito.aspx

Faça o teste e descubra se sua corrida é inteligente

Quantas vezes você sai para correr sabendo exatamente o que irá realizar e, ainda, consegue terminar de acordo com o proposto? Teste sua corrida

 Por Miguel Sarkis 

Quantas vezes você sai para correr sabendo exatamente o que irá realizar e, ainda, termina com o propósito, sem ter se deixado levar pelo ritmo dos amigos, pelo tempo curto, pela pressa de chegar, pela sensação de bem estar, pela simples vontade de ver o ritmo de outra forma? Será que você realiza uma corrida consciente? Será que a sua corrida é uma corrida inteligente?
Vamos ver? Faça o teste abaixo e tenha a certeza quando afirmar o proposto e o realizado.
1- Seu planejamento de treinos para o semestre e ano é realizado com base em ciência e em suas avaliações médicas e profissionais?
2- Sua corrida é sustentada em cima de ritmos que você já conhece, ou você corre de acordo com a sua sensibilidade no dia?
3- Você se baseia na tabela da qualidade de vida de Miguel Sarkis para treinar em ritmo moderado, forte ou descansar naquele dia?
4- Tem um percurso pré-estabelecido de acordo com o seu planejamento, ou sai e se naquela manhã ou tarde for mais atrativo outro caminho, você seguirá por ele?
5- Costuma alterar o percurso e ritmo ao encontrar um amigo no meio do caminho para seguir ao lado deste e suportar a velocidade e características diferentes da planejada para o seu dia?
6- Consegue falar ou evita falar enquanto corre, ou não há inconvenientes durante os seus treinos?
7- Sente ao final de seus treinos que haveria mais força a gastar, foi em cima da pedida ou sempre termina com sensação de que não daria nem mais um passo naquele dia?
8- Seus treinos seguem a lógica de treinamento médio, fraco e forte, além de descansos ativos e passivos?
9- Tem vontade de conhecer mais a respeito de suas potencialidades?
10- Tenha a certeza de um plano bem estabelecido, colha as melhores sensações pós- treino e não se surpreenda após seus próximos eventos de corrida. Você pode você quer.
Para saber se você obterá os melhores resultados de treinos e provas, faça uma enquete pessoal, envie uma resposta para mim, que certamente darei uma opinião para o seu melhor desempenho, por outro caminho. Responda a cada uma das dez colocações que propus. Lembre-se que deve produzir respostas mais sinceras possíveis.
Alunos e atletas que desenvolvem treinamentos comigo, há anos, possuem atitudes e comportamentos diferenciados, por isso, minhas planilhas de treinamentos são diferenciadas e valorizam as diferenças, pelos empenhos programados.
Se houver algum deles que pensa em se esforçar ao máximo a cada treino e prova, certamente, seus treinamentos deverão poupá-lo, apesar de o mesmo não pensar assim e achar que os 100% devem ser aplicados a cada instante. Isso não é possível, nem mesmo ao melhor atleta do mundo.
Tem que haver descanso. Tenho atletas e corredores para a qualidade de vida e sinto que estes têm objetivos semelhantes, ou seja, melhorar a velocidade e a resistência, independentemente dos seus níveis de condicionamento físico. Melhor explicado: se o corredor é iniciante ou adiantado, amador ou profissional, a vontade é a mesma para correr e tirar o máximo de sua condição física e psicológica.
Esta atitude é explicada pela compra do melhor calçado esportivo, pelo pagamento, inquestionável das taxas de inscrições de provas, das viagens custosas aos vários países do mundo para simplesmente pendurar a medalha no peito, além é claro, do uso do cartão de crédito com objetivo de comprar os novos produtos para as corridas matinais.
Sem dúvida, correr é uma atividade inquestionável de prazer e tentações. Tente se programar melhor e verá que seus resultados serão sempre melhores, apesar de achar que o seu máximo já chegou ao limite. Faça valer a dúvida que ai está, no seu subconsciente, e reverta o caminho do estacionado, lento e penoso. Faça tudo para que seus treinos e provas tenham outras caras em 2011.
Bons planos.
Boas aventuras.

