domingo, 11 de dezembro de 2011

O corpo do esportista 3: consumo máximo de oxigênio

Ele depende da capacidade que o organismo tem de captar, transportar e usar o oxigênio durante a atividade física




O corpo do esportista 3: consumo máximo de oxigênio


O consumo máximo é determinado pela capacidade de o organismo captar, transportar e usar o oxigênio durante a atividade física, por isso é um parâmetro que indica a capacidade aeróbica de trabalho e reflete de forma global o sistema de transporte de oxigênio da atmosfera até a sua utilização no
músculo. É um indicador fiel que indica a capacidade e eficiência aeróbia de uma pessoa. Quanto maior o consumo de oxigênio, maior o nível de condicionamento físico cardiovascular.

Veja como ele funciona aqui!

O corpo do esportista: sistema respiratório ( parte 2)


Ele é o responsável pelas trocas gasosas. Com uma maior taxa de oxigênio, há o aumento da frequencia respiratória





O corpo de esportista 2: sistema repiratório

Sua missão é a troca gasosa: encarrega-se da obtenção do oxigênio (O2) do ambiente, que vai ser usado para produzir energia, e é responsável pela eliminação do dióxido de carbono (CO2). A atividade física demanda mais oxigênio, aumenta a frequencia respiratória e movimenta os músculos respiratórios.

Saiba todos os detalhes sobre o sistema respiratório e como ele pode ajudá-lo a ganhar rendimento. Clique aqui!

Treino em circuito poupa tempo e rende o dobro

O método trabalha músculos e o sistema cardiovascular em 30 minutos


Falta de tempo para se exercitar é uma desculpa comum. E que cola, principalmente se você nunca teve o hábito de praticar um esporte ou frequentar a academia. Se você faz o tipo, precisa experimentar o treino do tipo circuito. Trata-se de uma mistura entre aparelhos de musculação e exercícios aeróbicos.

O número de aparelhos (aqui chamados de estações) utilizados varia de acordo com a combinação usada pelo professor e com os seus objetivos de treino. A coincidência, no entanto, vai agradar: basta menos de um minuto em cada estação para alcançar resultados.

"Step, cama elástica, halteres, corda, saco de boxe, caneleira, colchonete, bastão, power rubber e fitbal estão entre as opções possíveis em um circuito", afirma a professora Regina Bento Oliveira, da academia Contours, em São Paulo. O treino completo não passa de 30 minutos, mas os benefícios estendem-se por muito mais. 
  • Bom para poupar tempo - Getty Images
  • Combina exercícios aeróbicos e neuromusculares - Getty Images
  • Treino mesmo em condições climáticas desfavoráveis - Getty Images
  • Sem espera para usar um aparelho - Getty Images
  • Traz resultados em curto prazo - Getty Images
  • É altamente motivador - Getty Images
  • Dificulta a monotonia - Getty Images
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Bom para poupar tempo - Getty Images
Bom para poupar tempo

O treinamento em circuito é ideal para quem não tem muito tempo. "O circuit training é uma forma de treinamento que possibilita um gasto alto de calorias em um curto espaço de tempo. Isso acontece porque a intensidade dos exercícios é alta, não há intervalo para descanso", afirma Stanley Isaias, personal trainer da academia Vip Training, em Brasília.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Cuide dos olhos no verão


O sol já está dando o ar da graça. Por isso você precisa, antes de tudo, tomar cuidado redobrado com os olhos



