terça-feira, 18 de março de 2014

10 LEIS SOBRE LESÕES NA CORRIDA – PARTE 2

 A lesão indica uma pane ou colapso do sistema


Running-Injuries


Bom, vamos continuar o papo que começamos na semana passada e falar hoje de mais duas leis – na minha opinião, as mais importantes.
Como falamos no post anterior, conhecer essas leis é essencial para a otimização dos treinos e, consequentemente, para o desempenho na corrida. Daí a importância em entendermos as duas leis que abordaremos hoje.
Lei 3 – A lesão indica uma pane ou colapso do sistema
Essa lei tem uma relação direta com a primeira (leia post anterior): se a lesão aconteceu, resta saber qual foi a causa ou o motivo que levou à lesão. Na maioria das situações, a lesão ocorre porque o atleta ultrapassa o seu limite (breakdown point).
A quebra desse limiar pode acontecer por uma série de fatores. Os principais aspectos apontados e que devem ser observados com maior atenção nos atletas que frequentemente apresentam lesões na corrida são os métodos de treino, as superfícies de treino e os calçados de treino.
Nesse sentido, podemos dizer que o melhor terreno de treino é aquele com superfície menos rígida, como a grama, por exemplo. Outro ponto: existem estudos que apontam que indivíduos que adquirem os tênis mais caros têm maior propensão à lesão (Mart, Valder, et al. 1988), demonstrando que nem sempre os mais caros são os melhores. Última constatação: quanto maior o volume de treino, maior a intensidade do treino e maior a frequência do treino, maiores são as chances do surgimento de uma lesão.
Diversos outros fatores podem estar relacionados ao acomentimento de lesões – como, por exemplo, lesões anteriores e pouca experiência na corrida. E cabe ao atleta, junto com o seu treinador ou médico especialista, identificar possíveis fatores que podem prejudicar o desempenho e agravar ou ocasionar uma lesão.
Lei 4 – A maioria das lesões é “curável”
Aposto como muita gente agora respirou fundo. Sim, é verdade: na maioria das vezes, existe esperança e solução.
Na verdade, somente em raros casos uma intervenção cirúrgica ou o abandono da prática da corrida são necessários. Certamente, em casos de pessoas com processos degenerativos, alterações biomecânicas importantes ou com cirurgias prévias em estruturas do joelho ou quadril, essa lei perde um pouco da sua força. Estudos demonstraram que ¾ dos atletas com lesão decorrente de corrida retornaram aos treinos em até 8 semanas, simplesmente com repouso e orientação de exercícios específicos.
Duas recomendações a serem feitas, sabendo dessa lei: ao se tratar de uma lesão que não apresenta cura após um longo período, considere e questione os profissionais que estão tratando do seu caso; evite se tratar com médicos que não são entendidos ou simpáticos à corrida.
Bem, na semana que vem continuamos falando sobre as lesões na corrida.
Em suas marcas… Bons treinos e boa corrida!


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