http://www.ativo.com/Esportes/Pages/SuaCorridaeInteligente.aspx

Plano de corrida bem feito, resultado perfeito

Para um grupo de corredores, a “corrida por acaso” já está se tornando coisa do passado. Plano de treinamento é a algo fácil e comum atualmente
 
 Por Miguel Sarkis 


Para um grupo seleto de corredores, a “corrida por acaso” já está se tornando coisa do passado. Plano de treinamento é a coisa mais fácil e comum. Você encontra em qualquer lado, seja em revistas ou em sites, mas, será que o seu momento de treinamento, pessoal e intransferível, você sabe dizer onde se encontra, neste exato momento?
Se você já sabe, é porque você está inserido neste seleto grupo dos corredores que entendem uma rotina, cada vez mais difícil no mercado de corrida do mundo. É muito fácil você ver, ouvir, ler sobre corridas de rua hoje em dia, dada a imensa quantidade de informações que existe hoje nos meios publicitários. Você lê nos murais das empresas, vê na televisão, ouve no rádio, lê em jornais e revistas dos mais diversos meios de comunicação.
Então, correr é só uma questão acidental. Agora, correr com método é uma questão de análise de comportamento e isso, ainda, não chega a todos.
Em dezembro de 2011, onde se encontra a sua periodização neste exato momento? Você está no final de uma periodização, um ciclo de treinos? A sua próxima prova estava programada, dentre as centenas que tivemos neste ano que termina? É a mais importante de todas no seu ano, é somente mais uma das importantes ou trata-se de mais uma medalhinha para colocar no seu já imenso ou iniciando quadro de medalhas?
Suas corridas intermediárias, antes da mais importante, foram escolhidas a dedo, ou os olhos viram e acharam que valia apena? A escolha do mês de dezembro remonta às muitas gerações de corredores que acompanhei, sendo que, muitas vezes, elas são formadas pela coragem e a determinação em correr cada vez mais, correr cada vez mais rápido e, por que não, até mesmo para “pilhar as medalhas conquistadas”.
A fase da periodização mais aconselhável no momento, dada as circunstâncias prováveis de participação em provas, é a de TRANSIÇÃO. Neste período, o corredor deve mudar o foco de seus treinos, buscando treinar muito pouco, fazer outras práticas de esportes, diferente da corrida, dando chance ao sistema neuro-motor de se recompor e, assim, permitir nova fase de treinamento, que durará o ano de 2012 inteiro, sempre com mais e mais provas de corrida.
Se a sua prova principal é agora, entre dezembro e janeiro, então, segure um pouco mais seus treinos e faça valer a pena ter se dedicado. Se você não tem mais provas ditas as mais importantes, então está na hora de iniciar o período de BASE.
A Transição: Momento de desacelerar e acostumar-se com a idéia de correr menos e mais leve, circunstância necessária para os corredores inteligentes.
Corrida leve e em menos vezes na semana.
Natação como forma de recompensar o corpo que correu muito.
Bicicleta para mexer outras formas do seu movimento corporal e permitir maior oxigenação ao seu metabolismo.
Andar, simplesmente andar, como forma de sentir e trabalhar, por outro ângulo e maneira, a musculatura que tantas vezes feriu com muitos treinos.
Descansar; método fácil para se recompor.
TRANSIÇÃOUm breve descanso que pode durar mais dias aos iniciantes e menos aos mais adiantados, pode chegar aos 15 dias, outros, 20, encaixe este tempo, necessário, a sua rotina de viagem de férias e pronto, tudo resolvido com profissionalismo.
Depois deste tempo, vem a segunda fase mais importante do ano; o treinamento de BASE. Treine mais tempo, menos veloz, mais exercícios com pouca carga, mais montanhas e morros para que acostume seu corpo novamente aos exercícios intensos.
Desta forma, você verá que as corridas escolhidas serão as especiais, escolhidas para que seus resultados sejam os melhores do ano.
Dando forma à Base de treino - Um exemplo fácil e rápido de demonstrar o que vem a ser a base é: esqueça treinamentos que se iniciam em janeiro e não terminam, simplesmente, porque tem mais uma prova de corrida que você precisa fazer. Faça o raciocínio interagir com sua mente e corpo, dando forma organizada ao seu treinamento.
Quilometragens possíveis - Treine quilômetros que, seguramente, não te deixam muito cansado, porém, você sente que seu organismo trabalhou por longo tempo.
Uma base pode ser sustentada por quilometragem que variam entre 10 km e 20 km, outros atletas, mais evoluídos, podem chegar às marcas de 30 km por dia. Saliento que estas distâncias maiores serão elementos de planilhas de corredores com mais de 10 anos de treinos e que tenham esgotado todas as possibilidades de correr mais rápido em provas menores e, desta forma, podem buscar as provas mais longas, tais como meias maratonas, maratonas e ultramaratonas.
Sempre com os pés no chão, uma base se inicia pelo menos 4 meses de distância da sua prova principal e deve terminar, novamente, com o período de transição.
Na semana seguinte, falarei um pouco mais da base de treinos e do período de polimento que pode ajustar às velocidades e resistências, para que seu resultado seja impecavelmente melhor. Enquanto isso, mãos a obra; faça seus treinos de ajustes e logo, logo ajustaremos os novos ingredientes.