Redobre o cuidado com os seus olhos durante a estação mais quente do ano


Tomar banho de sol, mar ou piscina, jogar vôlei de praia ou futebol de areia. Essas são situações corriqueiras durante o verão. Mas o que muitos não sabem é que a estação do ano exige um cuidado redobrado com os olhos. Não à toa. As doenças oculares aumentam consideravelmente no calor. "Em anos em que ocorre um surto de conjuntivite – doença mais comum no calor –, os consultórios ficam cheios", revela à SPORT LIFE Mário Motta, presidente da Sociedade Brasileira de Oftalmologia.
Os problemas não param por aí. As irritações químicas, que fazem com que os olhos fiquem vermelhos, e o excesso de sol também são comuns nesse período. "O uso de piscinas públicas e banhos de mar aumentam as ocorrências", salienta o médico. Para evitar problemas, o melhor a fazer é cuidar da higiene. "A maior vilã das doenças oculares no verão é a falta de higiene, pois as pessoas acabam tendo acesso a águas contaminadas, a toalhas com vírus e bactérias, fazendo com que as doenças se propaguem", alerta Motta. Por isso, lave as mãos sempre que possível. O uso de óculos de sol também é extremamente importante. Eles protegem contra os raios ultravioleta, responsáveis pela vermelhidão, a curto prazo, e, com o passar dos anos, por doenças como a catarata. "Nem todos os óculos protegem contra os raios. Só devemos usar aqueles que são certificados pelo Inmetro", lembra.
Motta comenta, ainda, que os atletas devem utilizar óculos de sol com lentes resistentes a impactos, pois, caso ocorra alguma complicação na hora do jogo, a lente não quebrará.

O corpo do esportista 1

Saúde

Saiba tudo sobre o sistema cardiovascular, o qual aumenta o rendimento do esportista
 
O corpo do esportista 1
O sistema cardiovascular é composto pelo coração e uma árvore vascular ramificada por todo o corpo, por meio da qual o sangue se encarrega de transportar oxigênio e nutrientes e recolher resíduos metabólicos. É um sistema que responde ao exercício físico cardiovascular, gerando adaptações que, além de aumentarem o rendimento, melhoram a saúde e a qualidade de vida do esportista.
Saiba tudo sobre o sistema cardiovascular neste esquema.

http://www.sportlife.com.br/index.asp?codc=1709

Princípios de treino para os 10 k


Dicas fundamentais para melhorar as suas marcas na prova que virou a paixão nacional

As provas de 10 k são perfeitas para que você coloque à prova o seu esforço nos treinos. Melhorar nos 10 k pode ser, assim, um desafio tão bacana quanto correr os 21 k.
Quilometragem recomendada. Procure correr entre 30 k e 40 k semanais se você faz os 10 k entre 50 min e 1 hora. Se quiser baixar dos 40 min, corra de 50 k a 60 k por semana.
Frequência. Para os 30-40 k, bastam três sessões semanais, mas se quer fazer a diferença, corra pelo menos quatro vezes por semana.
Séries. Mescle séries curtas (200-600 m) com séries longas (800 m a 2 000 m). Numa semana, você pode fazer dois circuitos de 5 repetições de 1 000 m e, na seguinte, três circuitos de 8 repetições de 200 m. Recupere no trote ou mesmo caminhando. Aqueça bem antes de começar e repita o mesmo no final, para desaquecer.
Rodagens. São o treino-base da sua endurance. Você deve cumprir sempre de duas a três com duração entre 45 min e 90 min. Nas rodagens mais longas, você deve manter um ritmo progressivo, acabando  em um ritmo forte e, nas mais curtas, corra em um ritmo confortável.

Prepare-se para a temporada de corrida

Abaixo, você encontra alguns mandamentos básicos que o ajudarão a se preparar sem ficar morto

1. Não corra mais nem mais rápido do que deve. Em outras palavras, procure otimizar seu treino para que fique o menos cansado possível. Se disserem a você que você pode correr a meia em 1h40 depois de seguir uma planilha de 50 k semanal ou depois de fazer outra de 130 k, qual escolheria? Atenção a essas promessas mirabolantes! Nem que você queira baixar o tempo da maratona para menos de 3h30 você deve correr mais de cinco dias por semana nem passar de 1h30 correndo no dia em que fizer o longão.

