domingo, 10 de julho de 2011

Instinto do Técnico

Instinto do Técnico
Algumas vezes, o técnico ao passar orientações aos seus atletas, pode parecer fazer o papel de agente repressor, dando aquela característica de que nada pode e tudo faz mal.
Ao estar em contato permanente com vários corredores, podemos observar como as respostas ao treinamento são variadas, como temos inúmeros fatores interagindo de forma a melhorar e / ou piorar o desempenho daquela sessão ou fase do treinamento.
É papel do técnico saber avaliar, ter bom senso em dialogar, e nunca ser o tal dono da verdade. Estudar comportamentos e respostas, ter a melhor forma de convencimento com boa argumentação, poder mostrar o porque de cada treino, faz a diferença na confiança que os atletas passam a depositar em seu conselheiro''.
Como técnicos vivem de resultados, estamos constantemente sendo avaliados, por todos aqueles que nos apreciam e por aqueles que nos querem derrubar. Saber lidar com essa incerteza, administrando situações variadas, gera no técnico a sua formação de grande líder, onde a sensibilidade em poder enxergar mais longe e perceber o 'timer' do melhor momento para cada resposta, distingue o vôo que cada um pode dar.
Digo isso porque trabalhar no papel de formador de opinião, de incentivador, de estrategista, gera inúmeras responsabilidades que muitas vezes um corredor não percebe.
Por isso, acredito que o papel de cada corredor, independente de seus objetivos, é sempre nutrir uma boa relação de diálogo, de honestidade, de cumplicidade e comprometimento.
Com tudo isso acontecendo na prática, e cada um explorando seus dons, onde o técnico deve planejar e estruturar o treinamento e o atleta saber treinar e ressaltar suas respostas e sensações, qualquer resultado se torna bem mais acessível na projeção do sucesso de cada um.

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