http://www.ativo.com/Esportes/Pages/Planodecorridabemfeito.aspx

Recomendações para continuar a ser um ótimo corredor em 2012

Miguel Sarkis completa sua orientação para treinamentos com uma revisão geral, ou tudo que você deve notar e mudar, em seu corpo e mente
Por Miguel Sarkis   

Recomendações para continuar a ser um ótimo corredor em 2012
Miguel Sarkis completa sua orientação para treinamentos com uma revisão geral, ou tudo que você deve notar e mudar, em seu corpo e mente.
Verificar, em que local do solado, seus tênis mais gastaram:
Compare com o que seria razoável: por exemplo; se um calçado gasta os dois pares, de forma regular, ou seja, equilibrada e na mesma quantidade em um e no outro, então eles estão mostrando que seus pés atingem e esmagam o chão, de forma adequada. Caso contrário, um marca mais que o outro, então pode haver erro na pisada ou, como em muitos casos, uma perna seria menor que a outra.
Verificar se sua gordura visível esta maior e se suas roupas aumentaram de tamanho:
Neste caso, verifique sua dieta, junto a um nutricionista e reveja seus hábitos alimentares, além de se propor treinamentos mais lentos, para que seu organismo se habitue a gastar mais gordura do que as reservas de glicogênio.
Verificar quantas vezes você esteve machucado e se há uma relação com os seguintes itens:
Este é um trabalho que requer anotações constantes, até mesmo para que haja uma constatação adequada e certeira para uma possível reformulação de treinamentos, e uma avaliação clínica mais adequada.
Sistema nervoso:
Você permaneceu mais tempo agitado e irritado ou esteve mais controlado, durante o último ano? Se estiver muito irritado, isto pode ser causado por fadiga gerada pelo excesso de treinamento ou pela soma de treinamento e trabalho diário. Em alguns casos, pode ser que haja também, acúmulo de solicitações diárias de outras naturezas.
Excesso de treino:
Acima do volume e ou intensidade que deveria propor, o corpo fica muito cansado. Assim, você não se recupera após uma ou duas noites de descanso, então; deverá diminuir ou tornar menos intensos, até que se possam trabalhar novamente as cargas propostas.
Excesso de trabalho:
Neste caso, algumas soluções são possíveis: ou você muda de trabalho e escolhe algum que satisfaça a sua necessidade, ou você tenta convencer seus superiores, de que é necessária alguma reformulação em sua jornada diária.
Excesso de provas:
Este é um caso recorrente e que muitas pessoas, no mundo inteiro tem se submetido. Vale a pena reavaliar a sua participação, valendo-se de provas que se encaixem em sua periodização de treino, conforme os três últimos artigos escritos por mim, nas semanas passadas.
Falta de alimento:
Muitas pessoas acreditam no valor volumétrico dos alimentos e não no seu valor qualitativo. Então, antes de se submeter à autocrítica, vale a pena passar pela avaliação de um medico Endocrinologista e ou por um nutricionista.
Falta de descanso:
O descanso deve ser proporcional a atividade física e intelectual que você se submete diariamente. Então, não adianta acreditar que bastam seis ou sete horas de sono para que todo o desgaste físico e emocional gerado seja reposto.
Boas revisões e retomada de treinamento
Miguel Sarkis

http://www.ativo.com/Esportes/Pages/Recomendaçõesparacontinuaraserumótimocorredor.aspx