2. Evite lesões – Para que você não caia no truque das lesões, siga uma regra simples: mantenha o volume de treino em quilômetros ao menos por três semanas antes de aumentá-lo. Assim, o seu corpo terá tempo de assimilar o treino naturalmente e estruturas como tendões e articulações terão tempo suficiente para ficarem fortalecidas. Aumente a distância acrescentando um dia a mais de corrida com a mesma distância que a anterior, sem que isso ultrapasse 8 k ou 10 k.
3. Siga um programa de treinamento – Ele deve ser progressivo. A planilha ideal dura 20, 24 semanas ou mais e vai desde a formação de uma base sólida à melhora da resistência, passando pelo aumento de potência, velocidade etc. Assim, ela deverá ter longões, treinos regenerativos, séries, subidas etc. Acredite, poucos corredores seguem uma planilha a longo prazo, bem elaborada, com um objetivo final concreto.
4. Acelere sua passada – Analisando as corridas dos melhores atletas olímpicos de 5 000 m à maratona, observou-se que a constância e a regularidade na forma de correr eram as chaves do sucesso desses corredores. O ritmo da passada girava sempre em torno de 180 por minuto (cada vez que se apoia um pé). Conte, regularmente, quantas vezes o seu pé apoia em 6 s e observe que estejam em torno de 18.
5. Corra suave – Entre 75% e 80% da distância que você fizer por semana deve ser em ritmo suave, o que permitirá a você solidificar a sua base aeróbia. Você reforçará os músculos-chave da corrida, além de ligamentos e articulações. Corrida suave significa correr entre 55 e 75 s mais lento por quilômetro que o seu melhor tempo nos 5 k. Se faz uma prova de 5 k em 20 min, significa que o seu ritmo foi de 4 min/km, portanto, rodará suave correndo entre 4´55 e 6´15/km
6. Longões – Uma vez por semana, faça uma saída mais longa,  que gire entre 25% e 40% do volume, em quilômetros, que você corre semanalmente. Se está fazendo 30 k por semana, faça um longão de não mais que 12 k. A porcentagem diminui à medida que for fazendo mais quilômetros, até ficar entre 25%-30%.
7. Buscando o limiar  - Corra 12% da distância semanal no ritmo do limiar anaeróbio, ou seja, a aproximadamente 85% da FC máx. Correndo nesse ritmo, você melhorará a sua economia de corrida e a capacidade de o corpo reciclar o lactato que é gerado em altas intensidades. Outra referência da velocidade: ela deve ser entre 15 s e 25 s mais lenta que seu melhor ritmo de prova de 5 k.
8. Em ritmo de intervalado – Cerca de 8% da sua quilometragem semanal devem ser feitos em ritmo de intervalado, por meio de séries. Assim, você elevará o seu consumo máximo de oxigênio. Isso significa o seu ritmo de prova + 6 s a 12 s a mais por quilômetro.
9. Um pouco de intensidade – Cerca de 2% da distância semanal devem ser feitos em uma velocidade elevada. Esse ritmo permite melhorar a potência, a velocidade, a frequência de passada e, acostumando-se a ele, permitirá que você corra relaxado em velocidades altas. Esse trabalho deve ser feito em retas, logo depois dos longões, ou em séries de 200 m. Você tem de correr de 40 s a 80 s mais rápido que o seu ritmo de prova de 5 k. Se a sua cadência for de 4 min/km, terá de correr entre 3’20 e 2’40, o que significa fazer repetições de 200 m entre 40 s e 32 s.

Tire partido da esteira

Frio, chuva, preguiça. Quem nunca acordou com vontade de ir para a academia e não de correr no parque? Abaixo, alguns truques para aproveitar o equipamento ao máximo
Moderação é a palavra-chave

Siga as dicas abaixo e você certamente aproveitará mais o seu tempo quando correr na esteira.

Para começar – Regule a inclinação para 1 grau. Essa a maneira de compensar a falta resistência aerodinâmica que ocorre quando você tem de “empurrar” o ar à sua frente. Comece sempre mais lento, mais ainda se não está acostumado a correr na esteira.

A zona boa – Você tem de correr área da esteira em que as barras laterais começam a dirigir-se para o chão. Se você levar os pés muito para frente, eles poderão se chocar com a proteção de plástico. Mantenha postura, mas não olhe para os seus pés. Se a esteira não tiver barras, corra na parte central do equipamento.

Espelho, espelho meu – Um espelho é uma boa pedida para analisar a sua forma de correr e corrigir a técnica. Fixe-se nestes pontos:
a)  Corra mantendo reta a postura, com os ombros para trás e a cabeça erguida. Não leve o corpo para frente. Esse é um erro muito comum.
b) Mantenha os cotovelos flexionados a 90 graus o tempo todo, as mãos semifechadas e relaxadas.
c) O contato do pé deve ser com a zona entre o calcanhar e a zona média externa do pé e, em seguida, o pé deve ser inclinado para dentro (pronada), amortecendo o impacto da passada.