Descanso x Corridas


A importância em entender a relação do descanso com as exigências da prática de atividade física
 
      Por Miguel Sarkis  falecom@miguelsarkis.com.br 

Ele sempre se manifesta, sorrateiro e silencioso. Vem observando os pontos fracos dos corredores, e logo que estabelece os limites, ultrapassa as barreiras do “achômetro” desses atletas, que não acreditavam precisar dele. Instalou-se para nunca mais sair, ou melhor, quase não sair mais.
É assim que ficamos cientes da história: Descanso X Corrida.
Cansaço
Um assunto já comentado anteriormente, e que escolhi para replicar em forma de assunto verídico, que vejo acontecendo a cada dia, a cada minuto e a cada hora. O cansaço -  aquele que estamos acostumados a sentir - seja na hora em que acordamos, quando olhamos incrédulos para o relógio e não acreditamos.
Mesmo! Puxa vida, e já é hora de me levantar?
Não! Há algum engano?
Olho para o meu cão e ele, simplesmente, lamenta-se e vira para o outro lado, como quem diz; agora não meu dono.
Mas, o nosso já reconhecido compromisso que nos leva para onde a sociedade desejar, e que nos atropela feito um trem bala, sem deixar reação possível ao nosso corpo. A nossa mente? Nem reage a tal atropelamento inevitável.
É assim, todos os dias, para muitos corredores, que deveriam descansar um pouco mais: talvez uma hora a mais de sono. Duas horas, mas, não seriam muito mais que isso. Mas, levantamos como fortes cidadãos de uma sociedade que nos cobra todos os instantes. O corpo e a mente de um trabalhador imbatível.
Sinceramente?
Não, você é um ser humano como muitos outros; deseja, precisa e não tem força para tal providência.
No mais, podemos enumerar algumas formas de cansaço, e que não damos bola. Como o cansaço daquele treinamento que você realizou logo pela manhã, saiu inteiro e se sentindo o máximo. Foi para a escola ou trabalho e depois de algumas horas, sentiu que suas forças se foram, como que para o ralo, num efeito gigante, como a bola de neve que despenca montanha abaixo e torna-se cada vez maior. Pois é meu caro corredor, o cansaço que sentistes é o mais honesto dos cansaços, afinal, você correu muito e intenso, e não tem melhor forma de se restabelecer da atividade, senão com uma bela e suficiente noite de sono. Mas há aqueles que necessitam de maior tempo para o descanso, como aqueles minutos preciosos da “sesta”, que em muitos países da Europa se tornou comum. Alguns restaurantes em São Paulo, e em algumas capitais, tem aderido ao hábito, disponibilizando local apropriado para descansar, destinada aos clientes, depois do almoço.
Perdendo horas
Há outra forma, sorrateira de cansaço físico, como a que obtemos, sem saber, pelo acúmulo de faltas de horas, que não percebemos a cada dia, e que ficaram pelo caminho. As noites mal dormidas, as horas de trabalho que lhe roubaram preciosos minutos de descanso, não permitiram o restabelecimento corporal, emocional, nervoso e o mais importante para quem corre - a resposta ao exercício físico realizado, que ausente, o treino não terá muito aonde ir. Não se produz uma história com inicio, meio e fim, feliz, sem um elenco tão importante como o sono, o descanso e o ócio.
Na linha fatal do estresse, ficamos então assustados com o acúmulo de todos os tipos de cansaço e a falta de recuperação aos esforços repetidos de corrida, que nos conduzem ao estresse maior e que conhecemos como Over Training.
Quando o seu estresse alcançar o seu treinamento, nada mais interessará, senão, em repensar e dar chances para o descanso, que enfim, grita mais alto e mais firme, dando sinais de que ele pode ultrapassar a sua corrida, sendo muito bem representado pelo seu estresse.
Atente-se para suas sensações físicas e emocionais, pois, no mais das vezes, fala pelo sentimento, simplesmente.

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